A marca de moda infantil premium protagoniza um novo cenário de influência com menina digital nas redes sociais.
O avatar é resultado de um ano de pesquisas e foi criado por estudantes da UFSC em conjunto com o Grupo Marlan.
Quase 80% das crianças e adolescentes de 9 a 17 que são usuários de internet acessam as redes sociais, segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2021. Para oferecer um ambiente seguro aos pais e se conectar com as crianças nas redes sociais, a marca premium de roupas infantis feminina Milli&Nina acaba de ganhar um avatar: a Nina, que agora domina as mídias sociais da marca e, utilizando as peças das coleções, já interage com as crianças por meio de enquetes, vídeos, challenges e dancinhas.
Desenvolvida pelo Estúdio Solo, a menina digital é resultado de um ano de estudos e foi idealizada por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de Blumenau (SC). É uma iniciativa do programa “Moda Amanhã” proposta pela Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC).
“A ideia do nosso avatar surgiu a partir do desafio de diferenciar a marca premium Milli&Nina de outras marcas do Grupo Marlan. “Assim nasceu a Nina, uma menina que mistura traços clássicos, com algo urbano e confortável. Uma mini fashionista cheia de personalidade. A proposta apresentada pelas alunas do curso de engenharia têxtil logo foi aceita pelo seu ineditismo e por comunicar as características que imaginamos para a marca: uma influencer com o propósito de apresentar as novidades da moda e de ser a amiga das meninas, simpática, aberta e confiável”, comenta a gerente de marketing do Grupo Marlan, Tálita Forlin.
Para o coordenador do “Moda Amanhã”, Rodrigo Zen, o avatar além de ser uma tendência e de acompanhar os jovens nas redes, também personifica o lado saudável do consumo. “Sabemos que a internet não é sempre um ambiente seguro para as crianças e que os pais precisam ficar atentos aos conteúdos absorvidos pelos filhos, já que eles, cada vez mais, estão ligados a plataformas de desenhos, tutoriais, jogos digitais, entre outros. Logo, criar um ambiente seguro e saudável de comunicação e estimular as crianças a saírem também desse ambiente com brincadeiras offline é fundamental. O avatar também tem o propósito de transmitir esses valores”, detalha Zen.
Da universidade para o mercado
Resultado de um ano de estudos feitos por alunas do curso de engenharia têxtil da UFSC, o desafio foi amplamente aceito pelas estudantes que puderam vivenciar na prática as reais necessidades de uma empresa do setor. “Essa foi uma oportunidade ótima de aproximação com o mercado de trabalho. O Grupo Marlan era uma das 19 empresas do ramo têxtil e de confecções que precisava solucionar um desafio de mercado. Neste caso, era a diferenciação de duas marcas, uma premium e outra padrão de mercado. Chegar ao avatar foi muito interessante, pois é uma ferramenta de marketing para diferenciar o valor agregado, tanto ao consumidor quanto ao lojista”, explica a professora do curso de engenharia têxtil da UFSC que orientou o trabalho, Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar.
A aluna Gabriela Lavrati conta que antes de chegar ao avatar as estudantes identificaram como as crianças são conectadas ao digital e que esta seria uma oportunidade para a empresa, já que o objetivo é se aproximar dos consumidores. “Depois de muitas pesquisas nós escolhemos um avatar pelo fato de eles serem uma personificação de tudo que uma marca representa e deseja transmitir e criar uma ponte com o público no qual se deseja conectar. Além disso, os avatares transmitem a identidade da marca de forma leve, criativa e lúdica”, finaliza Lavrati.