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Campanha “Toda Mulher é uma potência” selecionará histórias de mulheres enviadas pelas redes sociais para serem homenageadas  

Quem não conhece uma ou várias mulheres que se destacaram na pandemia, seja em suas profissões ou no seu dia a dia, driblando o tempo e acumulando funções com home office, cuidado dos filhos, de outros familiares, da residência, e, muitas vezes, também da sua comunidade. Com a pandemia do novo coronavírus, os desafios de ser mulher se tornaram ainda maiores. Mesmo em condições adversas, inúmeras mulheres se destacam e fazem a diferença na vida de muitas pessoas durante a pandemia – no trabalho, no bairro, numa live, nas redes sociais ou dentro de suas casas. Em busca destas histórias, a Fundação Lemann lançou a campanha Toda Mulher é uma potência, que pretende dar visibilidade às mulheres e gerar inspiração, neste mês em que elas são as homenageadas.

Para participar, qualquer pessoa pode indicar o nome e a história de uma mulher que tenha sido importante neste período por meio de um formulário disponível nas redes sociais da Fundação Lemann. O questionário estará disponível entre 22 de fevereiro e 03 de março. As histórias serão recebidas e analisadas pelo Comitê de Gênero da Fundação Lemann, que selecionará as mais inspiradoras e motivadoras.

As narrativas serão conhecidas a partir de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quando será divulgado um vídeo-poema inédito da escritora e narradora Ryane Leão, que é autora de dois livros e publica seus textos também no perfil Onde Jazz Meu Coração. A partir daí, as mulheres selecionadas serão homenageadas nas redes sociais da Fundação Lemann ao longo do mês de março.

Toda mulher é uma potência

Na pandemia, 50% das mulheres passaram a cuidar de alguém próximo; 41% das que conseguiram manter seus empregos afirmaram trabalhar mais na quarentena; e 40% afirmaram que a pandemia e a situação de isolamento colocaram o sustento da casa e da família em risco.

As mulheres negras foram ainda mais afetadas neste período. 58% das mulheres desempregadas são negras e 61% das que estão na economia solidária também se declaram negras. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Gênero e Número e SOF Sempreviva Organização Feminista .

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