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Jack Gao Kexin CEO da Huawei Brasil. Foto Wanezza Soares

A Huawei, multinacional líder em infraestrutura de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, anuncia que o executivo Gao Kexin assumiu a liderança das operações da empresa no Brasil desde o dia 5 de abril, no cargo anteriormente ocupado por Sun Baocheng. Essa mudança faz parte das políticas de rotação de líderes que a empresa promove periodicamente.

O engenheiro Gao Kexin entrou na Huawei em 2007, quando ocupou o cargo de vice-presidente da empresa em Camarões, África. Em 2016, exerceu o cargo de CEO da Huawei Filipinas, Ásia. Entre 2018 e 2023, ocupou diferentes posições na sede da empresa na China e, agora, chega ao Brasil para dar continuidade a um trabalho que, nos últimos anos, conseguiu levar as soluções de infraestrutura de redes e de conectividade da empresa a 95% da população brasileira.

“Estou muito honrado com a oportunidade de liderar a Huawei no Brasil. Nosso compromisso é ajudar o país a realizar seu pleno desenvolvimento econômico e social por meio da transformação digital e energética de sua economia e indústria. Sabemos do sucesso da implantação da conectividade 5G e dos desafios que ainda existem para um alcance universal. Mas, estamos aqui para apoiar esse processo de construção de uma sociedade cada vez mais conectada, inclusiva, inteligente e sustentável por meio da digitalização”, declarou.

Nos planos do novo CEO estão os próximos avanços com a chegada do 5.5G nos próximos anos. “Temos um mundo de oportunidades com a digitalização. Entramos na era de IoT, como carros conectados, portos inteligentes, mineração automatizada, para citar alguns exemplos. Com nossas soluções, esperamos ajudar os brasileiros a aproveitarem essas mudanças e alavancarem um novo projeto industrial, novos negócios, melhores e mais qualificados empregos e novas oportunidades de crescimento”, enfatiza.

Recentemente, a Huawei anunciou uma nova Zona de Disponibilidade de data centers, a terceira no país, em São Paulo. “Acreditamos que o país pode ser o centro da inovação baseada em inteligência artificial na América Latina e, para isso, precisa de uma estrutura robusta e segura de armazenamento e de nuvem que dê conta de gerenciar enormes quantidades de dados que já estão no nível dos petabytes”, disse Kexin.

A Huawei também tem feito esforços para levar conectividade banda larga aos lugares mais remotos do país, como a Região Norte. No final do ano passado, anunciou a instalação de rede 4G ao longo das cidades ribeirinhas do Rio Solimões, no estado do Amazonas, beneficiando cerca de quatro milhões de pessoas. Como em outros projetos, esse foi feito em parceria com um provedor local. “Somos parceiros de todas as operadoras do país e queremos garantir que essa bem sucedida política continue”.

A Huawei Brasil tem quatro unidades de negócios no país: a Huawei Carrier Network Business Group (CNBG), que fornece soluções de TIC de ponta a ponta às operadoras e provedores de internet; a Huawei Enterprise Business Group (EBG), que traz soluções tecnológicas para o mercado corporativo e para o setor público; a Huawei Cloud, que fornece infraestrutura e soluções para computação em nuvem, Inteligência Artificial e Big Data; e a Huawei Digital Power, que fornece soluções sustentáveis para geração e armazenamento de energia fotovoltaica.

A empresa conta ainda com um Centro de Logística (em Sorocaba, SP), uma fábrica em Jundiaí, outra em Manaus e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Gera cerca de 1.000 empregos diretos e cerca de 16.000 indiretos.

Em recente divulgação de seus resultados globais em 2023, a Huawei apontou para crescimento de seu faturamento e lucro. A empresa relatou que o seu desempenho esteve em linha com as previsões, tendo gerado 704,2 bilhões de CNY (US$ 97,3 bilhões) em receitas e 87 bilhões de CNY (US$ 12 bilhões) em lucros líquidos. Ao longo do último exercício, as unidades de negócio tiveram crescimento sólido, com destaque para a de soluções para automóveis inteligentes, que iniciou distribuição em grande escala na China.

Em 2023, a empresa reinvestiu 164,7 bilhões de CNY (US$ 22,7 bilhões) em Pesquisa e Desenvolvimento, o que representou 23,4% da sua receita anual. No seu todo, o investimento em P&D da empresa ao longo da última década ascende a 1,11 trilhão de CNY (US$ 139,8 bilhões).

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