Projeto que conscientiza pais e cuidadores sobre perigos do uso excessivo de smartphones e tablets ganha novo site e animação que será exibida nos cinemas a partir de quinta-feira, 10/4
A Needs, por meio da Needs Baby, marca de venda exclusiva nas farmácias do grupo RD Saúde (Raia e Drogasil), abraçou uma nova causa: o projeto Infância Livre de Telas, que tem o objetivo de reduzir o uso de smartphones e tablets por crianças e ajudar pais e cuidadores a buscarem opções de atividades que não envolvam o uso da tecnologia. Nesta quinta-feira (10/4), o Infância Livre de Telas ganha novo site e filme de animação de 2 minutos, que será exibido em salas de cinema da rede Cinemark, em São Paulo.
Idealizado pela McCann Health Brasil, agência do grupo IPG Health Brasil, em parceria com as produtoras Miralumo e Bumblebeat, o filme “In-fância” visa a alertar sobre os riscos que o excesso de exposição às telas representa às crianças. Lah Nascimento, head de comunicação e branding de marcas próprias da RD Saúde, diz que a adesão da Needs Baby ao projeto se dá pela valorização da marca às conexões humanas. O filme terá versão para redes sociais e poderá ser visto no YouTube. A exibição em salas do Cinemark é fruto de uma parceria com a FlixMedia.
“Acreditamos muito na convivência, na força do brincar e das conexões humanas. A tela sequestra as crianças dessas conexões”, diz Lah Nascimento. “A Needs é uma marca que está no cotidiano das famílias e dos cuidados diários das crianças, com a Needs Baby. Queremos ajudar os pais a promover uma infância segura e consciente.”
O projeto Infância Livre de Telas existe há cerca de um ano e alça agora um novo patamar com a parceria de Needs. A urgência do tema está evidente em dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, que apontam que 8 milhões de crianças já foram expostas a discursos ofensivos e 2,8 milhões visualizaram conteúdo relacionado à automutilação. Quase 80% delas disseram já ter enviado mensagens a terceiros instantâneas quando sozinhas com seus dispositivos.
Segundo Alessandra Gomes, diretora-executiva de criação da McCann Health Brasil, a ideia do curta-metragem nasceu do próprio título, “In-fância”, concebido como uma metáfora visual. “O hífen funciona como uma rachadura, um alerta de que, se não prestarmos atenção, a infância pode entrar em modo de erro, fragmentada, bugada, desconectada de tudo que a torna real.”
E esse alerta, em grande parte, vem da geração do desconforto e da curiosidade no espectador, segundo Gustavo Ribeiro, creative director e CEO da Miralumo. “Nosso objetivo foi criar uma experiência que prendesse o espectador da mesma forma que o personagem está preso à tela – até o ponto em que os dois se fundem, tornando-se um só, presos em um loop sem fim”, afirma Ribeiro.
A harmonia do filme foi projetada de forma experimental, com melodias não lineares e uma construção sonora que reflete a angústia interna do personagem. Henrique Tanji, fundador e diretor criativo da Bumblebeat Audio Hive, explica que a trilha sonora original criada explora a poluição sonora do mundo digital, abusando de ruídos e distorções. “A presença de elementos orgânicos e instrumentos menos sintetizados cria um contraste nítido, destacando a diferença entre o ambiente interno, dominado pela distorção digital, e o exterior, mais conectado à realidade.”
