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Pesquisa global da Deezer, aponta mudanças nos sentimentos durante a quarentena e o aumento da procura por música e descoberta do podcasts

Uma pesquisa realizada em Abril, pela plataforma de streaming musical, Deezer, com mais de 11 mil pessoas no Brasil, França, Alemanha, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, EUA e Reino Unido, com objetivo de investigar como está o clima das pessoas durante esse momento de quarentena, revelou que no Brasil a ansiedade tem sobressaído: 41% dos entrevistados estão vendo esse sentimento predominar, porém, o segundo mais forte, é o otimismo, com um índice de 18%.

Música para lidar com o confinamento

Mais da metade dos brasileiros entrevistados (51%) estão ouvindo mais músicas do que antes do isolamento. Quatro a cada cinco entrevistados justificam que é para melhorar o humor, e mais de um terço (34%) ouvem as canções justamente para não se sentirem sozinhos e enfrentarem melhor a solidão.

Hormônio do amor 

O estudo também revelou que há espaço para o amor, com 43% dos brasileiros consultados usando conteúdo de áudio para criar um clima romântico durante o confinamento. E os homens lideram os índices de romantismo: 49% deles consomem conteúdo romântico, em comparação a 38% das mulheres.

“O aumento da música romântica durante o confinamento pode ser causado por aumentos nos níveis de ocitocina das pessoas. Durante os períodos de estresse, é mais provável que seja produzido o hormônio do amor (ocitocina), e isso, por sua vez, leva a mais comportamentos relacionados ao afeto” comenta a Dra. Sarita Robinson, professora da Escola de Psicologia da Universidade de Lancashire Central (Reino Unido). 

Descobrindo o podcast

Além das músicas, podcasts também têm sido grandes aliados durante o isolamento, que se tornou um período de muitas descobertas. 43% dos brasileiros ouviram podcast pela primeira vez durante a quarentena, e no mundo houve um aumento de 145% de conexões diárias em podcasts de relacionamento.

Clima global

Ao analisar globalmente, são os mais jovens que sofrem mais com o isolamento. Quase um quinto da geração Z (19%) e 17% da geração Y sofreu uma queda significativa no humor desde as duas primeiras semanas de bloqueio, em comparação a apenas 7% das pessoas com mais de 55 anos.

A depressão não está ligada apenas à idade, a renda também faz diferença. Considerando os entrevistados dos oito países participantes da pesquisa, aqueles com renda alta têm quase duas vezes mais chances de consumir conteúdo de áudio para combater a solidão do que aqueles que ganham menos (41% com renda baixa versus 79% com renda alta).

A maneira como lidamos com a solidão também varia de acordo com onde moramos. As pessoas nos EUA têm cerca de três vezes mais chances de usar podcasts para combater a solidão (15%), em comparação com a França (5%) e o Reino Unido (7%).

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