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Marcas destacam as interações sobre reality shows em espaço do Twitter

Twitter Brasil divulga as melhores campanhas em 2019

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Conversa promovida pelo perfil do Twitter Marketing Brasil reuniu lideranças do setor na última sexta-feira (18)

O Twitter realizou, na última sexta-feira (18), um painel sobre as oportunidades para as marcas na plataforma dentro do universo dos reality shows. O bate-papo “#RealitiesNoTwitter – Aprendizados e oportunidades para marcas” foi realizado em um Espaço, novo recurso do Twitter que conecta as pessoas por meio de conversas de áudio ao vivo, e contou com convidados de grande relevância no setor: Fiamma Zarife ( @fzarife ), diretora geral do Twitter Brasil; Manzar Feres ( @ManzarFeres ), diretora de negócios da Globo; Danielle Bibas ( @BibasDanielle ), VP de marketing da Avon; Thais Pitsch ( @ThaPitsch ), gerente sênior de marketing do iti Itaú; Ana Deccache ( @anadeccache ), head do NOW no A-LAB, agência de iti (Itaú); e Stella Pirani, chief strategy officer da Agência Wunderman Thompson. Jornalista e especialista em estratégia, Thiago Borbolla ( @borbs ) foi o anfitrião da conversa.

O debate teve como foco aprendizados, melhores práticas, bastidores e insights sobre como marcas podem se manter culturalmente relevantes ao entrar nas conversas e se conectar com os fãs do formato, de forma legítima e efetiva, entregando suas mensagens-chave. No caso dos realities, saber o momento certo de participar das conversas é fundamental. “É impossível prever o que vai ser dito. Por isso, é necessário ter um profundo conhecimento e uma relação muito próxima com as nossas marcas e agências para saber como entrar nessas conversas com timing e contexto, e quando não entrar”, refletiu Fiamma Zarife logo no início. Fiamma elencou os principais aprendizados para a participação em uma conversa pública como um reality: saber o que a marca quer construir, ter um senso crítico muito apurado, escutar o que está sendo dito e a velocidade na tomada de decisão.

Para a diretora de negócios da Globo, Manzar Feres, a preparação é fundamental e deve contar com times prontos para tomar decisões muito rapidamente. “O maior aprendizado para nós e para as marcas que são nossas parceiras é a importância da preparação para encarar essa aventura de 100 dias. Precisa estar pronto durante 100 dias, vinte e quatro horas direto”, reforçou, lembrando de momentos de grande audiência do Big Brother Brasil, como foi o caso da saída do participante Lucas.

“O sucesso de uma boa tomada de decisão, no calor do acontecimento, na hora em que aquilo está fervendo e você tem literalmente segundos para decidir sim ou não, é você ter planejado muito, muito antes. É você ter entendido exatamente o que sua marca foi fazer ali, seu propósito, que tipo de conversa quer ter com a audiência, qual tipo de resultado e o que está buscando naquela ação em tempo real”, completou Ana Deccache, head da Future NOW.

O fio condutor das estratégias deve ser a verdadeira identidade da marca, de acordo com Stella Pirani, chief strategy officer da Agência Wunderman Thompson. “É a partir dela que vamos entender se a marca vai ser produtora de conteúdo ou mediadora de conversas. Tem horas que a gente vai ser consumidora de conteúdo enquanto marca e está tudo bem porque é tão incrível quanto sermos um brasileiro consumidor, um Tweeteiro. Porém, é importante entender qual é a hora em que vai atuar”.

A velocidade e o engajamento das pessoas nas conversas envolvendo os realities também foram destacados pela gerente sênior de marketing do Itaú, Thais Pitsch. “Temos esse mote enquanto empresa de que’ inspirado por você, o Itaú muda todo dia’. Isso casa muito com o que acontece nos realities. A marca precisa estar lá de forma genuína, orgânica e aberta”, argumenta. Para ela, um dos grandes aprendizados é o quanto o consumidor engaja com o que não se está esperando – o que, no final, acaba por trazer insights que não estavam previstos.

Já o aprendizado que Danielle Bibas, VP de marketing da Avon, destacou foi a preocupação com a personalidade da marca. “As marcas estão personificadas, pautando debates. Para conseguir gerenciar uma conversa, a marca precisa ter todos esses princípios, quase que sua personalidade formada: no que acredita ou não, em quais conversas ela vai entrar ou não, e como vai interagir com o público”, contou.

Vale ressaltar o grande sucesso que os reality shows têm conquistado no Twitter. Durante a última edição do Big Brother Brasil foram contabilizados mais de 380 milhões de Tweets sobre o programa – recorde de conversas global sobre um programa de TV na plataforma -, com muito envolvimento, memes e exemplos práticos de como marcas que se envolvem com a cultura tendem a ser mais relevantes no curto e longo prazo. Para No Limite, também vemos a conversa crescer e oportunidades de conexão acontecerem o tempo todo.

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