Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga, TNT e Bom Ar estarão presentes nas ações multilinguagens que compõem o programa do evento
Com tema Resistência, festival transforma a paisagem urbana da capital paulista com obras de 14 artistas importantes na cena mundial do grafite e letras
Parte da programação do festival, a Casa NaLata também promove diversas atividades artísticas ao longo do evento
Este ano, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana amplia o museu a céu aberto que vem sendo construído no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo desde 2020, ano de sua primeira realização, trazendo cor e nova paisagem a uma cidade, abalada pela pandemia e pelas incertezas de seu fim. A partir do dia 15 de outubro, a terceira edição do NaLata Festival reunirá jovens promessas e nomes mundialmente consagrados da arte de rua com o objetivo de transformar a cidade, democratizar o acesso à arte e ressignificar os espaços. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta esta etapa, coproduzida pela Agência InHaus, NaLata e C.B ME, com curadoria de Luan Cardoso. Está prevista a participação de 14 artistas nacionais e internacionais, além da execução de uma obra na província de Biarritz, na França. O patrocínio deste ano fica por conta da Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga, TNT e com copatrocínio da Bom Ar.
Conhecido por seu estilo geométrico e inspirado na fauna selvagem, o artista Arlin Graff participa do NaLata Festival com uma grande onça-pintada em uma empena da Rua Pedroso de Morais, 227, em Pinheiros. Esta obra integra uma ação com a cerveja Tiger, que proporciona uma interação em realidade aumentada em que o público vai poder fazer uma brincadeira com o filtro da marca no Instagram do festival.
Já a Bom Ar copatrocina a obra assinada pelo artista portenho Pastel FD, que remete à folhagem da Mata Atlântica. A parceria com o QuintoAndar se fará presente na empena realizada por Apolo Torres, na rua Arthur de Azevedo, nº 1985, à qual o artista levará o clima e cenas do interior dos apartamentos.
Além de promover a primeira empena de Rafael Sliks em solo brasileiro, o NaLata também traz Felipe Pantone, um dos maiores nomes da cena mundial, para integrar esta edição. A participação de Mônica Ventura consiste no letreiro luminoso da frase “Uma mulher negra feliz é um ato revolucionário”, da escritora Juliana Borges. Esta obra ficará exposta no Largo da Batata de 15 a 30 de outubro. É neste mesmo espaço que o pedestre vai poder encontrar as mini pinturas executadas pelo artista Ise Cláudio, que retratam personagens da região.
Quem passar pela região de Pinheiros vai se deparar com as letras de Panmela Castro na arte que é um grande espelho de sua obra apresentada na última Bienal do Mercosul.
Casa NaLata
O Festival amplia seu legado cultural para a cidade, trabalhando na expansão de um novo eixo de turismo, lazer e cultura.
A Tiger, cerveja puro malte, terá um bar exclusivo no local, onde também promoverá uma exposição que dialoga com a cultura urbana, trazendo o skate como um novo suporte para criações artísticas de renomados artistas da cena do grafite. Já o QuintoAndar marcará presença no lounge, com uma exposição de lambe-lambes que mostra que morar melhor é diferente para cada pessoa e que o morar, vai além das quatro paredes de um apartamento, valorizando o entorno e a comunidade. Os lambe-lambes poderão ser retirados gratuitamente pelo público.
O espaço estará aberto para visitas do público com uma programação especial de oficinas e festas, além das instalações dos artistas Theodoro Autops, Gueto, Coyo, Loucos, Gui Ga e Lixomania; e um mapa das empenas realizadas pelo festival desde 2020.
“O NaLata proporciona uma experiência cultural diferente em um espaço aberto, que está sempre em constante movimento. Para nós, a arte é uma importante ferramenta de resistência, (de)marcação de espaços e transformação. Reunir obras de novas promessas da arte urbana com nomes consagrados é um grande ganho para a cidade, que cada vez mais se torna relevante no cenário mundial de muralismo ”, comenta Luan Cardoso, sócio e curador.