Levantamento realizado em parceria com YouGov traz dados sobre as percepções dos consumidores ao falar sobre bem-estar mental
O TikTok lança hoje uma pesquisa feita em parceria com o YouGov para identificar as percepções dos consumidores em relação a temas como bem-estar e saúde mental. De acordo com o levantamento, 60% dos brasileiros se sentem confortáveis para falar sobre sua saúde mental em plataformas digitais ou em uma comunidade online.
O estudou mostrou que, mesmo que se sintam confortáveis em conversar sobre sua saúde e bem-estar mental online, com amigos (87%) ou com um familiar (82%), quase metade dos brasileiros apresenta receio em serem julgados caso o façam. Por isso, quando perguntados a quem recorreriam caso precisassem de ajuda, 72% responderam que buscariam por um psicólogo ou profissional especializado em saúde mental.
Já no ambiente de trabalho, mais de 55% dos entrevistados têm medo de falar sobre seu estado mental, o receio é de que isso afete negativamente futuras perspectivas de emprego. Em contrapartida, mais de um terço (39%) acredita que conversar sobre o bem-estar e saúde mental em um meio corporativo não deve ser motivo para receio e não traz resultados negativos.
Para Handemba Mutana, diretor do TikTok For Good no Brasil, o TikTok busca garantir o bem-estar mental da comunidade e acabar com o estigma que envolve esse tema. “Estamos sempre trabalhando para criar um ambiente acolhedor e oferecer a melhor experiência a todos, além de aprimorar as ferramentas que possuímos para garantir o bem-estar geral. Mas não nos restringimos apenas ao nossos usuários, queremos fortalecer a atuação de organizações que trabalham com saúde mental, por meio de doações, e construir campanhas educativas sobre esta questão”, reforça.
Millennials online e saúde mental
Para 35% dos entrevistados, ter acesso a ferramentas disponíveis em suas plataformas digitais favoritas, capazes de ajudar no bem-estar da saúde mental, os encorajaria a se sentirem mais à vontade para falar sobre o tema. Essa questão é ainda mais forte entre a geração millennial, de 25 a 34 anos — a porcentagem sobe para 41% do total.
Além disso, 26% dos millenials brasileiros se sentiriam mais à vontade para falar sobre bem-estar mental se vissem alguém falando de maneira aberta sobre o tema em alguma comunidade em plataformas digitais.
Parceria com Instituto Vita Alere
O TikTok trabalha constantemente para oferecer conteúdo e criar campanhas sobre saúde e o uso responsável de sua plataforma. Dentre as iniciativas para promoção do bem-estar da saúde mental, a parceria com o Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suícidio entra como peça fundamental para o desenvolvimento e criação de ações inovadoras, unindo diferentes áreas com foco em ciência, pesquisas e uso saudável da plataforma.
A parceria tem oferecido conteúdos e campanhas sobre saúde mental de forma ética e responsável, dentro e fora da plataforma. Handemba acrescenta que a instituição e a empresa também têm como objetivo fornecer pesquisas na área de inovações tecnológicas, redes sociais e suas relações com a saúde mental e a suicidologia.
Para Dra. Karen Scavacini, CEO do Instituto Vita Alere, se mais da metade dos brasileiros conversam online sobre seu bem-estar mental, as plataformas precisam ter a responsabilidade de serem um espaço seguro diante de suas dificuldades e ajudar suas comunidades se sentirem acolhidas. “Quando desabafamos online, buscar alguém ou uma comunidade que possa nos ajudar sem necessariamente criar um vínculo físico com uma pessoa. É uma válvula de escape que ajuda, principalmente os jovens, a entender a situação que estão vivendo”, comenta.
Metodologia da Pesquisa
Esta pesquisa foi realizada usando uma entrevista online administrada a membros do painel YouGov Plc UK de mais de 800.000 indivíduos que concordaram em participar de pesquisas. Os e-mails são enviados aos membros do painel selecionados aleatoriamente da amostra base. O e-mail os convida a participar de uma pesquisa e fornece um link genérico para a pesquisa. Uma vez que um membro do painel clica no link, ele é enviado para a pesquisa para a qual é mais solicitado, de acordo com a definição da amostra e as cotas. (A definição da amostra pode ser “população adulta GB” ou um subconjunto como “mulheres adultas GB”). Os convites para pesquisas não expiram e os entrevistados podem ser enviados para qualquer pesquisa disponível. A amostra respondente é ponderada de acordo com o perfil da definição da amostra para fornecer uma amostra de relatório representativa. O perfil é normalmente derivado de dados do censo ou, se não estiver disponível no censo, de dados aceitos pela indústria.