A aposta em novos formatos de embalagens, ajudou o grupo italiano a ocupar o 3º lugar no ranking de empresas do setor de chocolate e a incluir o Brasil entre os seus 10 maiores mercados
Qualidade. Essa é a palavra que vem orientando a Ferrero — a companhia italiana especializada em mercearia fina e dona de marcas icônicas como Ferrero Rocher, Nutella, Kinder e Tic Tac — a avançar em território nacional, apesar da crise econômica e da alta inflacionária vivida pelo país. O grande trunfo da empresa para alcançar o crescimento de 30% em faturamento no país no último ano foi a criação de alternativas, sem abrir mão de seu tradicional sabor, o uso de matérias-primas de excelência e o alto padrão de qualidade.
A estratégia não poderia ser melhor. Além do crescimento já verificado em 2022 — ano em que a Ferrero do Brasil celebra o 25º aniversário da instalação da primeira fábrica em solo nacional, mais precisamente em Poços de Caldas (MG) –, a empresa ainda tem outros motivos para comemorar. Nos últimos quatro anos, o grupo também viu sua receita crescer em dois dígitos, ajudando a multinacional a posicionar o Brasil entre os seus 10 maiores mercados, outra grande vitória para uma companhia que está atualmente presente em 36 países do mundo.
“A Ferrero aposta que o Brasil é um dos países-chave para o seu negócio e vem mantendo os planos de investimentos no país. Por isso, diante de cenário vivenciado pelos consumidores brasileiros, a tática da Ferrero tem sido a adaptação”, explica o CEO da Ferrero para a América do Sul, Max de Simone. “Entendemos a limitação do bolso do consumidor e criamos alternativas e formatos diferenciados, mantendo o padrão de qualidade, essência da marca”, relata.
Foi assim que a Ferrero lançou uma das versões dos seus mais icônicos produtos: o Ferrero Rocher em embalagem de quatro unidades.
”Antes do tamanho com 4 unidades, o T4, como chamamos, nosso menor formato era a caixa com oito bombons da tradicional receita que leva uma avelã inteira no meio. A caixinha, embora menor, continua sendo uma opção presenteável e ao comprá-lo, consciente de que sim, há menos bombons, o consumidor sabe que está comprando a mesma qualidade que encontraria em qualquer tamanho de embalagem: a mesma avelã inteira, o mesmo sabor de chocolate e o mesmo frescor que encontrará em qualquer dos nossos produtos, seja no Brasil ou fora daqui”, conta o Diretor de Vendas da Ferrero do Brasil, Renato Zanoni, ao reforçar o empenho do grupo pela qualidade em escala mundial.
O resultado? De acordo com dados da Nielsen de maio deste ano, a Ferrero passou a ocupar o 3º lugar no ranking de empresas do setor, crescendo acima do percentual registrado pelo mercado brasileiro.
No setor de chocolates, a qualidade é um diferencial que permite uma estratégia distinta de outras empresas. Segundo os executivos da Ferrero, embora o brasileiro venha tentando driblar o cenário de incertezas e retração econômica ajustando o comportamento de compra de maneira particular, a Ferrero também foi a marca que mais cresceu entre 2020 e 2021, tanto em volume quanto em valor, segundo dados do relatório Kantar do final de 2021. No mesmo período, a Ferrero cresceu quase que 50% na capacidade de penetração nos lares brasileiros.
“Creditamos isso ao nosso modelo de negócio, que gera valor tanto para fornecedores quanto para consumidores, e aos investimentos feitos no desenvolvimento de marca, sempre focado em qualidade, claro. O conceito do Value for Money, outra crença global da Ferrero, também nos fez disparar”, detalha de Simone. “Entendemos que atuamos em um segmento que pode sofrer pressões de toda ordem, mas ainda assim, acreditamos que a indulgência sempre vai ter um lugar na vida das pessoas. Ao se permitir comprar um produto, todo consumidor quer a garantia de que esse investimento valeu a pena. Então, nossa aposta é simples: chocolate bom faz um bom negócio”, completa Renato Zanoni.