Crescimento das vendas de insulina e de biomedicamento oncológico contribuiu para o incremento dos resultados financeiros
A biofarmacêutica brasileira Biomm, pioneira em medicamentos biotecnológicos no país, apresentou receita líquida de R$ 34,3 milhões no 1T23, crescimento de 34,8% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 25,4 milhões). Esta variação deve-se, principalmente, ao aumento do volume de vendas de biomedicamentos nos segmentos de oncologia e diabetes.
As vendas de Herzuma, medicamento para tratamento do câncer de mama, cresceram 52% e as do Glargilin, da franquia de diabetes, tiveram incremento de 437% na comparação anual em razão das entregas feitas neste trimestre no segmento público.
“A Biomm continua ampliando a participação no mercado e, desta forma, expandindo o acesso a tratamentos de saúde no país por meio de medicamentos inovadores, seguros e eficazes. No primeiro trimestre deste ano, Herzuma atingiu 19,2% de market share, crescimento expressivo ao compararmos com primeiro trimestre de 2022, quando a participação de mercado era de 13%”, explica Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.
Já no segmento de diabetes, Glargilin passou a representar 23,6% do mercado de insulina glargina no período, contra 5,1% na comparação anual. Este salto se deve principalmente à participação deste biomedicamento no setor público de saúde, segundo o executivo.
O lucro bruto da Biomm também teve variação positiva no 1T23, atingindo R$ 6,9 milhões. O crescimento de 106,7%, comparado com o mesmo período do ano passado (R$ 3,4 milhões), deve-se, principalmente, ao aumento de volume de vendas e da receita líquida no período.
Em relação às despesas operacionais, a companhia encerrou o 1T23 com R$ 22,3 milhões, representando uma queda de 9,9% em comparação com 1T22 (R$ 24,8 milhões) — resultado da otimização da gestão de despesas e caixa. As principais reduções ocorreram em gastos de marketing e propaganda e de pessoal.
O EBITDA consolidado da companhia foi negativo em R$ 12,4 milhões no 1T23, contra R$ 18,3 milhões no 1T22, devido, principalmente, ao aumento da receita líquida e à redução das despesas operacionais.
A Biomm, que investiu R$ 1,4 milhão na operação este ano, continua ampliando o portfólio de medicamentos biotecnológicos, visando o crescimento sustentável da companhia, com a consolidação dos produtos que já são fornecidos ao mercado brasileiro e os que virão a ser comercializados, em linha com o seu planejamento estratégico.
Além disso, a biofarmacêutica segue no processo de validação e certificação de sua fábrica em Nova Lima (MG) junto aos órgãos reguladores, com o objetivo de incluir medicamentos de fabricação própria em seu portfólio, ampliando o acesso à saúde no Brasil.