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Grupo Croma lança a segunda edição do estudo Oldiversity

Além de apresentar indicadores sobre os efeitos no relacionamento com as marcas, destaca os rankings daquelas que estão mais próximas de representar, de maneira autêntica, aquilo que o brasileiro valoriza

Através de 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil, realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020, o Grupo Croma lança a segunda edição do Oldiversity, com metodologia aplicada utilizando cotas de idade, gênero, região geográfica, classe socioeconômica, e cotas específicas de raça, orientação sexual e PCDs. A margem de erro é de até 2 p.p. para amostra total, considerando nível de confiança de 95%. Os resultados foram ponderados para representar a população brasileira das classes ABC.

O estudo traz amostra de 47% do sexo masculino, 53% feminino, sendo 92% heterossexual, 4% homossexuais, 3% bissexuais, 1% assexual. Brancos representam 49% da amostra, enquanto 40% são pardos, 9% pretos, 1% indígenas e 1% amarelos. PCDs representam 11% dos entrevistados, enquanto 89% são não PCDs. A faixa etária da amostra foi dividida em 9% com idade entre 16 e 20 anos, 34% entre 21 a 30 anos, 20% entre 31 a 40 anos, 16% entre 41 a 50 anos, 14% de 51 a 60 anos e 7% com 61 anos ou mais. Outro dado importante na pesquisa é a composição de católicos e evangélicos totalizando 66% e o número de ateus que surge com índice de 14%. Levando em consideração que o cristianismo ainda julga a homossexualidade, por exemplo, um comportamento condenável, pode-se inferir uma correlação entre a crença religiosa e a orientação sexual declarada.

A diversidade é aceita pela grande maioria da população, mas ainda é preciso transpor o discurso para maior representatividade dos públicos em todos os âmbitos, sejam sociais ou profissionais. 77% dos entrevistados declaram aceitar a diversidade, 70% acreditam que as empresas e marcas devem integrar o tema diversidade e 54% dos entrevistados acreditam que as propagandas ajudam a criar uma sociedade mais tolerante.

Pela primeira vez o estudo mostra que 55% dizem que o governo influenciou negativamente o aumento do preconceito de gênero ou orientação sexual.  Esse número é um reflexo do preconceito, que por sua vez deriva da falta de informação e da ignorância. No Brasil, o preconceito à orientação sexual é tão forte que 57% afirmam que empresas no Brasil tem preconceito em contratar LGBTQI+.

O estudo mostra que a mulher continua recebendo o ônus de um Brasil ainda muito machista, mesmo sendo considerada tão capaz quanto o homem. 71% dos entrevistados acreditam que os homens ganham mais que as mulheres, 70% dizem que há menos mulheres nos cargos de liderança e a mesma porcentagem acredita que as mulheres conseguem realizar o mesmo trabalho que os homens. Na publicidade 57% acreditam que as mulheres são mostradas como objeto.

A inclusão de pessoas com deficiência vai além da estrutura física, produtos e serviços específicos para esse público. Dos entrevistados 64% acreditam que as empresas têm preconceito em contratar PCDs. 54% dizem que as marcas deveriam investir em lançamentos de produtos e serviços para PCDs e 50% que as marcas deveriam investir em propagandas feitas por PCDs.

O estudo desmembra com riqueza de detalhes, dados também sobre o preconceito racial, tema discutido diariamente nas grandes mídias. O preconceito racial persiste no mercado de trabalho, uma vez que 61% acreditam que as empresas têm preconceito em contratar pretos e 23% reconhecem que já tiveram alguma atitude racista.

Um dos capítulos mais importantes do estudo, refere-se à longevidade. O foco é encontrar novos caminhos para uma longevidade produtiva, com estabilidade financeira e de qualidade de vida, já que a expectativa de vida é cada vez maior. 85% dos entrevistados se preocupam sobre como estarão no futuro, 78% entendem que as empresas têm preconceito em contratar pessoas mais velhas, 71% pensam em como ser produtivos na velhice e 63% investem em qualidade de vida.

Importante salientar que os números apresentados acima referem-se a visão geral do estudo, todos os capítulos possuem números exclusivos e detalhes de comportamento inclusive com relação aos segmentos e as marcas. O estudo completo será disponibilizado a partir do dia 24 de novembro de 2020.

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