Empresa apresentou estudos inéditos sobre o uso de IA, bioinformática e tecnologias ômicas, além de pesquisas voltadas à biologia da pele de mulheres acima de 80 anos, durante o maior congresso científico de cosmetologia do mundo
A Natura apresentou uma série de inovações que destacam o uso de tecnologias emergentes no desenvolvimento de cosméticos sustentáveis, durante o Congresso IFSCC 2024. Realizado entre 14 e 17 de outubro em Foz do Iguaçu (PR), o evento reuniu especialistas do setor para discutir as mais recentes pesquisas e inovações científicas. A Natura levou ao congresso nove estudos exclusivos, incluindo dois com apresentações orais, que reforçam seu compromisso com a ciência de ponta e a regeneração ambiental.
Iguatemi Costa, Gerente Científico Senior da Natura, destacou que a participação no IFSCC 2024 permitiu uma ampla observação das principais tendências da indústria e abriu novas oportunidades, principalmente nas áreas de sustentabilidade e inteligência artificial. “Foi enriquecedor ver como a sustentabilidade está cada vez mais presente e tratada em profundidade, abrangendo desde a escolha de ingredientes até a medição do impacto ambiental dos produtos e o papel do consumidor nessa jornada. A inteligência artificial, outro tema muito discutido, mostrou-se como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e análise de pesquisas, apontando para o futuro da nossa indústria,” afirma Costa.
Lucas Pedersen Parizzi, coordenador de Bioinformática e Ciência de Dados da Natura, apresentou uma pesquisa que explora o uso de tecnologias ômicas, bioinformática e Inteligência Artificial (IA) para potencializar o uso de bioingredientes exclusivos da biodiversidade brasileira. Essas ferramentas permitem uma análise detalhada dos compostos presentes nos ingredientes vegetais e suas interações com a genética da pele, resultando em formulações de alta performance e eficácia comprovada.
Outro estudo relevante foi conduzido por Pedro Soldati, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, que abordou as alterações biológicas na pele de mulheres acima de 80 anos. Utilizando tecnologias como metagenômica e lipidômica, a pesquisa revelou novos dados sobre a função barreira da pele senil, abrindo possibilidades para o desenvolvimento de produtos específicos que atendam às necessidades dessa faixa etária.
Além das pesquisas, a participação da Natura no evento incluiu um stand de experimentação de produtos e uma experiência imersiva que transportou os visitantes ao coração da Amazônia. Utilizando tecnologia de realidade aumentada desenvolvida pelo Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI) da USP, os participantes puderam vivenciar a floresta a mais de 300 metros de altura, com uma visão impressionante das copas das árvores. A experiência sensorial foi complementada pela tecnologia de cheiro digital da Noar Brasil, que, por meio de um jato seco sem partículas, liberou fragrâncias especialmente desenvolvidas pela Natura, reproduzindo os aromas autênticos da floresta e promovendo uma experiência multissensorial de bem-estar.
A estratégia de inovação da Natura, pensada a partir do conceito de regeneração, inclui a atuação de sua equipe de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), composta por cientistas multidisciplinares focados em criar produtos que aliam ciência e natureza. A empresa conta com dois centros de inovação na América Latina: o Centro de Inovação Amazônia, em Benevides (PA), e o Centro de Inovação Natura, em Cajamar (SP), que são responsáveis pela geração de tecnologias que promovem impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade.