Blog

Sanofi (1)

Associações se unem para reverberar a importância sensibilizar o público para as  doenças raras e reforçar a importância do diagnóstico precoce e acesso a tratamentos  adequados 

No dia 28 de fevereiro, Dia Mundial das Doenças  Raras, a ação de conscientização Raros Somos Muitos iluminou de roxo, rosa, verde e  azul a recém-inaugurada Roda Rico, situada no Parque Cândido Portinari, em São Paulo.  A ação inédita será realizada pela Sanofi e conta com a participação da Casa Hunter,  Crônicos do Dia a Dia (CDD), Associação Amor e Carinho, ABRAPOMPE, Instituto Vidas  Raras e o projeto Raras com Ciência. 

A iniciativa tem como objetivo chamar a atenção para os 13 milhões de brasileiros que  vivem com doenças raras, unindo as vozes e histórias dos pacientes, cuidadores,  entidades do terceiro setor e imprensa para sensibilizar e conscientizar a sociedade  sobre a necessidade de um diagnóstico rápido e da ampliação do acesso a tratamentos.  

De acordo com Ministério da Saúde, não há tratamento para 95% dessas doenças,  restando aos pacientes somente cuidados paliativos e serviços de reabilitação1. Além  disso, somente 3% dessas enfermidades têm tratamento cirúrgico ou medicamentos  que possam atenuar os sintomas. Apenas 2% dos casos têm tratamento com  medicamentos capazes de interceder na progressão da doença1.  

Raros Somos Muitos 

Atualmente, são documentadas aproximadamente 7 mil doenças raras e a ampla  maioria, 80%, é de origem genética, número que continua a crescer regularmente, já  que novas doenças raras são frequentemente descritas na literatura médica. Os 20%  restantes são consequência de causas infecciosas, virais ou degenerativas1. O  mapeamento genético – especialmente em famílias que já possuem casos conhecidos  de doenças raras – pode acelerar o diagnóstico. Vale destacar que, em um estudo de  2018, a Interfarma apontou que entre 50% a 70% dos pacientes de doenças raras são  crianças2.  

Embora cada doença rara tenha suas particularidades, alguns desafios são semelhantes,  como a demora para um diagnóstico e poucas possibilidades de tratamentos específicos.  Alguns pacientes podem esperar até 10 anos por um diagnóstico preciso3-4 e os anos  de incerteza podem ser fisicamente, mentalmente e financeiramente exaustivos,  deixando aqueles que vivem com doenças raras se sentindo sem esperança, esquecidos  e isolados.  

Diante disso, fica evidente que as doenças raras representam um desafio significativo  não apenas para a saúde pública e para as pessoas que convivem com elas, mas para  toda a sociedade. Embora o número de casos continue a crescer, ainda há pouca  compreensão e tratamentos específicos para muitas dessas condições. É fundamental,  portanto, que a causa possa contar com investimentos em pesquisas e desenvolvimento de tratamentos, além de uma maior conscientização sobre a importância de acelerar o  diagnóstico e proporcionar apoio adequado aos pacientes e suas famílias. 

Deixe seu Comentário

error: Conteúdo protegido contra cópia