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QuintoAndar lança índice exclusivo com dados sobre o mercado imobiliário de aluguel

Indicador reúne as variações do preço do m² em SP e RJ, além de um estudo setorial que revela grande descolamento entre o valor anunciado vs. valor do contrato    

O QuintoAndar, plataforma imobiliária digital com mais de R$ 30 bilhões de ativos sob gestão, começa em novembro a editar mensalmente o Índice QuintoAndar de Aluguel, que reúne dados precisos sobre o mercado imobiliário em São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo variações de preço baseados em valores de contratos efetivamente fechados. 

Além do índice, o QuintoAndar também divulga hoje um estudo inédito sobre a diferença no comportamento dos preços de anúncio e de contratação de aluguéis residenciais em outubro. O levantamento explora os motivos de um descolamento entre os dois preços nos últimos meses.

“O QuintoAndar é, muito provavelmente, a empresa com mais dados do mercado imobiliário no país e a gente usa isso para alavancar com tecnologia a experiência dos nossos clientes. Agora queremos ampliar o impacto desses dados, oferecendo informações importantes, relevantes e precisas para o mercado como um todo, na forma do Índice QuintoAndar”, diz Gabriel Braga, CEO do QuintoAndar. “A gente atua em todo o processo, desde o anúncio, até a negociação, fechamento de contrato e administração, por isso temos dados muito precisos, que traz mais clareza para o mercado e quem tem interesse nele.”

Confira aqui a edição de outubro do Índice QuintoAndar de Aluguel 

Pandemia derruba o preço do m² em São Paulo e Rio de Janeiro 

A instabilidade econômica causada pela pandemia também impactou o setor de imóveis. De acordo com os dados levantados pelo Índice QuintoAndar, o preço do m² de São Paulo caiu em -6,20% desde o início de 2020. Comparado à 2019, a queda é menor: -6,08%. O indicador registrou também desvalorização dos imóveis menores, de um dormitório. Na capital paulista, o mês de outubro se encerra com o valor médio do m² de R$35,46/m².

O Índice também apontou as regiões mais valorizadas da cidade. Entre os bairros mais caros estão: Vl. Olímpia, Vl. Nova Conceição e Pinheiros. Seguido por Santo Amaro e Vl. Madalena. O que chama atenção é a valorização de bairros mais afastados dos centros comerciais da cidade. Entre os bairros que mais valorizaram nos últimos seis meses estão: Vl. Carrão, Jd. Anália Franco e Vl. Andrade, seguido por Butantã e Mandaqui. 

Os cariocas também foram impactados pela desvalorização do m². De acordo com o Índice QuintoAndar, o preço do m² no Rio de Janeiro caiu -3,27% em 2020. Comparado a 2019, a queda é de -3,28%. Em outubro, o valor médio do m² na capital fluminense fechou em 

R$ 29,16. 

Bairros mais afastados e que possuem mais casas ao invés de apartamentos ganharam força durante a pandemia. Entre os mais valorizados nos últimos seis meses estão: Pechincha, Freguesia, Jd. Oceânico, Barra da Tijuca e Recreio. Entre os bairros mais caros da cidade maravilhosa estão: Ipanema, Leblon e Flamengo, seguidos por Botafogo e Lagoa. 

“A pandemia foi a principal responsável pela queda no preço do aluguel, mas no Rio de Janeiro, por exemplo, observamos que o preço do m² vem caindo desde julho de 2019. Em São Paulo foi o contrário, antes do isolamento social, o valor do aluguel aumentou”, explica Fernando Paiva, gerente sênior de data analytics do QuintoAndar. 

Valores de imóveis anunciados e contratos fechados sofreram descolamento durante a pandemia 

O estudo que acompanha a edição de outubro do Índice QuintoAndar revela que durante a pandemia também houve um forte descolamento entre o preço dos anúncios dos imóveis com o valor que efetivamente é usado no fechamento do contrato de aluguel. Em São Paulo, a diferença entre os preços de contrato e anúncio chegou a uma máxima de -10,8% em outubro de 2020. No Rio de Janeiro, a diferença máxima ocorreu em setembro, chegando a -13,5%. 

“Um dos fatores para esse descolamento é a diferença maior entre a expectativa de valor por parte dos proprietários e a possibilidade e disponibilidade de pagamento dos inquilinos no período de crise”, diz Fernando. “A gente só consegue medir essa diferença porque acompanhamos toda a jornada do aluguel, desde o anúncio até o contrato. Sem isso, e a escala que temos, fica impossível fazer essa distinção e traçar uma fotografia mais fiel dos 

preços de mercado.”

Confira mais informações do estudo aqui

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