Em meio aos protestos iniciado nos EUA, companhias se manifestam com postagens em apoio e compromisso à comunidade negra
Como iniciou
O Black Lives Matter (tradução – As Vidas Negras Importam) surgiu em 2013 e tomou força após o americano George Floyd, homem negro de 46 anos, ter sido assassinado por um policial branco em uma operação na última segunda-feira (25), os Estados Unidos.
O público americano foi para a rua, no que resultou no maior protesto desde 1968, após o assassinato de Martin Luther King. A onda de protestos se espalhou para outros países como Reino Unido, Alemanha, Canadá que também foram para a rua.
Já na internet, um movimento virtual vem sendo realizado a partir das hashtags #BlackLivesMatter ou #VidasNegrasImportam como modo de combate ao racismo e à violência policial.
Como as marcas estão se posicionando sobre o assunto
Diversas marcas fizeram posts de apoio contra o racismo, muitas delas que já praticavam um discurso de marca humana em sua comunicação, outras mantinham como valores em sua cultura organizacional.
Vale lembrar que, se o post de apoio seja contra o racismo ou qualquer outro tema, não estiver alinhado ao propósito e valores da marca, não se sustentará por muito tempo, resultando num oportunismo momentâneo que quanto revelado poderá causar sérios danos a marca.
Veja alguns posts
Nike
Adidas
Crocs
Netflix
Amazon
Ben & Jerry’s
Wickbold
Blackout Tuesday
A indústria do entretenimento está realizando uma ação de pausa nesta terça-feira, 02/06, num movimento chamado de “Blackout Tuesday”.
“Não continuaremos conduzindo os negócios como de costume, sem levar em consideração a vida dos negros”, escreveram Jamila e Brianna.
O movimento é liderado pelas executivas da música Jamila Thomas e Brianna Agyemang e vem sendo apoiado por grandes gravadoras como Sony Music e Columbia Records, artistas como Rolling Stones, Quincy Jones, Radiohead, Billie Eilish, Katy Perry e plataformas de streamings como Spotify, Apple Music, Amazon Music e YouTube.
Como as marcas estão protestando virtualmente:
Apple Music – O perfil da marca no instagram ocultou/apagou todas as publicações, deixando apenas um vídeo e uma foto do movimento.
Spotify – O Spotify fará uma pausa por 8 minutos e 46 segundos durante a execução de playlists e podcasts na plataforma. O tempo de silêncio é o mesmo tempo em que Derek Chauvin prendeu George Floyd pelo pescoço com o joelho. A plataforma afirmou que também irá amplificar as vozes negras.
YouTube – O YouTube prometeu doar US$ 1 milhão ao Center for Policing Equity.
O protesto virtual conta com as hashtags #BlackoutTuesday e #TheShowMustBePause, saiba mais no site do movimento aqui.