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Trimestre também foi marcado pelo lançamento da Visão de Sustentabilidade 2030 e captação de R$ 2 bilhões para viabilizar investimentos de R$ 400 milhões em TI e transformação digital

O rápido redirecionamento de Natura &Co para as plataformas on-line e digitais resultou em um crescimento de 225% nas vendas nos canais de e-commerce do Grupo, que superou o mercado global de higiene e beleza (CFT, na sigla em inglês) no segundo trimestre. As vendas consolidadas chegaram a R$ 7 bilhões, queda de apenas 12,7% apesar dos impactos globais sem precedentes da pandemia da Covid-19.

No trimestre, o Grupo também lançou seu Compromisso com a Vida, um plano abrangente de sustentabilidade até 2030, que amplia ainda mais as ações de Natura &Co para enfrentar algumas das questões globais mais urgentes, incluindo a crise climática e a proteção da Amazônia, a defesa dos direitos humanos, garantindo igualdade e inclusão, além de abraçar a economia circular e a regeneração.

No período, Natura &Co concluiu com sucesso uma captação privada de R$ 2 bilhões, que permitirá investimentos previstos de R$ 400 milhões nos próximos seis meses em sua transformação digital e em TI, com outros investimentos significativos planejados para os próximos quatro anos.

 “Nossos esforços contínuos para acelerar a transformação digital de nossos negócios nos permitiram compensar amplamente o fechamento de lojas, garantir a continuidade dos negócios e registrar um desempenho superior ao do mercado, durante um período em que grande parte do mundo enfrentou medidas contínuas de isolamento. Todas as marcas e negócios do Grupo se tornaram verdadeiramente omnichannel durante o segundo trimestre e, dadas as circunstâncias, ajudaram a obter um desempenho geral robusto e competitivo, tanto em termos de vendas quanto de EBITDA”, afirmou Roberto Marques, presidente executivo do Conselho de Administração e principal executivo de Natura &Co.

“Para desenvolver ainda mais nosso modelo omnichannel, continuaremos fazendo investimentos significativos em nossas capacidades digitais e TI graças à nossa captação bem-sucedida, e também estou feliz em anunciar duas parcerias estratégicas: uma com a Vayner Media, uma potência global em mídia social, que incluirá suporte digital para o relançamento da Avon, e outra com a Singu, uma plataforma digital brasileira líder em serviços de beleza em casa. Também demos, neste trimestre, um passo importante no avanço de nossa visão de negócios movidos por propósito, ao lançar nosso plano de sustentabilidade para 2030. Hoje, mais do que nunca, a abordagem pioneira de Natura &Co combinando desempenho econômico, social e ambiental é absolutamente indispensável”’, conclui Marques.

A receita líquida consolidada de Natura &Co, de R$ 7 bilhões, foi impulsionada pelo impressionante crescimento da marca Natura no Brasil e pelo forte crescimento das vendas em reais da The Body Shop e Aesop, com atuação excepcional em vendas por relações digitais e no e-commerce. Excluindo o efeito retroativo sobre as vendas de um incidente cibernético na Avon divulgado anteriormente, de aproximadamente R$ 450 milhões já capturados no terceiro trimestre, a receita líquida para o segundo trimestre teria uma queda de 7,0% em relação ao segundo trimestre de 2019 (-18,6). O EBITDA ajustado foi de R$ 615,2 milhões, com margem de 8,8%, refletindo a disciplina de custos do Grupo para compensar vendas mais baixas.

As vendas do e-commerce do Grupo cresceram cerca de 225% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, com crescimento de 150% na Natura e Avon juntas, 230% na The Body Shop e 430% na Aesop. A venda por relações digitais também registrou grandes progressos. No final do segundo trimestre de 2020, havia 889 mil lojas on-line de Consultoras de Beleza Natura, 65% a mais do que no segundo trimestre de 2019, e os pedidos por meio dessas lojas quase triplicaram. A implementação de novos recursos, como a revista virtual interativa, permitiu aumentar as vendas por meio das plataformas digitais em mais de 250% em relação ao segundo trimestre de 2019. A digitalização das revendedoras da Avon International continuou e as vendas por meio do folheto digital no trimestre foram mais que o triplo das do segundo trimestre de 2019, enquanto as vendas de e-commerce mais que dobraram.

A receita líquida de Natura &Co América Latina caiu 16,5% em reais. A receita líquida da marca Natura cresceu 4,4%, com um desempenho excepcional da Natura Brasil (+7,9%), que superou o mercado de higiene e beleza do país, como resultado de campanhas bem-sucedidas e inovadoras para o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. Isso ajudou a compensar uma queda de 3,6% na América Latina devido às restrições da Covid-19. A receita líquida da marca Avon caiu 35,2% em reais por causa de uma redução no número de revendedoras em todos os mercados da América Latina e impactos da Covid-19, bem como o incidente cibernético. O Brasil registrou queda de 31,1%, enquanto a América Latina teve queda de 37,8%. O EBITDA ajustado de Natura &Co América Latina foi de R$ 373,2 milhões (-37,6%) e a margem EBITDA ajustada foi de 9,4% (-320 bps). No primeiro semestre, a receita líquida de Natura &Co América Latina caiu 7,8% em reais, enquanto o EBITDA ajustado teve retração de 23%.

A Avon International, que compreende as atividades da Avon em 50 mercados na Europa, Ásia, África e Oriente Médio, registrou uma queda de 21,6% em reais em sua receita líquida no segundo trimestre. A redução foi causada por uma combinação entre a diminuição no número de revendedoras, o impacto da Covid-19 e o incidente cibernético. As revendedoras aumentaram a adoção de ferramentas digitais e as vendas por meio do folheto digital mais do que dobraram no período em comparação ao primeiro trimestre. O EBITDA ajustado foi da ordem de R$ 72,6 milhões, ou margem de 4,4%. No primeiro semestre, as vendas líquidas caíram 11,9% e o EBITDA ajustado caiu 68,8%.

 A receita líquida da The Body Shop aumentou 15,5% em reais, impulsionada por um desempenho muito forte nas vendas on-line e diretas. As medidas de isolamento da Covid-19 impactaram o desempenho do varejo no trimestre, com 87% das lojas fechadas no final de abril, com reabertura concentrada principalmente em junho, encerrando o trimestre com 16% das lojas fechadas. A receita melhorou progressivamente à medida que as lojas retomaram as atividades e voltou a apresentar um crescimento de 14% em junho. Os consumidores continuaram mudando para o e-commerce e At Home (canal de venda direta da The Body Shop), com crescimento de mais de 230% e 280%, respectivamente, compensando significativamente as vendas perdidas no varejo. O EBITDA ajustado para o segundo trimestre foi da ordem de R$ 132,8 milhões, ou margem de 15,7%. A receita líquida para o primeiro semestre de 2020 aumentou 9,0% em reais, enquanto o EBITDA ajustado caiu 8,3%.

A história de sucesso da Aesop continuou no segundo trimestre, com forte crescimento de dois dígitos em vendas e lucratividade em reais. As vendas líquidas cresceram 34,8% no segundo trimestre, já que um aumento de 430% nas vendas digitais compensou o fechamento de 90% da rede de lojas durante grande parte do segundo trimestre. Em junho, houve retomada das vendas neste canal, com 20% de crescimento. O EBITDA para o segundo trimestre aumentou 78,5%, para R$ 102,6 milhões, com margem de 26,8% (alta de 650 pontos). No primeiro semestre, as vendas líquidas aumentaram 30,8% e o EBITDA subiu 52,8%.

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