Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA, na sigla em inglês) somou R＄56,5 milhões; aumento em relação ao mesmo período do ano anterior mostra eficiência do programa de otimização dos custos operacionais e despesas
A MPM Corpóreos S.A. (B3: ESPA3) – “Espaçolaser” ou “Companhia” – divulgou hoje (14/08) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2023 (2T23). A empresa registrou R＄336 milhões de vendas totais da rede (system-wide sales), um aumento de 2% no período. No primeiro semestre do ano, foram registrados R＄743,2 milhões de vendas totais, crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados sustentam a estratégia assertiva da Companhia em desenvolvimento desde meados de 2022.
A Espaçolaser também teve uma elevação expressiva no número de clientes nas unidades, medido pelo indicador de same-store tickets, que expandiu 27% no trimestre e 32% no semestre. Os números são reflexo do sucesso de estratégias comerciais e de captação e fidelização de clientes, com elevados níveis de satisfação – NPS de 86,3 no 2T23. Com foco na jornada do cliente, segue no processo de digitalização e, como parte desses esforços, implementou automatização nos processos de agendamento de avaliação, sessão, reagendamento e cancelamento de sessões, visando proporcionar uma experiência fluida, confortável e autônoma. Essas melhorias têm contribuído para a qualificação e captação de leads, que resultam em um aumento no número de agendamentos concluídos e em uma maior taxa de conversão.
“Seguindo a continuidade do nosso plano de turnaround, mostramos que estamos trilhando um caminho sólido de transformação. Cada conquista é uma prova do nosso compromisso com o crescimento e sucesso da Companhia. Sabemos que, uma vez que o cliente vive a experiência do serviço e a qualidade do nosso laser, entende que é uma mudança transformadora, e segue sua jornada conosco por muitos anos. Isso tudo se reflete em altos índices de satisfação e uma posição de líder disparado no mercado”, afirma Paulo Camargo, CEO da Espaçolaser.
Parte da estratégia da Espaçolaser, especialmente no segundo trimestre, foi pautada na busca pelo equilíbrio entre vendas, atividades promocionais, formas de pagamento e prazo médio de parcelamento, uma vez que esses três indicadores exercem um papel fundamental nas operações e geração de caixa. Com isso, conseguiu manter uma geração de caixa operacional robusta, que totalizou R＄69,7 milhões no 2T23, representando uma conversão de caixa para EBITDA de 123%. No semestre, o fluxo de caixa operacional ajustado foi de R＄104,3 milhões, representando uma conversão de caixa para EBITDA de 86% no período.
A Espaçolaser ainda encerrou o 2º trimestre de 2023 com 771 lojas Espaçolaser no Brasil, mantendo a aceleração da abertura de franquias, com a abertura de 15 unidades quando comparado com o 2º trimestre de 2022. Na expansão contínua das operações internacionais, encerrou o período com 54 lojas na América Latina, crescimento de 32% na comparação anual.
“Conseguimos manter a robustez dos principais indicadores operacionais, refletindo o acerto de nossa estratégia de atrair novos clientes para a base, aproveitando as oportunidades de um mercado ainda muito sub-penetrado. Estamos convictos de que ainda temos um percurso a seguir, mas reafirmamos nosso compromisso de seguir desenvolvendo o mercado de depilação a laser para transformar vidas e promover o bem-estar. Para isso, permanecemos focados na aquisição e fidelização de clientes, firmes na eficientização de processos, e em avançarmos nas agendas de segmentação e jornada do cliente, para aprimorar sua experiência e aumentar a otimização e produtividade nas unidades”, ressalta o CEO Paulo Camargo.
Resultados Financeiros
A Espaçolaser apresentou uma receita líquida de R＄236,2 milhões no 2T23, aumento de 10% na comparação anual, seguindo a dinâmica de reconhecimento de receita e trimestres consecutivos de vendas recordes. No primeiro semestre do ano, registrou um aumento de 13% de receita líquida quando comparado com o mesmo período do ano passado. O lucro bruto foi de R＄89,7 milhões no trimestre, aumento de 30% na comparação anual, com uma margem bruta de 38%, com ganho de 6,1 p.p. em relação ao 2T22. No semestre, reportou um lucro bruto de R＄208,5 milhões, aumento de 22% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA, na sigla em inglês) somou R＄56,5 milhões, aumento de 131%, com margem de 24%, crescimento de 12,6 p.p. frente ao 2T22, indicando o resultado contínuo do programa de otimização dos custos operacionais e despesas. No primeiro semestre do ano, o EBITDA Ajustado foi de R＄120,9 milhões, com margem de 24%. Por fim, a Companhia registrou um lucro líquido de R＄2,3 milhões no trimestre, com ganho expressivo de margem líquida de 11,9 p.p. na comparação anual. Nos primeiros seis meses de 2023, realizou um lucro líquido ajustado de R＄13,2 milhões, frente a um prejuízo de R＄17,1 milhões no mesmo período do ano passado.
O custo por loja atingiu R＄85,2 mil/mês no 2T23, frente aos R＄ 81,2 mil/mês registrados no 2T22, incremento de 4,9%, em linha com a inflação do período. Durante o trimestre, a Companhia fez otimizações importantes de headcount por loja, além de um programa de renegociação dos contratos de aluguéis, tendo assim um ganho de eficiência nos custos quando comparado aos últimos trimestres.
As despesas operacionais somaram R＄36,8 milhões no 2T23, o que equivale a 15,6% da receita líquida do período, melhora de 4,0 p.p. em relação ao ano anterior, seguindo as iniciativas de buscar maior eficiência no back-office. Ao final do 2T23, a Companhia possuía uma dívida líquida de R＄611,9 milhões, redução de R＄96,1 milhões na comparação anual, levando a um nível de alavancagem de 2,6x no 2T23, considerando a relação dívida líquida/EBITDA Contábil excluindo o efeito contábil das empresas incorporadas e custos e despesas não recorrentes, patamar abaixo dos covenants da 2ª emissão de debêntures de 3,5x.
