Através de incentivo financeiro para o descarte correto de chinelos, parceria contribui para geração de renda da comunidade local;
O projeto piloto será executado ao longo de seis meses para, posteriormente, avaliar resultados e desdobrar para outros ecopontos da Coletando
Havaianas acredita que uma vida mais livre depende de um olhar mais consciente sobre o futuro. Para fortalecer essa ideia e unir forças com empresas que têm o mesmo propósito, a marca lança na Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP), uma parceria com a Coletando, um banco digital sustentável que converte resíduos sólidos recicláveis em benefícios financeiros para os seus usuários e parceiros. O projeto piloto será executado ao longo de seis meses, contribuindo para a geração de renda da comunidade local, através de incentivo financeiro para o descarte correto de chinelos.
Para a iniciativa, foi instalado um espaço que fará o recebimento dos chinelos no ecoponto da Coletando na Favela dos Sonhos, para que os moradores e catadores da região possam levar chinelos usados e receber o cash-back direto nas suas contas. A Favela dos Sonhos é a primeira Favela 3D do Brasil, uma iniciativa da Gerando Falcões, instituição que desenvolve projetos de educação, desenvolvimento econômico e cidadania com o apoio de uma Rede de ONGs no país, e que já é parceira de Havaianas em outras ações.
“Havaianas e Gerando Falcões já têm uma história juntos e levar esse primeiro ponto de coleta para a Favela dos Sonhos torna esse projeto ainda mais especial para nós. Através de incentivo financeiro para o descarte de chinelos no local, a parceria com a Coletando contribuirá para geração de renda da comunidade local e reforçará a importância do destino correto da borracha após seu uso”, conta Mariana Rhormens, diretora de Marketing da Havaianas Brasil.
Para participar do programa, os moradores e catadores de recicláveis da região devem abrir uma conta digital Coletando, que será usada para gerar créditos sempre que eles realizarem o descarte de chinelos Havaianas – e outros resíduos sólidos recicláveis – no ponto de coleta da Favela dos Sonhos. O valor acumulado pode ser usado por meio do cartão de ‘crébito’ pelos usuários ou ser recebido via Pix, garantindo assim, o uso livre da moeda e provocando real impacto e economia circular.
“Trabalhando para fortalecer a logística reversa e gerar renda para comunidades locais por meio de nossas soluções sustentávei: nossa parceria com a Havaianas vem para intensificar nosso compromisso com a reciclagem e geração de renda, como uma startup comprometida com a sustentabilidade e a economia circular, estamos constantemente buscando parceiros que contribuam para a reciclagem de produtos antes vistos apenas como descarte”, comenta Saulo Paollo Ricci, CEO da Coletando Soluções.
O projeto faz parte do plano de sustentabilidade da marca, que tem como principal ação o Havaianas reCICLO, programa global de logística reversa que reforça o compromisso de Havaianas com o tema da sustentabilidade e acaba de chegar ao marco de 200 pontos de coleta no Brasil. Em todo o mundo, são quase 400, tendo sido recolhidas mais de 56 toneladas de material desde 2020. No Brasil, o Havaianas reCICLO já garantiu o descarte adequado e a reciclagem de 44,2 toneladas de sandálias até hoje.
Além das urnas em lojas Havaianas, a marca também mantém parcerias com cooperativas que fazem a separação e venda dos chinelos para reciclagem. Associando-se ao Coletando, a marca quer promover e fortalecer ainda mais seu ecossistema de reciclagem, repensando a lógica tradicional e linear de produção, fomentando e empoderando novas cadeias e inspirando hábitos mais conscientes.
“Toda vez que compramos uma Havaianas nova e paramos de usar as antigas, um ciclo de uso se encerra, e logo devemos dar início a um novo ciclo para essa borracha. Com as urnas do Havaianas reCICLO nas nossas lojas, a parceria com as cooperativas de reciclagem e agora com o Coletando, ganhamos cada vez mais abrangência e garantimos que do ciclo de vida dos nossos produtos se cumpra de forma mais sustentável”, complementa Mari Rhormens.