Lucro trimestral cresce 40% e atinge 232 milhões de reais. Vendas totais atingem 14,9 bilhões de reais no quarto trimestre e 43,5 bilhões de reais no ano. Magalu é a empresa que mais cresce no seu setor em 2020
O Magazine Luiza, principal plataforma para comprar e vender do país, acaba de informar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao quarto trimestre e ao consolidado do ano fiscal de 2020. Mesmo em um período de enormes desafios, o Magalu registrou o maior faturamento de sua história — 43,5 bilhões de reais–, crescimento de 60% na comparação com 2019. Assim, graças à manutenção do ritmo de crescimento exponencial, a companhia tornou-se em 2020 líder brasileiro do varejo multicanal e do e-commerce formal. Entre todas as empresas do setor, o Magalu também foi a que mais cresceu nos diferentes canais.
O quarto trimestre fechou um ano de avanço em todas as frentes — a despeito dos enormes desafios derivados da pandemia de covid-19. As vendas totais, no período, alcançaram 14,9 bilhões de reais, 66% acima do registrado no quarto trimestre de 2019. A expansão do e-commerce foi de 121%. As vendas nos canais digitais — 1P e 3P, representado pelo marketplace — atingiram 9,5 bilhões de reais, equivalente a 64% do total. Nos últimos três meses do ano, as vendas nas lojas físicas cresceram quase 16% e o lucro líquido foi de 232 milhões de reais, um crescimento de 39,8%.
“Os resultados de 2020 demonstram a maturidade do nosso modelo multicanal”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Plantamos várias sementes ao longo do ano. Elas nos permitirão avançar aceleradamente em nossa estratégia de ecossistema — com a expansão de nossa plataforma em novos mercados — ao longo de 2021.”
O crescimento do Magalu, acima do mercado, veio acompanhado de rentabilidade e de uma robusta geração de caixa. O lucro líquido, no quarto trimestre, foi de 232 milhões de reais, 40% superior ao registrado um ano antes. O Magalu gerou um caixa operacional de 2,1 bilhões de reais apenas entre outubro e dezembro. No consolidado do ano, a geração de caixa operacional atingiu 3,1 bilhões de reais.
Ao longo do ano passado, o Magalu reforçou sua estratégia de ampliação do número de categorias e itens vendidos (#TemNoMagalu) e de expansão do marketplace, impulsionada pela campanha Parceiro Magalu. Em 2020, o número de sellers aumentou 212% e a quantidade de itens oferecidos passou de 15.000 para 47.000. A prioridade, num período no qual muitos brasileiros se mantiveram confinados, foi a categoria de mercado. O ano terminou com mais de 1.400 sellers no modelo de cross-docking logístico e cerca de 32% dos pedidos do 3P coletados pela Logbee. O SuperApp atingiu 33 milhões de usuários e o Magalu Pay, a conta digital da empresa, ultrapassou a marca de 2,7 milhões de contas abertas.
Além dos números que demonstram a solidez da estratégia e a capacidade de execução, 2020 entrou para a história do Magalu como o primeiro ano da aceleração do movimento de transformação da companhia em sistema operacional do varejo brasileiro. Foram 11 empresas adquiridas – todas centrais para suportar o novo ciclo de expansão de seu ecossistema. A compra da Hubsales, em julho de 2020, permitiu que fábricas passassem a vender diretamente ao consumidor por meio da plataforma. O site de tecnologia Canaltech e a plataforma de mídia da InLoco acelerara in m a estratégia de geração de receita por meio de publicidade digital. Com o AiQFome, a empresa entrou no mercado de delivery de alimentos, com ganhos futuros de recorrência no SuperApp e sinergias na operação logística. A aquisição da ComSchool permite oferecer formação digital para mais de 47 000 sellers. Em dezembro, o Magalu deu um passo vital no mercado de pagamentos ao adquirir a Hub Fintech.
O que vem pela frente
Esses movimentos mostram os caminhos que o Magalu vai avançar nos próximos anos. São quatro mercados de oportunidade: Novas Categorias, especialmente em produtos de supermercado, delivery de restaurantes e moda e esporte; Magalu as a Service/Tech Retail, com soluções para varejistas que vão da ponta final da venda ao backoffice; Fintech, com a aposta na integração dos serviços financeiros ao MagaluPay; e Publicidade Digital, que monetiza o tráfego de site, app e portais como o Canaltech. “Fizemos muito em 2020. Nossa equipe foi heróica e é reconhecida por isso. O passado dá aval para tudo o que pretendemos fazer daqui por diante. Ao entrar com força nesses mercados gigantescos, o Magalu mudará de dimensão”, afirma Trajano.