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Mesmo com otimismo moderado, pesquisa de opinião aponta perspectivas positivas no último trimestre 

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quarta-feira, 27, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão com otimismo moderado em relação aos resultados de outubro. Para 15% dos associados da ABRAMAT o mês terá resultado muito bom, outros 46% esperam resultado bom e 27% apontam o período como regular.

Para novembro, a expectativa é melhor, 15% das empresas associadas preveem resultado muito bom, 42% estimam resultado bom e 42% indicam período regular, sem nenhuma associada informando esperar resultados ruins ou muito ruins. A pesquisa também apresenta dados consolidados de setembro de 2021, indicando que o mês foi de resultados moderados para setor, com 27% dos associados considerando o período muito bom, 35% bom, 27% regular e 12% ruim.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em outubro, a utilização da capacidade instalada registrou aumento de 4 p.p. em relação a setembro, passando de 77% (setembro) para 81% (outubro).

Em outubro, as pretensões de investimento apresentaram aumento de 5 p.p. sobre setembro, com 77% das indústrias de materiais indicando investimentos nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja para modernização dos meios de produção. Em outubro do ano passado, período de retomada da economia pós primeira onda de COVID-19, este indicador era de 74%.

“Apesar do otimismo moderado por parte dos associados, os números mostram que ainda há perspectiva de crescimento para o setor no último trimestre de 2021, seja na pretensão de investimentos e na expectativa sobre as ações do Governo Federal. A vacinação segue avançado no país, o que possibilita maior retomada da economia, porém é preciso estar atento às externalidades, como taxa básica de juros, inflação, câmbio e o equilíbrio fiscal do país. Insistimos em relembrar das reformas estruturantes, como a reforma tributária, para melhorar o ambiente de negócios no país”, revela Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

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