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Festival LED reúne quatro mil pessoas para celebrar a Educação no Rio de Janeiro

Patricia Hill Collins, Luciano Huck, Daniel Munduruku, Lázaro Ramos, Regina Casé, Rita Batista e Sandra Annenberg foram alguns dos participantes do primeiro dia de debates 

Amanhã a programação continua no Museu do Amanhã e MAR, além da transmissão ao vivo pelo Globoplay

 O público marcou presença e deu vida à 2ª edição do Festival LED – Luz na Educação. Mais de 4 mil pessoas passaram pelo Museu do Amanhã e pelo MAR para participar de conversas sobre o futuro da educação e acompanhar de perto muita diversão. O evento, que acontece até amanhã e tem entrada gratuita, conta com palestras, oficinas e shows. As inscrições já estão encerradas, mas quem não conseguiu reservar seu lugar, pode acompanhar toda a programação através do Globoplay, que faz a transmissão aberta e ao vivo de todas as mesas. 

A abertura do evento contou com as boas vindas de Bruna Baffa, diretora do Museu do Amanhã, e Sandra Sérgio, diretora executiva do MAR, ao Festival LED e a todas as discussões relacionadas ao futuro da Educação. Cristovam Ferrara, líder de Valor Social da Globo, reforçou a potência do Movimento LED. “O Movimento LED é parte e está alicerçado na estratégia ESG da Globo. Ele começa com uma premiação, em que temos a honra de mapear pelo Brasil e conhecer de perto as iniciativas que estão transformando a educação do país. São pessoas que, todos os dias, acordam para fazer um futuro diferente. Depois, temos esse encontro, esse momento de juntar todo mundo, convidar para a conversa, para o debate sobre os temas. Uma troca que não acaba aqui: ela vai para um ambiente virtual, que é a Comunidade LED, em que todos podem compartilhar as boas práticas, uma verdadeira rede social da Educação”, detalhou o executivo.

“Esse é um projeto que nos enche de orgulho. O Festival tem uma mágica, do olho no olho, do encontro, da conexão. Espero que todos se emocionem ao longo desses dois dias de encontros improváveis, de falas inspiradoras. Queremos trazer a educação para o centro da conversa”, afirmou Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social da Globo.

Entre as novidades anunciadas, está o novo Trilho Globoplay Educação, com curadoria de conteúdo da Fundação Roberto Marinho, que passa integrar as opções gratuitas de conteúdos da plataforma. A seleção traz vídeos divididos em cinco categorias: Educação Antirracista, Educação Ambiental e Climática, Paz nas Escolas, Educação Midiática e Tecnologia e Inovação. “Esse projeto é o resultado da soma de esforços dos idealizadores do Movimento LED e que será operado com a curadoria e equipe técnica da Fundação Roberto Marinho. Ele vai reunir todo ecossistema da Globo em trilhas temáticas de educação de forma ágil e o usuário não vai precisar assinar para acompanhá-lo”, ressalta João Alegria, secretário geral da Fundação Roberto Marinho.

O que rolou nas mesas (todos os painéis estão disponíveis no Globoplay para consumo sob demanda)

Museu do Amanhã

A emoção tomou conta da abertura da 2ª edição do Festival LED – Luz na Educação. A manhã começou com o pequeno Tom Zé, que é gigante em talento, fazendo uma apresentação musical com seus ancestrais: pai, avós e bisavó, que encantaram a plateia que se preparava para acompanhar a primeira mesa do festival: ‘Trajetórias ancestrais: como o passado pode guiar futuros plurais?’, no Palco LED Inspira, mediada por Luciano Huck.

“Ancestralidade é igual a uma teia de aranha, juntando os caminhos dos saberes de algo que não começa só em mim, mas que significa pertencer. O Brasil precisa construir sua teia. Precisamos de uma pedagogia do pertencimento, pensar no Brasil grande, uma teia da qual faço parte, seja do povo indígena, africano ou europeu. Somos um povo que precisa construir sua ancestralidade e a autoestima das nossas crianças, e não negar aquilo que somos”, defendeu o influenciador Daniel Munduruku, um dos participantes da mesa. A escritora Ana Maria Gonçalves também destacou a importância de ocupar espaços: ”A questão da representatividade pode ser uma grande armadilha. Acabam sendo os mesmos rostos, e somos diversos. A gente não vê nenhum branco representar todos os brancos, então não podemos representar todos os pretos. Meu papel é abrir espaços para que mais pessoas possam falar por si. Minha ancestralidade aponta para o futuro”, pontuou. Lázaro Ramos apontou que um caminho para a construção desse pertencimento é a educação. “O papel da escola e dos educadores é fundamental na construção da ancestralidade. É preciso conhecer a história do nosso país e, para isso, não tem como a gente não falar da valorização do professor. A ancestralidade se constrói também nas pessoas que constroem esse saber”, afirmou. Luciano Huck contribuiu com a conversa opinando que “somos um país multicultural. A gente só vai conseguir mudar essa realidade quando a educação, de fato, for de qualidade e não definida por onde nascemos, quando não tivermos que discutir setores por religião, por cor ou crença”.

Com mediação de Regina Casé, a mesa ‘Educação no Brasil: um desafio coletivo’ trouxe o ambiente escolar como tema central. “Eu tenho o sonho de que os professores sejam muito bem pagos. Que nós tenhamos uma formação direcionada para a diversidade, para o combate ao racismo, à transfobia, ao capacitismo. É preciso igualar para desigualar. Diversidade produz mais diversidade”, afirmou Lilia Schwarcz, antropóloga e historiadora. A atriz Elisa Lucinda disse acreditar que o professor é um agente de destaque na transformação da educação no Brasil. “Cada professor, para mim, é um agente literário. A pessoa mais importante nessa história”, defendeu. E Regina Casé, que mediou a conversa, reforçou a Educação como uma grande fonte de esperança no futuro. “A educação no Brasil não é só problema. O LED mostra isso. Também são sonhos”, comentou. “Eu tenho notado, estudando os dados sobre a educação, que antes ela era uma herança de classe. Hoje, a educação se tornou um direito de todos. A primeira coisa que a educação precisa fazer é festejar a presença do diverso nas salas de aula”, concordou André Lázaro, diretor de Políticas Públicas da Fundação Santillana. 

Uma das mesas mais esperadas do dia foi ‘Educação crítica: uma janela para novas possibilidades com Patricia Hill Collins’. Saudando o público em português, a professora e pesquisadora do feminismo negro, Patrícia Hill Collins, foi recebida pela apresentadora e cantora Larissa Luz. “Queria ser professora, mas não sabia quão longe ser professora me levaria. Tudo que eu queria era que a educação fosse diferente da que eu tinha tido”, declarou Hill Collins. Ela falou, ainda, sobre a influência de Paulo Freire no seu processo de formação e no quanto considera importante compreender as relações de poder através da “leitura” do mundo social. Ela acredita ser possível manter a esperança na evolução dos modelos atuais e que, mais do que repetir regras, é preciso fazer perguntas para executar as mudanças necessárias. “Trabalhei em escola num contexto de opressão racial. Construímos uma escola onde não tivéssemos que ouvir outras pessoas dizendo como seria o currículo. Nós o desenvolveríamos. Naquela configuração de sala de aula tradicional, os adolescentes chegavam e perguntaram onde deveriam se sentar, pois existia uma posição social para a ocupação – os da frente de pele clara e, atrás os negros, os que não queriam nada ou eram malvados. A primeira coisa a fazer era, então, mudar a estrutura física daquela sala. Isso na St. Joseph, escola comunitária. Sentamos em círculo”, contou.

“A gente precisa se olhar no espelho e pensar nos benefícios que usufruirmos quando nos permitimos ser uma sociedade mais igualitária. É fundamental compreender a diversidade como um ativo”. Foi assim que a jornalista Flavia Oliveira abriu a conversa do painel “Cotas e a Luta Pela Reparação Histórica”. Para a filósofa Katiuscia Ribeiro, falar sobre cotas é falar sobre um processo de reconstrução. “O Estado Brasileiro construiu sua riqueza a partir de mão de obra de pessoas pretas e violou o direito de pessoas pretas e indígenas. Todos os países que sofreram com os impactos da violência escravocata implementaram o sistema de cotas. A entrada das pessoas negras na universidade permite que tenhamos juízes, medicas, filósofos, engenheiros com o olhar da problemática do movimento negro e da população indígena. Cota não é caridade. É um direito político e social para a reconstrução da participação efetiva da população negra”, afirmou. O apresentador e professor João Luiz Pedrosa reforçou a importância de políticas públicas que garantam também a permanência das pessoas nas universidades: “A gente fala de acesso, mas precisa falar também de permanência. Enxergo a política de cotas e outras políticas afirmativas como privilégios reorganizados. Eu fiquei por muito tempo no chão da escola pública e via meus alunos sonharem. Chegavam no terceiro ano e a única coisa que batia à porta deles era a necessidade do trabalho. Muitos sonhos foram perdidos por causa disso. O historiador e cientista político, Átila Roque, afirma que a luta não é apenas de negros, mas de todos que acreditam em valores de igualdade. “Eu vejo a política de cotas como a mais importante política de inclusão colocada em prática no Brasil desde a abolição. Ela expressa não apenas uma inclusão objetiva, mas todo o processo histórico dessa luta. Nenhuma outra política teve papel tão transformador. É um debate por igualdade que diz respeito a todos nós. Nós só faremos justiça a quem veio antes, se todos nós nos implicarmos profundamente nisso”. Para o professor Daniel Munduruku, a situação é ainda mais crítica para os indígenas: “Não se trata somente de uma luta pelo acesso à universidade. Há apenas pouco mais de 30 anos, desde a Constituição de 1988, os indígenas foram reconhecidos como brasileiros. Antes disso, não tinha nem a inclusão resolvida, muito menos a cota. A universidade não nos comporta, porque impõe o pensamento ocidental. Não cabemos nessa construção de Brasil. Quando a gente mergulha na sociedade hegemônica, perde o direito de ter nossas crenças. Estamos falando da existência de 305 povos indígenas, mais de 270 línguas diferentes. Quantas línguas indígenas aprendemos na universidade? Nenhuma. Isso tem a ver com que tipo de sociedade a gente constrói se o modelo que nos é imposto é único”.

A mesa de encerramento do primeiro dia no Museu do Amanhã foi uma das mais festejadas pelo público. Mediado pela apresentadora Fátima Bernardes, o painel discutiu o tema ‘Como desenvolver habilidades para imaginar futuros?’. “Educação é tudo. Precisamos construir hoje para ter o amanhã que a gente deseja. Fazemos um exercício de alfabetização de futuros, é assim que a gente se descola de um passado não desejado. Precisamos estimular respeito e diversidade em todas as esferas para pensarmos em diferentes futuros. Precisamos pensar coletivamente. Só vai funcionar quando for para todos”, afirmou o presidente diretor do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet. Com gancho no uso da palavra no plural, a especialista em inovação inclusiva, Andreza Maia, sinalizou que há uma gama de construções relevantes para o futuro. “Que pessoas e quais habilidades estamos considerando para falar de futuros? Não dá para não olhar para o passado, não entender o conhecimento ancestral. Diversidade é convidar pra festa. Inclusão é tirar pra dançar. E pertencimento é dançar como se ninguém estivesse te vendo”, comparou. Conhecido por abordagens contra o capacitismo, o pedagogo Ivan Baron trouxe um pouco da sua experiência na educação. “Quando tive minha paralisia, 20 anos atrás, um médico disse para os meus pais que eu nunca mais iria andar. Minha mãe lutou muito para eu ter acesso aos espaços. Para além do capacitismo, sou uma pessoa lgbtqiapn+, nordestino, então escolhi falar de assuntos em formatos e linguagens que eu conheço. Minha matrícula não foi negada na escola, mas eu estava realmente incluído? Colegas, professores, não estavam preparados para me receber, como em muitos lugares ainda hoje não estão. Não somos minoria em número, mas sim em posição de poder e decisão. E é nisso que a gente tem que pensar quando fala de futuros”. A influenciadora digital Pepita completou: “O preconceito nos nega oportunidades. Não estou aqui para ocupar lugar de ninguém, fazer ninguém de bengala ou sombra, quero só o que é meu. Mesmo vivendo no Brasil, cujo preconceito é nosso vizinho, eu estou blindada para viver. Cheguei aos 40, quando o normal para travestis é nem passar dos 35”.

Museu de Arte do Rio (MAR)

Na mesa “Fato ou Fake. Como sobreviver na era da desinformação?”, a jornalista Natuza Nery comandou um debate sobre o ruído gerado pelas fake news e os prejuízos que elas trazem à sociedade e à democracia. “Há uma questão estratégica por trás da desinformação, que é desestabilizar a democracia e a sociedade da forma como ela se coloca”, disse Silvana Maria, codiretora executiva do Olabi. “É preciso tratar de como funcionam as indústrias da desinformação, pois temos grandes geradores de conteúdo pagos que atuam com esse propósito. Toda essa desinformação gera desconfiança nas instituições”, concordou Patricia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta. Rose Marie Santini, coordenadora do NetLab/UFRJ, foi enfática em dizer que a desinformação pode até matar. “Vejo tratamentos milagrosos no combate a diabetes, por exemplo, em que incitam que as pessoas continuem comendo açúcar. Isso mata. Sem falar no que vivemos coletivamente na pandemia, quando assistimos em tempo real a desinformação. A regulamentação é fundamental para que as plataformas possam combater isso”. 

Já no painel “Ler o mundo para depois ler as palavras”, Sandra Annenberg mediou uma conversa sobre a importância da alfabetização infantil, uma vez que pesquisas recentes mostram que menos de 50% de crianças chegam ao final do segundo ano alfabetizadas. A doutora em educação, Daniela Montuani, defendeu que não tem idade certa para alfabetização, mas que parâmetros são importantes. “A alfabetização é um processo complexo, contínuo. É possível dizer que, ao final do primeiro ano, as crianças deveriam dar conta de escrever alfabeticamente. Mas não podemos engessar isso, pois estamos num país de proporções continentais”. Simone Pereira, especialista em educação e letramento, acredita que a criança deve ser a protagonista do processo: “Como professora alfabetizadora, é preciso conhecer meu aluno individualmente para fornecer as habilidades a ele nesse processo de alfabetização. O professor precisa dar autonomia à criança, pensar em recursos didáticos e inserir os alunos como protagonistas nesse processo”. “As políticas públicas têm papel fundamental na alfabetização. Depois da pandemia houve uma defasagem na aprendizagem. É necessária uma política pública em que estados e municípios estejam unidos para que a alfabetização ocorra lá na ponta, no chão da escola”, disse Marcia Baldini, presidente da Undime/PR.

Mediado pela apresentadora Rita Batista, o painel “Como construir cidades educadoras” trouxe discussões sobre a importância de se pensar a cidade como um espaço inclusivo, plural e educador. “A primeira coisa que me vem à cabeça quando eu penso em cidade educadora é que ela deve ser construída para todas as pessoas. E para isso, é necessário que ela tenha um projeto coletivo”, defendeu a socióloga e educadora Ednéia Gonçalves. Claudia Vidigal, representante da rede Urban96 no Brasil, ressaltou que, no Brasil, menos de 60% das crianças no Brasil estão em creches. “A cidade é oficialmente um espaço educativo das crianças pequenas. E de todas as crianças e adolescentes que ainda não têm acesso à educação integral no nosso país”, afirma. Complementando a conversa, o diretor nacional do YDUQS, Flávio Murilo Gouvêia, apresentou a universidade como aliada dessa transformação. “A universidade é um elemento de sustentabilidade da sociedade, é um espaço de convivência. É um lugar de troca”.

A mesa “Ecoansiedade: como lidar com a angústia diante das mudanças climáticas?” debateu sobre o impacto das mudanças climáticas nas doenças mentais da população. Atualmente 40 milhões de crianças e adolescentes estão expostos a riscos ambientais. Segundo o pediatra Daniel Becker, crianças de oito anos já chegam ao consultório dizendo que querem se tornar veganas porque não querem maltratar animais ou porque já estão preocupadas com o futuro climático. “Uma maneira de amenizar a ecoansiedade é atuar de forma coletiva para promover mudanças positivas no mundo e a escola tem também papel fundamental nessa mudança, para que haja capacitação em educação ambiental”, afirmou. Já Gabriela Alves, ativista climática do Perifa Sustentável, disse: “Já está claro que a ecoansiedade tem muita relação sobre a divisão de classes e não podemos nos distanciar disso. Precisamos pensar em políticas públicas para que o verde esteja mais próximo de todas as crianças, independentemente de classe social”.

Fechando o primeiro dia do Festival LED no MAR, o painel “Juventudes, trabalho e educação: um desafio” reuniu nomes importantes do setor. Com mediação da jornalista Lilian Ribeiro, o painel discutiu o grande desafio que é formar as múltiplas juventudes que construirão o mundo de amanhã. O Ensino Médio foi ponto alto e de destaque no debate. Para o professor Carlos Artexes, a base da educação está também na profissionalização. “O que é o ensino médio profissional? Porque, na essência, o que nós defendemos é que o ensino médio é fundamentalmente a educação base. Será que existe alguma coisa mais importante para o trabalho do que aprender, ler, escrever?”, provoca. A vice-presidente da regional da UBES do Rio de Janeiro, Juliana Gomes, trouxe a desigualdade para o centro do debate e revelou que muitos alunos nem conhecem a universidade pública. “Quando a gente se depara com as diversas realidades, fica muito apavorado. A gente precisa trazer esse conhecimento para o estudante brasileiro. Muitos não sabem nem que existe universidade 100% pública, e isso é muito mais comum do que a gente pode imaginar”. O diretor-técnico do DIEESE, Fausto Augusto, ressaltou a necessidade da conectar a escola à realidade social. “Nós não construiremos um Brasil melhor, mais justo, sem educação. Ela é central em um projeto de desenvolvimento econômico, social e civilizatório”.

No encerramento do primeiro dia de Festival LED, a diversão ficou por conta de MC Estudante, que comandou a apresentação do Palco Alerta Experimente Multishow , com pocket shows de Kaê Guajajara, cantora, compositora, atriz, autora e ativista indígena brasileira e MC Marechal, dos pioneiros do estilo Freestyle no Brasil. 

Realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, em parceria com a plataforma Educação 360 – Conferência Internacional de Educação, da Editora Globo, o Festival LED tem apoio da Invest.rio, Fundação Bradesco, Claro e Estácio. O evento é parte do Movimento LED – Luz na Educação, criado pela Globo e pela Fundação Roberto Marinho para reconhecer práticas inovadoras em educação, tema que é um dos compromissos da Agenda ESG da Globo, e em apenas dois anos já distribuiu mais de R$ 3 milhões para iniciativas educacionais no Brasil. 

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