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Mercado pet segue em alta com crescimento de 30% em novos tutores durante a pandemia

Creches no modelo daycare e alimentação natural estão entre as novidades de negócios apresentadas por especialistas no Estúdio Sebrae

A Feira Pet South America, que acontece de hoje (16) até a próxima sexta-feira (18) em São Paulo, é uma grande oportunidade para interessados em conhecer e investir em um mercado que não para de crescer. Os números de faturamento da indústria pet demonstram o ritmo constante de crescimento, que segue apresentando novidades para os apaixonados tutores e atraindo interessados em investir no setor.

A indústria pet faturou R$ 41,96 bilhões em 2022, uma alta de 17,2% em comparação com 2021, segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos par Animais de Estimação). São 167,6 milhões de animais no Brasil, com 67,8 milhões de cães e 33,6 milhões de gatos.

Desde 2020, são 112.096 novos negócios no Brasil no comércio de produtos, alimentos e animais, além dos serviços de higiene e embelezamento, de acordo com dados levantados pelo Sebrae a partir de dados da Receita Federal. O Estado de São Paulo concentra 33.039 dessas novas empresas.

Tendências e oportunidades

Os negócios relacionados ao mercado pet vivem um momento favorável, com novas tendências para empreendimentos de micro e pequeno porte. Creches no modelo daycare para os animais, hotéis, alimentação natural são exemplos de novidades que podem ser exploradas por empreendedores que querem investir no segmento.

“Durante a pandemia houve um crescimento de aproximadamente 30% de novos tutores; também quem já tinha pet acabou se dedicando mais ao animal, o que elevou o faturamento desse mercado juntamente com o crescimento exponencial dessa população”, afirma Guilherme Martinez, head de produto do núcleo pet da Nürnberg Messe Brasil e responsável pela Pet South America, o principal evento da indústria do setor na América Latina.

O CEO da Universidade ComportPet, Cleber Santos, ressalta a importância do investimento em capacitações e organização do negócio voltado a esse público. “Não devemos apenas abrir um negócio pensando na afinidade com os animais. Assim como os humanos, os pets também têm necessidades especiais e é preciso de uma equipe e ambientes capacitados para esse público”, destaca Santos.

Os especialistas participaram do programa “Tendências: mercado pet” do Estúdio Sebrae, que teve mediação da consultora e gestora estadual do segmento pet do Sebrae-SP Vanessa de Lima e Silva. 

Tendências: mercado pet
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