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MRV-divulgacao

A margem bruta da companhia ficou em 25,9% no 1T24, a mais alta dos últimos sete anos

A MRV&Co, incorporadora que inclui as marcas MRV, Sensia, Urba, Luggo e Resia apresentou no primeiro trimestre desse ano (1T24) um EBITDA de R$ 241 milhões, aumento de 111% frente ao mesmo período do ano passado.

Houve um novo aumento nesse trimestre de 18,4% nas vendas líquidas do segmento de incorporação no comparativo com o 1T23, atingindo a marca de R$ 2,13 bilhões (%MRV) no 1T24. Paralelo a isso, o ticket médio de venda de unidades vem crescendo sistematicamente e chegou a R$ 248 mil por unidade no 1T24.

“Nossos resultados reforçam o compromisso da empresa em seus pilares de estratégia, eficiência e foco, de acordo com o guidance divulgado no último MRV Day ao mercado. Estamos no caminho certo e com uma performance consistente aos compromissos que fizemos”, afirma Ricardo Paixão, CFO da MRV&Co.

A margem bruta da companhia ficou em 25,9% no 1T24, a mais alta dos últimos sete anos. No primeiro trimestre a MRV&Co elevou a frente de lançamentos, que somaram R$1,6 bilhão em valor geral de venda, uma alta de 150,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

Entre o 1T23 e 1T24 foram R$ 10,7 bilhões vendidos (vendas líquidas de distratos) e o recebimento totalizou R$ 9,7 bilhões, o que representa um forte incremento no gap entre as vendas e recebimentos no período.

A companhia ultrapassou a marca de 500 mil apartamentos entregues em todo o país, em 45 anos de história. Além do fortalecimento do Programa Federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) – que representou 45% dos lançamentos do 1T24 destinados ao Grupo 1 do Programa – diversos programas Estaduais e Municipais têm ganhado relevância. Isso é extremamente positivo para a MRV, a única companhia com dispersão geográfica que permite se beneficiar de todos esses programas.

Entre esses incentivos podemos destacar a alteração do Regime Especial de Tributação, que teve sua alíquota reduzida de 4% para 1%, nas vendas para famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00. Isso contribuiu para a recuperação da margem bruta no trimestre: foram estornados R$ 17,4 milhões em impostos provisionados para pagamento, um impacto de 0,7% na margem.

Além disso, houve uma redução para 15% no patamar de Pro-Soluto (negociação direta entre construtora e cliente de valor faltante para compra do imóvel não obtido no financiamento), representando uma melhoria de 1.4% em relação ao 4T23.

Para o futuro, podemos esperar a MRV lançando entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões por trimestre, com foco em entregar as vendas de R$8 bilhões a R$ 9 bilhões, valor já divulgado no guidance.

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