Projeto-piloto visa, inicialmente, atender regiões que não contam com operações próximas, além de testar a viabilidade de uma unidade nessas localidades
A Casa do Construtor acaba de desenvolver um modelo complementar de vendas. Trata-se de uma unidade móvel que, inicialmente, funcionará como projeto-piloto para atender regiões que ainda não contam com operações próximas, além de testar a viabilidade da instalação de unidades nessas localidades. Desta forma, a ideia é flexibilizar o atendimento e, com isso, se aproximar ainda mais dos clientes. Atualmente, a maior rede franqueadora de locação de equipamentos para construção civil e soluções para o dia a dia da América Latina conta com 521 unidades espalhadas pelo País, quatro no Paraguai e uma na capital uruguaia. A ideia é expandir ainda mais suas operações e há planos de expansão para outros países da América Latina e Europa.
A flexibilização do atendimento está diretamente ligada à comodidade que a Casa do Construtor busca levar ao público. Neste sentido, o mix de produtos disponíveis — e que podem ser locados na hora — é muito semelhante ao de uma unidade fixa –, com exceção de betoneiras, andaimes e outros equipamentos de maior porte. No entanto, os clientes poderão alugá-los na versão de quatro rodas e recebê-los na residência ou na obra posteriormente.
Projeto-piloto com objetivos bem definidos — “Estamos em um momento de expansão acelerada, mas, para chegar a determinados perfis de clientes ou regiões em que ainda não estamos presentes, desenvolvemos este modelo complementar. Pretendemos, também, entrar em locais estratégicos e, a partir daí, fazermos um estudo de viabilidade para a abertura de uma loja fixa, em uma espécie de laboratório para os franqueados”, explica o CEO da Casa do Construtor, Altino Cristofoletti Junior. O executivo ainda completa dizendo que o projeto deve ir além. “Na lista de locais estratégicos também entram bairros em construção ou grandes condomínios, por exemplo”.
Outro objetivo é tornar a marca ainda mais conhecida. “Também pretendemos estacionar uma unidade em locais de grande circulação de pessoas, como praças e feiras, por exemplo. Ao chamar a atenção para a van, temos a oportunidade de mostrar a empresa para um público que talvez não a conheça”, explica Natalia Sanner Cristofoletti, franqueada e uma das idealizadoras do projeto.
No entanto, Natalia esclarece que a van não é uma franquia independente. “Nossa intenção é que cada franqueado tenha sua loja física e receba esse apoio extra. Ou seja, van estará associada a unidades já existentes, que oferecerão além do suporte, manutenções que se farão necessárias”.
Para os franqueados, o total investimento é da ordem de R$ 200 mil, sendo este montante dividido em R$ 150 mil para o custo do veículo, R$ 52 mil para a adaptação e R$ 48 mil destinados à compra do mix de equipamentos.