Fintech de consórcios faz comercial nos moldes de debate eleitoral para mostrar altas taxas cobradas por bancos tradicionais
Na onda de debates e eleições o Mycon, primeira fintech de consórcios do Brasil, lança a campanha “Consórcio no Debate”. O filme estreia domingo (16), durante o intervalo do primeiro debate entre candidatos à presidência no segundo turno das eleições na Rede Bandeirantes. O comercial é uma sátira engraçada dos debates eleitorais onde a apresentadora compara a taxa oferecida por outro banco tradicional e mostra que o cliente paga muito mais barato ao contratar o consórcio do Mycon. A campanha, com versão de 30” e vinhetas de 5”, será veiculada também na TV aberta e por assinatura, além dos canais digitais.
Grandes bancos têm investido em campanhas milionárias sobre o quão vantajoso é programar a compra de uma casa ou carro por meio do consórcio — produto genuinamente brasileiro –, especialmente em um momento em que a taxa Selic está nas alturas, tornando os financiamentos cada vez mais caros e difíceis de serem aprovados.
A nova campanha do Mycon tem o propósito de deixar os consumidores bem-informados e, ao mesmo tempo, é uma “resposta” ao banco Santander que levou uma campanha ao público e brincou com o momento das eleições abordando o tema: “Na hora de escolher seu candidato, é você e a urna. O voto é secreto. Na hora de escolher um consórcio, não tem segredo”.
“Só que os potenciais clientes desse produto financeiro, principalmente os mais desinformados podem cair em uma pegadinha: afinal, o “segredo” mais importante que os bancos tradicionais não levam ao ‘debate’ são as taxas praticadas no plano de consórcio que está sendo oferecido”, explica Marcelo Kogut, cofounder e CMO do Mycon.
De acordo com Marcelo a campanha visa mostrar aos clientes que não basta fazer um consórcio para fugir dos juros do financiamento, é preciso calcular as taxas que serão pagas além de comparar com outras administradoras, só assim será feito um bom negócio. “Contamos com uma taxa a partir de 9,99% por todo prazo, enquanto os bancos cobram em média 25% para o mesmo produto e prazo, quase 3 vezes mais. Quanto menos o consumidor pagar em taxas para realizar as suas conquistas por meio do consórcio, melhor para ele”, explica.
Os filmes do Mycon foram produzidos pela Zpixels Films e a agência Multisolution, as responsáveis por outro comercial provocativo aos grandes bancos (em resposta ao Itaú): “Quem faz as contas, faz consórcio Mycon”.
Fintechs X Bancões
Esse é mais um degrau na disputa entre fintechs e grandes bancos para conquistar novos clientes. Se por um lado as instituições mais tradicionais aproveitam a onda para lançar novas campanhas em mídia nacional, as fintechs levam vantagem ao oferecer taxas mais baixas e uma experiência mais agradável no processo de contratação. No caso do Mycon, há crescimento de vendas 10x superior à média do segmento.
Vale ressaltar que todos os consórcios são iguais no que diz respeito à dinâmica de funcionamento, liberação dos créditos e segurança, pois o Banco Central do Brasil regulamente e fiscaliza o setor. Sendo assim, a única diferença entre o consórcio Mycon e um consórcio ligado a um banco é a taxa de administração, e quanto menor a taxa, menor o custo final para o consumidor. O consórcio pode ser realizado para aquisição de uma casa, carro ou qualquer outro bem. Por meio do consórcio digital, o cliente contrata o produto de forma rápida, segura e sem intermediários no processo, com a menor taxa de administração do Brasil.