Com passagens por Google e Carrefour, o executivo chega com a missão de liderar a estratégia de ampliar a presença no País
A Botmaker, plataforma de automatização de vendas e atendimento a clientes, anuncia Julio Zaguini como novo CEO para o Brasil. O executivo vem com a missão de liderar a empresa na estratégia de ampliar a presença no mercado brasileiro e, em um segundo momento, expandir para a América Latina. Zaguini tem passagens pelo Google como diretor de negócios e de agências e como diretor de marketing do Carrefour, além de ter trabalhado na Newell Rubbermaid e na The Quaker Oats.
O foco do novo CEO é fazer do Brasil um mercado modelo para acelerar um plano de expansão no continente latino-americano – o país é estratégico para a Botmaker na região.
“Trabalhamos com um plano para triplicar o crescimento da empresa em 2021, ancorado no aumento da digitalização do mercado e estamos atuando para oferecer tecnologia e infraestrutura necessárias para esse movimento”, explica Zaguini.
Fundada em Buenos Aires por Alejandro Zuzenberg e Hernán Liendo, a Botmaker conta também com escritórios em São Paulo, Colômbia e Miami, nos Estados Unidos, e tem reforçado sua atuação na América Latina, em especial Brasil, Colômbia, Chile e Peru.
A estratégia se pauta pelo crescente número de mensagens compartilhadas em aplicativos como Whatsapp, Facebook Messenger, por exemplo, por texto ou voz, como forma principal de comunicação. Nesse contexto, comenta Zaguini, a automação é a chave para uma estratégia bem-sucedida em interação com o cliente.
De acordo com o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots de 2019, da Mobile Time, a produção de chatbots e voice bots está se massificando no Brasil, tal como aconteceu há cerca de dez anos com os aplicativos móveis. Em 2017, foram criados 8 mil bots no país, número que saltou para 61 mil em 2019, e que movimentam uma média de 1 bilhão de mensagens por mês, segundo o levantamento.
A partir dessa lógica, os consumidores também estão se comunicando com a mesma rapidez, facilidade e fluidez com as marcas e as empresas, no chamado conversational commerce, em especial via WhatsApp, que conta com mais de 2 bilhões de usuários no mundo e está instalado em 99% dos celulares no Brasil .
“Nós temos um produto com alta demanda no mercado brasileiro, especialmente em um momento em que as empresas estão vendo, na prática, os benefícios do uso do conversational commerce para seus negócios. Nosso propósito é, acima de tudo, integrar a tecnologia com a comunicação, com uma linguagem natural, capturando as intenções do consumidor nas conversas e obtendo insights importantes de negócio”, ressalta Zaguini.