Menu assume o topo da lista que traz na conexão digital a principal característica das eleitas. Loft, Neon e Loggi permanecem entre as top 10
A lista LinkedIn Top Startups 2020, elaborada pela maior rede social profissional do mundo, traz um dos rankings mais ecléticos desde seu lançamento no país, em 2017. Fintech, logística, saúde e gestão de imóveis estão entre os serviços prestados por empresas que, especialmente em 2020, têm na resiliência e superação da crise causada pelo coronavírus o seu elo em comum.
A metodologia para escolha se manteve a mesma do ano passado, com um único diferencial: a pandemia instaurada mundialmente fez com que a análise das empresas tivesse um recorte de tempo, ao invés de um ano, as empresas foram analisadas de janeiro a julho de 2020. Para serem elegíveis, devem ser independentes e privadas, ter 50 ou mais empregados no país, ter sete anos ou menos e estar sediada no Brasil. Para garantir a inclusão de empresas com forte potencial de crescimento, as startups que dispensaram 20% ou mais de sua força de trabalho dentro do prazo da metodologia também são inelegíveis.
“A lista 2020 reflete o estado atual da economia e do mundo, apresentando startups emergentes e resilientes e como elas estão operando neste universo em constante mudança”, destaca Rafael Kato, editor-chefe do LinkedIn para a América Latina. O ranking das LinkedIn Top Startups é produzido pela equipe do LinkedIn Notícias usando uma combinação de dados da plataforma e análise editorial.
LinkedIn Top Startups 2020:
- Menu – e-commerce B2B que conecta distribuidores e indústrias com estabelecimentos comerciais
- Loft – adquire e reforma imóveis para venda
- Consiga Mais – apoio aos clientes na organização das finanças
- Neon – Fintech
- Loggi – serviços de logística
- Yuca – adquire e reforma imóveis para locação
- Xerpa – soluções para automatizar gestão de recursos dos trabalhadores
- Conexa Saúde – plataforma de telemedicina
- Buser Brasil – aplicativo de transporte colaborativo
- Zenklub – plataforma de saúde emocional
No Brasil, conexão é a palavra que reflete o resultado. Todas as listadas se destacam pelo foco em serviços digitais. Essas empresas vêm oferecendo suporte aos seus usuários e clientes e prestando serviços que atendem às necessidades da população durante o distanciamento social. Cada uma tem sua história de resiliência em tempos de pandemia. As empresas de logística, por exemplo, foram mais afetadas no início do distanciamento social. Porém, voltaram a crescer à medida que a sociedade passou a consumir serviços remotos. As empresas se reinventaram e puderam voltar a contratar e aumentar o faturamento. Loggi, Neon e Loft foram reconhecidas em 2019 e permaneceram no ranking 2020, mostrando que mantiveram suas atividades mesmo com a crise sanitária.
“A lista deste ano nos mostra que as startups vivem um momento desafiador no Brasil e, mesmo diante de adversidade econômica e social, estão conseguindo se destacar. Temos bons exemplos de medidas tomadas para ajustar o modelo de atuação de negócios que podem perfeitamente ser aplicadas por qualquer tipo de empresa, não apenas startups”, comenta Kato.
Metodologia
Pensando nos quatro pilares da metodologia (crescimento do número de funcionários, engajamento, interesse em empregos e atração de talentos), há algumas considerações a serem feitas. O crescimento do número de funcionários é medido pelo crescimento percentual dos colaboradores ao longo de um ano, que deve ser de no mínimo 15%.
Já o engajamento está relacionado com número de visualizações e de seguidores da página da empresa no LinkedIn por não-funcionários, bem como a quantidade de não-funcionários que estão visualizando profissionais daquela startup.
O interesse em empregos considera a taxa de pessoas que estão visualizando vagas naquela startup e se candidatando a elas, tanto para posições remuneradas quanto não-remuneradas.
Por fim, a atração dos melhores talentos mede quantos colaboradores recrutados pela startup são oriundos das empresas que compõem a lista de Top Companies do LinkedIn.
O período de seleção corresponde a janeiro a julho de 2020, sendo este o único diferencial da metodologia em relação ao ano passado.