Entre as mais lembradas pela população por suas ações em meio à pandemia estão Ambev e Magazine Luiza
Estamos passando por um momento não propício para vendas, mas as atitudes sociais tomadas agora, poderão sevir para a construção de valor no longo prazo. É o que mostra uma pesquisa do Instituto QualiBest. Segundo os dados, quatro em cada dez pessoas (37%) lembram o nome de alguma marca por suas ações em relação à crise.
São medidas que vão da doação de dinheiro ao adiamento de dividendos, ou então da postura de não demitir os funcionários à produção e distribuição de álcool em gel.
O instituto ouviu 1009 pessoas por todo o país – e de diferentes condições socioeconômicas e faixas etárias – entre os dias 10 e 13 de abril. É a quarta onda de uma pesquisa que está em campo desde o início de março. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
“A gente percebe que empresas que se colocaram na dianteira em ações socialmente responsáveis estão sendo reconhecidas pelos consumidores agora”, analisa Daniela Malouf, diretora geral do QualiBest. É interessante notar que muito desse reconhecimento não diz respeito a impactos diretos ao bolso do consumidor, não o afeta apenas de modo particular, mas a posturas públicas, como as marcas que anunciaram doações para instituições ou grupos mais vulneráveis neste momento”, completa.
O estudo ainda perguntou às pessoas quais marcas elas lembram que fizeram algo para ajudar durante a pandemia. A mais citada foi a cervejaria Ambev, que colocou suas fábricas em produção de álcool gel e máscaras hospitalares, além de socorrer pequenos negócios e até ajudar a erguer um hospital.
Em seguida foram lembradas a varejista Magazine Luiza, a fabricante de detergentes Ypê, o banco Itaú e a também varejista Lojas Americanas. A lista ainda tem Cacau Show e Outback (alimentício), Nubank e Santander (bancos), Boticário e Natura (cosméticos).
A Magazine Luiza encabeça o movimento de não demitir funcionários em meio à crise, enquanto o banco Itaú postergou pagamentos de parcelas de empréstimos e de outros contratos.
“Resta saber como esses consumidores – e as empresas – vão se comportar depois que a pandemia acabar. Essas marcas vão ter ganhado mais clientes? Da mesma forma, as organizações vão ter compreendido a importância de agirem com responsabilidade social?”, finaliza Daniela.
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