Marca eleva sua presença na maior semana de moda do país, com parceria entre o estilista Tom Martins e a artista Anaisa Franco, que traz o conceito de “perfume que se sente e vê”
Como inovar pelo segundo ano consecutivo na SPFW? Essa foi a principal premissa da Ypê ao renovar o patrocínio para a mais importante semana de moda brasileira, desta vez, em duas edições, N57 e N58. Para a primeira, a empresa 100% brasileira e uma das maiores fabricantes de produtos de higiene e limpeza do país buscou na neurociência para se reinventar na passarela. O público do SPFW é estimado em 45 mil pessoas somando as duas edições do ano, com geração de oito a 12 mil empregos diretos e indiretos em cada uma delas, além dos investimentos na cadeia produtiva chegando aos R$25 milhões.
No dia 12/04, a Ypê trará ações que trabalharão a sinestesia no desfile da Martins com Synesthetic Collection Ypê que apresentará o conceito de “Perfume que se sente e vê”, capitaneada pelo renomado estilista Tom Martins e a artista Anaisa Franco, mestre em Arte Digital e Tecnologia pela Universidade de Plymouth, na Inglaterra. Para a criação das estampas, Anaisa utilizou um sensor na cabeça de Tom, para captar sinais elétricos disparados conforme o estilista sentia as fragrâncias Encanto, Inspiração, Liberdade e Blue Garden, da linha de Amaciantes Concentrados Ypê, que possuem a tecnologia de 90 dias de perfume.
“A busca por inovação vai além dos nossos produtos. Com a renovação do patrocínio da SPFW, nós fomos atrás de tecnologias que possibilitassem a união das nossas fragrâncias, feitas em parceria com a IFF (International Flavors & Fragrances), uma das maiores casas de fragrância do mundo; com a moda, a fim de potencializar este importante setor. Afinal, quem não quer cuidar das peças de roupa com carinho e ainda poder ter um amaciante cuja tecnologia faz o perfume durar por até 90 dias? Estamos muito felizes por termos a Anaisa Franco e, novamente, o Tom Martins como parceiros”, reforça Cesar Nicolau, diretor de Marketing da Ypê.
Projeto sinestésico que combina o olfato e Inteligência Artificial
O conceito tem assinatura da DPZ, e uniu Martins e Anaisa para a criação das estampas quando o estilista recebeu estímulo olfativo das fragrâncias e suas ondas cerebrais foram captadas por um sensor. Com a ajuda de um software de IA, esses ‘sinais’ geraram mais de 200 captações de imagens e Tom escolheu 4 para criar 10 looks de sua coleção. “É uma honra estar ao lado de uma marca que apoia a moda e amplifica nosso trabalho para o Brasil todo. É uma forma de democratizar a moda. Nós tínhamos uma missão de superar o projeto anterior, que deu muito certo. Então, tinha uma certa pressão, mas que foi embora quando entendi que esse sentimento poderia ser uma fonte de inspiração. O desafio de não cair no monótono me animou, especialmente com essa ideia que a Ypê teve de trazer a Inteligência Artificial, e já tive a ideia de agregar tecidos mais tecnológicos”, pontua Tom Martins, que explora a inovação nos tecidos para além do óbvio.
“Nossa ambição criativa foi fazer com que as pessoas pudessem, não só sentir os perfumes dos Amaciantes Ypê, mas realmente vê-los de fato, ali, desfilando na passarela do SPFW. E graças a GenAI e essa dupla incrível conseguimos unir o humano e a máquina para realizar esse belo projeto.”, comenta Leandro Dolfini, diretor de criação da DPZ.
“A coleção destaca o conceito de sinestesia desafiando o modo tradicional como as coleções são criadas. Esse limite entre o analógico e o digital é a premissa de todo o projeto, desde as escolhas tipografia, passando pelas distorções com texturas e sinal analógico nos filmes da campanha, dirigidos pelo Marioo, e as fotografias experimentais, assinadas pelo Paulo Vainer.” explica Thiago Rocha Ribeiro, diretor de criação associado da DPZ.
No desfile, que contará com surpresas sinestésicas, as formas dos variados tipos de resultados ao estímulo sensorial, estão presentes na silhueta das peças, de maneira ampla e com detalhes utilitários, como pedem as referências ao streetwear da Martins. “Escolher as estampas foi tranquilo, pois já tinha as modelagens longilíneas em mente, mas sempre com o meu DNA urbano dos elementos práticos, como os bolsos cargo e o capuz. Apostamos também no dourado nos detalhes e em dois looks, fazendo referência à tecnologia Power Caps dos amaciantes concentrados Ypê”, explica Tom, que menciona as cápsulas de perfume que aderem aos tecidos no momento da lavagem, garantindo roupas macias e cheirosas na gaveta por até 90 dias.
Para Anaisa Franco, a experiência de trazer sua arte para o ramo da moda nunca havia passado por sua mente. “Criar uma estampa com design neuronal com o Tom está sendo maravilhoso. O meu trabalho tem tudo a ver com esse projeto da Ypê, que une sinestesia na experimentação tecnológica, e, quando me fizeram o convite, eu já tinha algumas ideias em mente. A empresa é muito aberta à inovação e essa ação de ampliar a visibilidade do produto deles, proporcionando novas experiências sensoriais para os clientes é muito bacana. Isso também ajuda a desmistificar a neurociência e o design neuronal, trazendo esses campos para mais perto das pessoas”, afirma Anaisa, que viajou de Barcelona, na Espanha, para o Brasil especialmente para o projeto.