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Magalu: Como ser digital, mas com calor humano e loja física

O DNA inovador da Magalu

O DNA inovador da Magalu

Em 1957, na cidade de Franca SP, iniciava a história de uma das maiores varejistas do país. Com o propósito de levar a muitos o que é acessível a poucos, a linha do tempo da Magazine Luiza ou Magalu é pautada por grandes inovações. 

Inovação no DNA 

Em 1992, a Magazine Luiza iniciava seu ponto de virada: lojas físicas com apenas um vídeo cassete para demonstrar os produtos. Isso influenciou no tamanho do estoque, redução do número de vendedores e dos custos de estrutura, além de permitir entrar em cidades que não tinha loja física. O relacionamento com o cliente é o principal foco deste modelo de vendas. A empresa fechou 2016 com 120 lojas desse tipo no país.

Liquidação Anual

A empresa é famosa pela sua “Liquidação Fantástica” evento com até 70% OFF, com fila quilométrica iniciada até 3 dias antes da data de realização. Esse é um dos maiores eventos do varejo e caracterizou a empresa.   

Digital

A empresa tem forte presença nas redes sociais, impulsionada pela garota propaganda “Lu” personagem desenvolvida artificial, além de apresentar os produtos, a Lu participa de interações com a rede, fazendo até viagens para cobrir os lançamentos de marca de Smartphone. Hoje, o Magalu tem o maior canal varejista do YouTube do mundo, e lá a Lu faz vários vídeos de apresentação de produtos e dicas. 

A empresa chama seu app de celular de “Super App” pois, com a abertura para os pequenos e médios lojistas exporem seus produtos no aplicativo, hoje é possível encontrar de tuuuudo, TUDO MESMO! 

Mindset dos vendedores

Estive em uma palestra da Magalu, feita pelo Diretor de E-commerce, durante a última Francal, na ocasião, Rafael Montalvão utilizou um slide com duas imagens de cerveja para exemplificar que é possível comprar uma cerveja em pontos físicos e online. O online pode ser por um preço mais barato, mas é na loja física que a experiência acontece, e então o preço se eleva. E mesmo assim um canal de venda não acaba com o outro. 

Mesmo com as vendas no digital já representando ⅓ do faturamento total do Magazine Luiza, divulgados em 2018, a varejista se preocupa em empoderar os vendedores, oferecendo uma grande quantidade de aplicativos para o vendedor. Hoje, cada departamento conta com a tecnologia a seu favor, com app para o montador, entregador, entre outros. A varejista possui mais de 1000 lojas pelo Brasil, com plano de expansão atualmente, na região nordeste do país. 

Aquisições e parcerias

Consórcio, Créditos, Seguro e até Chip telefônico, a empresa mantém sua filosofia de acessibilidade e entrega para todos por meio de parceiros e algumas aquisições chaves. 

Como a de 2013, quando a Magazine Luiza anunciou a aquisição do e-commerce de beleza Época Cosméticos, para aumento do sortimento de produtos da empresa num segmento muito crescente no país. 

Em 2019, a empresa adquiriu o Grupo Netshoes, tornando a Magalu líder no varejo online de roupas, calçados e artigos esportivos, agregando 250.000 itens ao nosso portfólio, além das marcas Zattini, Shoestock e Free Lace. Com isso, a base de clientes, que era de 18 milhões saltou para 25 milhões.

Mesmo com a estrutura multicanal, mesclando digital e físico em 17 estados do Brasil. A necessidade de rever a estrutura foi preciso, recentemente o Magalu anunciou o teste do “Parceiro Magalu” em estados onde não tem PDVs físicos. Com ele, um lojista pode, por intermédio de um aplicativo, vender qualquer um dos 4 milhões de produtos do Magazine Luiza em sua loja. E quem faz a entrega é a própria rede varejista com seu robusto sistema de logística.

No final de 2019, a varejista anunciou parceria com as lojas Marisa, colocando um espaço para comercialização de smartphones, além de servir de ponto estratégico  de clique e retire, para compras feitas pelo site. Atualmente o modelo está sendo aplicado em cinco lojas Marisa, com previsão de expansão em 2020 para mais 295 lojas Marisa, somando 300 unidades.

Ainda em 2019, a varejista fechou o ano com o lançamento de Magalu Pay, uma conta digital, integrada ao seu “Super App” em parceria com o Banco do Brasil. 

Através do Magalu Pay, o usuário poderá fazer pagamentos, depósitos e saques nas lojas do Magalu, transferir valores, comprar produtos e serviços. 

“Queremos que, com o tempo, o Magalu Pay se transforme em um marketplace de produtos financeiros”, diz Frederico Trajano, CEO da companhia.

O ano de 2020, dia 28 de janeiro foi anunciada a aquisição do site Estante Virtual, que atua como um “Sebo Digital” seja no B2C ou C2C, por R$ 31 milhões de reais. 

Resultados

Um rebranding da varejista foi anunciado em 2019, desenvolvido pela Tátil Design e finalização do designer Fabio Haag, envolveu redução do nome de “Magazine Luiza” para “Magalu” e tipografia própria e mais moderna visando as aplicações para o time interno e futuro da empresa. 

Ainda sobre a marca, mas agora em termos de valor de marca. Segundo o Ranking anual Interbrand – Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2019, a Magalu está em 14ª entre as 25 marcas que compõem o ranking, sendo a marca com maior crescimento, com 46% e uma curva exponencial desde 2016.  A varejista passou a valer 6 vezes mais que sua concorrente, a Via Varejo, no período de 3 anos. Magalu vale R$ 36 bilhões (valor antes da aquisição da Netshoes), sendo seis vezes mais que os R$ 6 bilhões da Via Varejo.

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