Com o objetivo de chamar atenção a todo tipo de preconceito e à necessidade de equalizar oportunidades entre homens e mulheres nas quadras de tênis do país e na vida cotidiana, a ENGIE, lançou a campanha publicitária “O Peso da Desigualdade”, confeccionando uma raquete 20 vezes mais pesada que a usada nas partidas.
Na peça, idealizada pela ASIA, agência publicitária da ENGIE, estão escritas palavras como “misoginia”, “intolerância”, “machismo” e “desigualdade”, entre outras, que se referem a questões enfrentadas por esportistas mulheres no dia a dia do esporte.
“A ENGIE é patrocinadora do tênis e percebemos que o desafio das tenistas vai muito além das quadras. Por isso, decidimos fazer essa campanha, para debater a desigualdade de gênero no esporte. Na empresa, também investimos na inclusão feminina e temos a meta global de alcançar paridade de gênero em cargos de liderança até 2030” – Gil Maranhão, diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa de ENGIE Brasil.
A raquete ficou exposta na entrada da Copa Billie Jean King 2024, a principal competição internacional de equipe no tênis feminino, que homenageou uma das maiores atletas de todos os tempos, a norte-americana Billie Jean King, hoje com 80 anos de idade. A atleta começou a desafiar as regras de vestuário baseadas em gênero na década de 1950 e se tornou uma das pioneiras na luta pela igualdade de prêmios em competições esportivas. A campanha contou com a participação das atletas Bia Haddad, Carol Meligeni, Laura Pigossi, Ingrid Martins e Luisa Stefani, alguns dos principais nomes do tênis no país.
“A campanha é realmente impactante e me sinto muito feliz em ter a minha imagem associada a uma empresa como a ENGIE, que se preocupa com assuntos tão relevantes como a desigualdade de gênero no esporte. As palavras escritas ao redor da raquete são muito fortes e pesadas, que condizem com o peso que nós mulheres temos que enfrentar toda hora, não só no esporte. A campanha nos deu a oportunidade de falarmos um pouco das nossas experiências como mulheres, relacionadas àquelas palavras”, afirmou a tenista Carol Meligeni.
“Em pleno 2024, o tênis feminino ainda sofre preconceitos e desconfianças por parte de de alguns organizadores dos eventos, patrocinadores e público em geral. Daí entendemos que, quando uma mulher entra em quadra, ela enfrenta muito mais do que um adversário, ela enfrenta vários, como se carregasse um peso enorme a mais. Por isso, criamos essa raquete, como símbolo do desrespeito, da intolerância, da falta de apoio e incentivo e de menos patrocínios e torneios que as tenistas enfrentam”, disse o Co-founder e CCO da agência Asia, Vico Benevides.
ENGIE investe em iniciativas para equidade de gênero
Comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a ENGIE é signatária da Coalização Empresarial pela Equidade Racial e de Gênero. A iniciativa inclui um conjunto de práticas que, além da valorização feminina, envolve mentorias e capacitações constantes para o desenvolvimento de carreiras.
Na base desse processo, alguns projetos têm criado oportunidades para a integração de profissionais a partir de funções técnicas historicamente atribuídas aos homens. Um exemplo é o “Mulheres em Campo”. Implementada pela ENGIE em 2021, a ação está ampliando a presença feminina na operação e manutenção de gasodutos.
A empresa lançou este ano a segunda edição do seu Programa Trainee, que tem como um dos objetivos avançar no número de mulheres em cargos de liderança. Da primeira turma, encerrada no ano passado, só com presenças femininas, todas as engenheiras foram contratadas. Esse ano, o Programa contou com mais de três mil inscritos, dos quais 24 candidatos foram selecionados, sendo 21 mulheres engenheiras.
A empresa também apoia iniciativas de empreendedorismo feminino por meio do edital “Mulheres do Nosso Bairro”, que oferta quase um milhão de reais para impulsionar negócios locais liderados por mulheres. O programa conta ainda com a oferta de cursos gratuitos de capacitação, informações sobre rede de apoio, ações de sensibilização e conscientização para combater a violência doméstica, além de iniciativas para suporte à saúde física e mental.