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Magalu lança categoria de Bem-Estar Sexual

Marketplace oferece de óleos íntimos a vibradores, e companhia afirma que sexo está diretamente ligado à saúde, principalmente das mulheres

Pesquisa da USP mostra que 50% das brasileiras têm dificuldade de atingir o orgasmo por motivos como vergonha e falta de conhecimento do próprio corpo

Isolamento social potencializou as vendas do setor que movimentou 78 bilhões de dólares no ano passado em todo o mundo

O Magalu, maior ecossistema para comprar e vender do Brasil, acaba de lançar a categoria Bem-Estar Sexual, que oferece produtos que vão de óleos íntimos a vibradores em seu marketplace. De acordo com a consultoria KBV Research, esse mercado deve chegar a 125 bilhões de dólares em 2026. A expectativa de crescimento é de 12% ao ano no período.

“O isolamento social potencializou a busca por esse tipo de produto e acelerou a necessidade de digitalização desse varejo, oportunidade que damos a esses sellers no nosso marketplace”, afirma Mariana Castriota, gerente de marketplace do Magalu. “E, mesmo sendo um assunto ainda tabu, muitas mulheres têm se interessado mais pelo tema, usando esses itens não apenas para o erotismo, mas pensando também em saúde”.    

Em 2020, impulsionada pelo confinamento, a venda global de produtos de bem-estar sexual cresceu 4% e movimentou mais de 78 bilhões de dólares, de acordo com a Allied Market Research. A categoria estreou no marketplace do Magalu oferecendo marcas como Pantynova, Fun Factory, Nuasis, Lilit e Dona Coelha. Entre os produtos estão géis lubrificantes, vibradores, acessórios e toys. As compras podem ser realizadas tanto no superaplicativo quanto no site do Magalu.

A companhia também colocou um time de especialistas para o atendimento aos clientes no pós-venda. A intenção é que os consumidores possam tirar dúvidas sobre os produtos e esclarecer as políticas de compra, envio e devolução.

Muito além do erotismo

Saúde física e mental. Esse é o mote que as empresas mais modernas do setor adotam, tanto para a criação, quanto para a venda de seus produtos. “O aspecto da saúde física e mental costuma ficar escondido por trás de abordagens eróticas, e que contribuem para manter como tabu, um assunto que deveria ser tratado de maneira natural, afinal, o sexo é a base para a nossa existência”, afirma Mariana Castriota. 

O Magalu entra no segmento com a compreensão de que produtos de Bem-Estar Sexual vão muito além de satisfazer fantasias eróticas. Podem melhorar — e muito —  a qualidade de vida das pessoas, especialmente das mulheres.

Uma pesquisa realizada a pedido de uma farmacêutica mostra que 20% das brasileiras não sabem o que é ressecamento vaginal. O estudo vai além: apenas 24% das mulheres que relataram sofrer de ressecamento íntimo procuraram um ginecologista. Pior: 40% delas consideravam “normal sentir-se ressecada” e que “o desconforto não precisava ser tratado”. O estudo foi realizado pela Conecta, em 2017.

Outra pesquisa, esta do Projeto de Sexualidade da USP (ProSex), revelou que cerca de 50% das brasileiras têm dificuldade para atingir o orgasmo na relação sexual, por motivos como vergonha e falta de conhecimento do próprio corpo. “Intimidade é uma parte importante de nossas vidas, merece ser abraçada sem culpa e sem vergonha”, afirma Mariana Ratton, fundadora da femtech brasileira Feel. “Buscar qualidade para nossa intimidade é um movimento que deve ser natural assim como comprar um bom creme para o rosto”.

Ganha-ganha

Com o lançamento da categoria de Bem-Estar Sexual, o Magalu passa a oferecer aos seus clientes — por meio dos sellers — uma nova gama de produtos e uma nova experiência de compra, além de um atendimento especializado e de qualidade. 

Já os sellers, além de ter à sua disposição uma audiência de 33 milhões de usuários ativos mensalmente, contam com a entrega mais rápida do varejo. Contam também com diversas ferramentas para potencializar seu negócio on-line — como as plataformas Magalu Ads (de publicidade online), o MagaluPay (meios de pagamento e conta digital empresarial sem custo) e antecipação de recebíveis. 

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