América Latina terá braço para lidar com avaliação de ferramentas, recursos e demais elementos para a implementação da IA em trabalhos de clientes da região
A Oliver, especialista na criação e gestão de ecossistemas de marketing in-house, anuncia a criação de um Conselho Global de Inteligência Artificial (IA) como parte da sua política de autogovernança na utilização responsável dessa tecnologia emergente no setor. O Oliver AI Council é composto por executivos líderes da operação, bem como por clientes e outros especialistas do setor, tendo como função principal garantir o uso ideal e melhores práticas da IA à medida que ela continua a sua rápida evolução.
O Conselho se reunirá mensalmente para analisar os mais recentes desenvolvimentos do setor sob os pontos de vista tecnológico, ético, de marketing e de talentos. Na prática, os principais afazeres do time incluem a revisão de cases e aprendizados para incentivar a educação e a colaboração para políticas futuras; discussão em mesa redonda sobre questões atuais e desenvolvimentos de mercado; revisão das políticas, diretrizes e orientações; e a publicação de descobertas, como forma de apoiar a indústria em geral em suas jornadas de IA. Também estão entre suas responsabilidades a base da abordagem da empresa sobre como seus funcionários e os clientes utilizarão a IA.
A América Latina terá um braço local do Conselho, tendo à frente executivos como Roberto Rodrigues, diretor de martech da Oliver Latam; e Guilherme Muto, analista de desenvolvimento no hub de automação criativa da Oliver Latam. “O processo de avaliação do uso da inteligência artificial passa globalmente por diversos crivos, incluindo comercial, técnico e legal, de forma bastante criteriosa – como exige esse assunto. Junto às diretrizes globais, teremos a autonomia para tomar algumas decisões regionais, funcionando como um braço do Conselho para ajudar o time da Oliver na América Latina”, explica Rodrigues.
Estrutura
Entre os executivos que compõem o Conselho Global estão Simon Martin, fundador e executivo-chefe da Oliver e do Inside Ideas Group (IIG); Richard Stainer, CEO para clientes globais do IIG; Jason Bailis, COO global da Oliver; Rodrigo Sobral, diretor global de criação da Oliver e IIG; Peter van Jaarsveld (Reino Unido), chefe global de produção da IIG; Rachel Hatton (Reino Unido), diretora de estratégia global; e Amina Folarin, diretora executiva do UK Group. Clientes e personalidades do setor também fazem parte do grupo.
“O Oliver AI Council nasceu da crença de que precisamos estar muito conscientes de como usamos esta tecnologia, desde seu começo, para melhor apoiar nossos clientes conforme ela amadurece. Com o Conselho, estamos preparados para orientar os nossos clientes nas suas jornadas de IA ajudando-os a compreender como a tecnologia impacta o seu mundo, quais poderiam ser os cases de utilização e como pilotar a IA em todos os níveis de operação”, afirma Simon Martin. “Pretendemos publicar insights e tudo o que aprendermos dentro do Conselho, disponibilizando essa informação para que o mercado possa utilizá-la para o bem de todos”, acrescentou.
“Como parte de suas políticas de governança interna, todos os funcionários da Oliver devem concluir o treinamento obrigatório sobre conformidades com IA, da mesma forma que já passam por outras aulas, como diversidade e inclusão no local de trabalho. Até agora, mais de 95% dos colaboradores da empresa concluíram essa formação em inteligência artificial”, explica Jason Bailis.
As práticas de IA da Oliver abrangem o Pencil Pro, um produto de IA generativo de nível empresarial, criado especificamente para atender às necessidades de marcas globais – e que tem Unilever e Bayer como parceiras desde o lançamento. Também inclui a ferramenta Oliver AI, que permite a criação de briefings a partir de um site, e-mail, WhatsApp e com aprendizado de trabalhos anteriores, gerando, automaticamente, briefings de alta qualidade para os times da Oliver. E, por fim, o Oliver AI Chat, um local para bate-papo e treino que permite o uso rápido, preciso e seguro do Open AI.
“Existem inúmeras aplicações para a tecnologia de IA, mas com esse potencial ilimitado também há um risco considerável. A IA apresenta uma nova fronteira de oportunidades para as marcas, mas, na ausência de legislação oficial, cabe a elas e às suas agências parceiras adotar a IA com segurança e estabelecer uma estrutura partilhada para uma utilização responsável”, resume Peter van Jaarsveld, chefe global de produção da OLIVER e membro do Conselho.