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Com período de poucas restrições e funcionamento de 100% da operação, companhia registra crescimento real nos aluguéis mesmas lojas (SSR), que cresceram 22,9% e ficou acima da inflação do período

A Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. [B3: IGTA3], uma das maiores empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e três torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365, atingiu R$ 3,3 bilhões de vendas totais no 3T21, crescimento de 82,7% em relação a 3T20, avanço foi de 0,1% acima do 3T19. Reflexo do processo de imunização da população e retomada das atividades do varejo, vale destacar que, se excluído os shoppings vendidos no ano passado, Iguatemi Caxias e Iguatemi Florianópolis, o crescimento foi de 4,4%. Seguindo a base de comparação do período do terceiro trimestre de 2019, as vendas mesmas lojas (SSS) e as vendas mesmas áreas (SAS) também tiveram destaque e cresceram, respectivamente, 7,8%, e 4,4%,

A capacidade de utilização média subiu de 76,3% no 2T21 para 99,1% no 3T21. “A melhora da confiança do consumidor somada a queda expressiva nos números de óbitos e outros indicadores da Covid-19 nos permitiu, pela primeira vez desde o início da pandemia, ter nossa operação funcionando 100%, com poucas restrições, impulsionando o desempenho dos lojistas, impactando diretamente nas vendas da companhia”, conta Cristina Betts- atual CFO e anunciada como CEO da Iguatemi a partir de 2022.

Em decorrência do cenário delicado imposto pelos desafios da pandemia, a companhia manteve de forma sustentável a avaliação de descontos considerando região e segmento de atuação de cada lojista. Essa política de cobrança, guiada pela retomada das vendas, teve efeitos positivos nos indicadores operacionais, obtendo ganhos reais sobre a inflação e com crescimentos expressivos sobre o 3T19. Os ‘aluguéis mesmas’ lojas (SSR) aumentaram 22,9%, enquanto os ‘Aluguéis mesmas’ áreas (SAR) subiram 11,9%.

O aluguel também ocasionou escalada nas receitas na comparação com dois anos atrás, sendo que a Receita Bruta atingiu R$ 255,2 milhões no 3T21, alta de 21,9%, enquanto a Receita Líquida ficou em R﹩ 212,2 milhões no 3T21, 16,3% maior em relação ao mesmo período de 2019.

“Constatamos que o reaquecimento do setor é contínuo. A vacinação encorajou nossos lojistas, que estão tendo o mesmo impacto positivo na recuperação econômica, principalmente, nos segmentos de restaurantes, praça de alimentação, alamedas de serviços e operações de entretenimento. O 3T21 teve uma inadimplência líquida de 2,1%, demonstrando que conseguimos receber um valor mais elevado de aluguéis que estavam atrasados”, conta a executiva.

Sem o efeito da linearização, o EBITDA do trimestre fechou em R$ 139,1 milhões. O indicador aponta queda de 17,5% em relação ao 3T19. Considerando a linearização, o EBITDA atingiu R$ 153,5 milhões no trimestre, menos 8,9% contra 3T19 que, atribuído ao crescimento das operações de Varejo e ao Iguatemi 365, teve queda na margem para 72,3%.

O Resultado Líquido ficou em R$ 57,9 milhões negativos no 3T21, 166,7% abaixo do 3T19, reflexo da volatilidade da Infracommerce [B3: IFCM3] no mercado de ações – excluindo o efeito desta variação, a companhia atingiria um resultado líquido de cerca de R$32 milhões. O FFO, por sua vez, atingiu R﹩ 18,3 milhões negativos, 115,4% abaixo na comparação com o mesmo período de 2019. O indicador atingiria R﹩ 71,7 milhões positivos ao excluir o impacto da operação da Infracommerce.

Considerando a Dívida Total da Companhia, o trimestre foi encerrado em R$ 3,29 bilhões, 6,9% acima do segundo semestre deste ano. A Disponibilidade de Caixa encontrava-se em R$ 1,8 bilhões, 1,9% superior aos três meses anteriores, levando a uma Dívida Líquida de R$ 1,48 bilhão e um múltiplo Dívida Líquida/EBITDA de 2,82x, um aumento de 0,24 versus o 2T21.

Com relação ao desempenho dos Shoppings a 100%, a Iguatemi teve um aumento em relação ao mesmo período de 2019, de 19,1% na Receita Bruta de Aluguel do trimestre (Aluguel Mínimo + Overage + Locação Temporária), atingindo R$ 295,0 milhões. Já a Receita de Estacionamento totalizou R$ 44,2 milhões no 3T21 (-22,4% versus 3T19), queda representada pelo impacto do menor fluxo de pessoas que, embora tenha melhorado substancialmente, não atingiu, ainda, o mesmo patamar do período pré-pandemia. A ocupação média do portfólio no trimestre foi de 90,7% versus 90,1% no 2T21 e 1,7 pontos percentuais abaixo do 3T19. A companhia reitera que segue focada na ocupação de áreas vagas, sem concessões e considerando os termos da Iguatemi, como a avaliação de aderência ao mix de cada ativo.

Após a conclusão do processo de expansão para todo o Brasil, que permitiu o Iguatemi 365 chegar a mais de 3 mil cidades, aumentando a penetração em novas praças onde a Iguatemi não tem presença física, no 3T21, 29% do GMV foi proveniente de cidades onde não temos nenhum shopping, contra 9% no 3T20. Com o plano de inovação, antecipando desejos e criando soluções para as necessidades dos consumidores, no terceiro trimestre de 2021 a Iguatemi contou com a entrada de novas marcas relevantes para a plataforma, dando continuidade nos esforços de aumento de catálogo, que já supera a marca dos 20 mil itens no site, além da entrada em novas categorias. O marketplace continua crescendo em ritmo acelerado e as expectativas para a frente de negócio são positivas, ainda mais com a previsão de lançamento do seu aplicativo e sua loja pop-up dentro do Iguatemi São Paulo ainda em 2021.

O terceiro trimestre foi um período de um importante marco da história da companhia com a aprovação junto aos acionistas da reestruturação societária do grupo, formando a Iguatemi S.A. “Agora, temos a oportunidade de seguir evoluindo com o mais alto nível da governança corporativa, em um modelo sustentável de negócio omnichannel que traz benefícios para todos, incluindo nossos acionistas e nossos clientes”, finaliza Cristina.

A Iguatemi continua otimista e preparada para continuar no processo de normalização e retomada, especialmente com a aproximação de datas importantes para o varejo como a Black Friday e o Natal, chegando cada vez mais próxima dos níveis pré-pandemia em todos os aspectos.

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