Empresa divulga seu Resumo Ambiental, Social e de Governança (ESG) 2022, com as ações que norteiam a jornada de transformação da companhia há mais de 15 anos.
A América Latina se destaca como a primeira região da empresa a produzir alimentos sem consumir uma gota de água de aquíferos locais em quatro fábricas, sendo uma delas, no Brasil – em Itu (SP).
A PepsiCo, Inc. (NASDAQ: PEP) acaba de divulgar o progresso de sua estratégia ESG, nomeada como PepsiCo Positive (pep+), agenda de transformação que coloca as pessoas e o planeta no centro de seus negócios. Entre os destaques, está a operação de quatro fábricas de alimentos com consumo zero de água na América Latina: sendo duas no México, uma no Brasil (Itu/SP) e uma na Colômbia. Juntas, essas localidades acumularam 550 dias sem consumir água dos aquíferos locais em 2022.
“A América Latina é fundamental para os objetivos globais de ESG da PepsiCo. Nossa agenda pep+ nos permite entregar crescimento respeitando os limites ambientais. As ações que implementamos em 2022 são mais um passo na rota que traçamos. Com o apoio dos nossos times e parceiros, temos contribuído para elevar o padrão da indústria criando valor para as pessoas e para o planeta”, disse Paula Santilli, CEO da PepsiCo América Latina.
“Temos muito orgulho por contribuir de forma significativa para esses avanços da PepsiCo na América Latina com as nossas ações e investimentos no Brasil, que também resultam do empenho, criatividade e inovação do nosso time local”, afirmou o presidente da PepsiCo Brasil Alimentos, Alex Carreteiro. No Brasil, a PepsiCo reduziu pela metade o total de água gasta por quilo de alimento produzido, de 4,6 litros (em 2016) para 1,97 litro (em 2022) e alcançou autonomia hídrica em sua fábrica no município de Itu (SP) – uma área de escassez hídrica -, onde conta com uma estação de tratamento de efluentes (ETE) que potabiliza 100% dos efluentes da operação. Somente nessa planta fabril, a companhia deixa de captar cerca de 27 milhões de litros de água ao mês do município. A iniciativa está sendo implementada nas fábricas da PepsiCo de Curitiba e Sete Lagoas (MG), com uma economia de água prevista de 70% a partir do início das operações destas ETEs, que deve ocorrer até o final de 2024.
A PepsiCo publicou esta semana seu Resumo ESG, um relatório ambiental, social e de governança global (ESG) de 2022, compartilhando como usa suas marcas, o talento de suas pessoas e sua escala global para avançar em sua ambiciosa jornada de transformação. A seguir, outros destaques do relatório:
Produção sustentável de ingredientes: 99% das batatas, assim como 100% do açúcar e do óleo de palma usados pela PepsiCo são certificados como matérias-primas de origem sustentável. Isso significa que atendem às melhores práticas socioambientais. Até 2030, a PepsiCo tem um compromisso global de fornecer 100% de seus principais ingredientes de forma sustentável. No Brasil, 100% das batatas e mais de 90% do coco-verde utilizado pela companhia já tem origem sustentável, de acordo com o SFP – Sustainable Farm Program.
- Apoio às comunidades agrícolas e empoderamento econômico de mulheres com programas como Agrovita (México) e Ella Alimenta al Mundo (Peru).
- Agrovita promove a produtividade de pequenos e médios agricultores e produtores de cacau, banana e palma (Chiapas, Tabasco e Campeche) por meio de práticas agrícolas sustentáveis. Em 2022, esta iniciativa beneficiou mais de 800 produtores e 200 comunidades.
- O She Feeds the World (Ela Alimenta o Mundo) contribuiu para melhorar a segurança alimentar e nutricional das famílias nas áreas rurais do Peru, além de gerar condições mais equitativas na agricultura. O programa beneficiou mais de 400.000 pessoas direta e indiretamente, incluindo mais de 16.000 agricultores que fortaleceram suas habilidades técnicas e de negócios.
- No Brasil, a PepsiCo implantou o projeto piloto de Consórcio Coco-Cacau em sua fazenda de produção de coco-verde em Petrolina/PE. A iniciativa, tem o objetivo de ampliar as práticas de agricultura regenerativa da companhia, com a redução de emissões de GEEs, aumento da saúde do solo e sustentabilidade econômica, pois busca contribuir para a geração de renda dos produtores de coco da região, na maioria pequenos agricultores familiares, em cerca de 60%, a partir da adesão ao modelo de plantio da nova cultura.
- Redução de emissões: a PepsiCo realiza diversas ações para alcançar um futuro livre de emissões de carbono na América Latina. Em 2022, a empresa reduziu as emissões de gases de efeito estufa em 27% nas operações de fabricação e transporte². Além disso, no Brasil, toda a energia elétrica da PepsiCo vem de fontes renováveis, garantidas com I-RECs (International Renewable Energy Certificate), uma certificação da origem renovável da energia para o escopo 2.
- Coleta e uso pós-consumo de mais de 20 mil toneladas de plásticos flexíveis (BOPP) no México, Brasil e Colômbia. No Brasil, segundo mercado mais importante para a empresa na região, a PepsiCo recuperou o equivalente a 100% do volume de BOPP lançado no mercado. Essa conquista foi possível por meio de parcerias com empresas certificadoras de logística reversa, como a eureciclo e a Yattó; além do apoio de cooperativas de Reciclagem de todas as regiões do país, como a Coopercaps; e de outras iniciativas proprietárias para reciclagem de diversos tipos de materiais, como o projeto de fabricação de paletes feitos com plástico flexível reciclado de embalagens de snacks, em parceria com a Fábrica de Ideias; e o projeto de Baú de Caminhão com plástico flexível reciclado (BOPP) de embalagens de snacks e PET em sua composição, junto à fibra de vidro. Em 2022, o projeto contou a implementação em 100 caminhões com baús contendo esses materiais.
“Estamos em uma jornada na qual temos investido no desenvolvimento de novos materiais e modelos de negócios, repensando como as embalagens do futuro podem ser feitas por meio de fontes renováveis e explorando opções de reutilização de embalagens no nosso negócio ao redor do mundo. Priorizamos o tema da economia circular e mantemos uma série de iniciativas para promover e impulsionar a reciclagem também no Brasil”, disse Ricardo Maldonado, Presidente de Bebidas da PepsiCo para América Latina Cone Sul.
- Diversidade e inclusão: Após cinco anos promovendo o empreendedorismo e a empregabilidade em oito países da região (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, República Dominicana, Uruguai e Venezuela), em 2022 concluiu “Mulheres com Propósito”. O programa beneficiou mais de 13.000 mulheres que ingressaram com sucesso no mercado de trabalho, cujos resultados continuarão contribuindo para a criação de uma economia mais equitativa e inclusiva na América Latina.
- No Brasil, a PepsiCo e outras 48 empresas integram o Mover, Movimento pela Equidade Racial, criado em 2020. Entre muitas iniciativas em 2022, o Movimento viabilizou 20 mil bolsas de formação profissional; 600 bolsas de inglês, além da formação da 1ª turma de lideranças negras, com 100 participantes, para colaboradores negros e negras das empresas associadas. O Mover também lançou o primeiro edital voltado a instituições negras para programas de formação em tecnologia a fim de beneficiar mais de 800 pessoas, em parceria com o Fundo Baobá.
Marcas com propósito:
- A Sabritas implementou o LAY’S RePlay no México, uma iniciativa global que dá uma segunda vida às embalagens ao criar campos de futebol sustentáveis. Em 2022, foi inaugurada a quadra Sabritas RePlay na Cidade do México, beneficiando mais de 100 jovens.
- Quaker Qrece cujo objetivo é combater a desnutrição leve e moderada, beneficiou mais de 6.300 meninas e meninos de dois a cinco anos, no México e na Guatemala, por meio da entrega de alimentos especializados e acompanhamento em higiene, nutrição, saúde e parentalidade.
- Em 2022, DORITOS apresentou no Brasil o movimento #RespeitaMinhaIdentidade, campanha que teve como objetivo dar protagonismo às pessoas Trans e Travestis e se uniu à ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transsexuais), para apoiar a causa de um RG mais inclusivo, além de contribuir com R＄1 milhão para as iniciativas de apoio à comunidade Trans e para a retificação de nomes de 700 pessoas no país.
