Ainda que submetido aos efeitos da economia, na palavra do presidente da ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Synésio Batista da Costa, o setor segue há uma década com performance positiva.
A última década representa para o setor de brinquedos um quadro de seguido crescimento. Estatística da ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos registra faturamento de R$ 6,871 bilhões em 2018, crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior.
A sazonalidade das vendas manteve-se praticamente estável, concentradas nos meses de agosto, setembro e novembro. Já o número de empregos diretos e indiretos no ano teve aumento de 161 postos de trabalho, destacando-se o aumento das vagas com carteira assinada e a ligeira diminuição das terceirizadas.
As vendas por linhas de brinquedos continuam mostrando predominância das bonecas e bonecos nas vendas, com 19,2%, contra 18,9% em 2017. Cresceram em participação as linhas de veículos (16,7%), jogos (9,75%), reprodução do mundo real (8,5%) e puericultura (6,8%).
São Paulo continua sendo o maior mercado (33,7% contra 35,8% no ano anterior), e estados como Amazonas (3%), Paraná (6,5%) e Santa Catarina (6,8%) registram crescimento importante.
“Completamos 36 anos de Abrin em 2019, e ao longo desse período acompanhamos os movimentos do mercado, com anos bons e outros nem tanto”, comenta Synésio Batista da Costa. “E esses anos nos mostram que é possível seguir existindo e crescendo. Temos orgulho de sermos a terceira maior feira de brinquedos do mundo, uma conquista de todo o setor.”