- 67% das mulheres empreendedoras já se dedicam exclusivamente ao seu negócio;
- Mais da metade atua nos segmentos de Moda e Acessórios;
- Ser influenciadora digital da própria marca é tendência para 2023;
- Dados são da primeira edição da pesquisa Elas no E-commerce, da Nuvemshop, plataforma de lojas online líder na América Latina.
De acordo com a pesquisa Elas no E-commerce realizada pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina, com sua base de lojistas no Brasil, 67% das mulheres entrevistadas já se dedicam exclusivamente ao seu negócio digital e pouco mais da metade delas (53%) se sentiu mais desafiada e satisfeita com sua carreira ao empreender online. De acordo com a empresa, cerca de 6 em cada 10 pequenas e médias lojas virtuais do país já são administradas pelo gênero feminino.
Ainda segundo a pesquisa, os benefícios do empreendedorismo no e-commerce para elas são diversos: 33% afirmam conseguir um aumento na renda mensal; 31% têm mais tempo para se dedicar a atividades pessoais; e 20% conseguem cuidar melhor de sua saúde mental e física.
“A pesquisa Elas no E-commerce foi desenvolvida com o objetivo de entendermos o perfil do empreendedorismo feminino no comércio online. Já tínhamos o conhecimento da relevância das mulheres no setor, mas queríamos ir mais a fundo, compreendendo suas motivações e desafios. A Nuvemshop tem como missão diminuir as barreiras do empreendedorismo e com esses dados seremos capazes de criar cada vez melhores soluções para as empreendedoras, afinal elas são maioria no e-commerce”, comenta Mylena Gama, gerente sênior de Comunicação e Marca da Nuvemshop.
Uma dessas empreendedoras de sucesso é Camila Lopes, que faz parte do grupo de influenciadoras da Nuvemshop e é dona da Blacklist, que comercializa acessórios para todo país. “Eu aprendi a fazer meus próprios colares que chamaram atenção do meu círculo pessoal. No início, vendia apenas no Instagram e precisei abrir um e-commerce para conseguir atender à alta demanda. Em 2020 comecei a criar coleções temáticas dos meus produtos e a estratégia fez meu negócio vender ainda mais”, relata a empreendedora.
Outro exemplo é a Aline Djanikian, sócia da Macchi, loja virtual de joias com foco em alianças. Há mais de 80 anos, sua família era dona de uma joalheria tradicional e Aline se tornou sócia do rebranding da empresa com o objetivo de digitalizar o negócio que ainda não estava inserido no ambiente digital. “Quando comecei a empreender, observei que a maioria das marcas vendiam alianças seguindo o padrão heteronormativo. Assim, a Macchi nasceu com o intuito de oferecer produtos modernos e agênero, utilizando uma linguagem inclusiva nas comunicações”, comenta Aline. De setembro de 2021 para o mesmo período de 2022, a loja online cresceu mais de 740%.
Os casos de Camila e Aline são exemplos do motivo pelo qual as mulheres buscaram o empreendedorismo online: 60% queriam expandir seu negócio para alavancar suas vendas. Além disso, 43% buscaram mais autonomia e liberdade; e 38% buscaram criar fontes alternativas de renda.
Ainda, o segmento no qual as empreendedoras atuam é o segundo mais popular entre as donas de pequenos e médios comércios online no país, o de Acessórios (12%). Moda e Vestuário lideram o ranking de popularidade entre segmentos com 40% e Artesanato (10%) completa a lista dos três primeiros em terceira posição.
Desafios e tendências para as mulheres empreendedoras
Enquanto 33% se sentem contempladas financeiramente ao conseguir maior renda mensal, 40% das entrevistadas na pesquisa da Nuvemshop apontaram que a falta de capital de giro para investir em seu negócio é um dos principais desafios enfrentados ao empreender.
Para o próximo ano, 63% planejam aprender mais sobre estratégias de e-commerce e 40% querem ampliar seus canais de divulgação, principalmente em redes sociais.
“O uso das redes sociais como ferramenta de vendas é uma estratégia poderosa para quem empreende no online. As empreendedoras estão cada dia mais se tornando influenciadoras digitais para promover sua própria marca e, com certeza, essa é uma tendência que se manterá em alta em 2023”, diz Mylena. “A criação de conteúdo online permite maior conexão com o público, gera engajamento e, consequentemente, um aumento nas vendas.”
A pesquisa Elas no E-commerce foi realizada pela Nuvemshop com sua base de milhares de lojistas no Brasil para entender o protagonismo da mulher no comércio online brasileiro.