Ação de combate à desinformação ajudará a proteger a população e diversos veículos de imprensa on-line; ‘antídoto’ denuncia a fraude no momento em que a notícia falsa é criada
As fake news, notícias falsas que acometem as redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, têm circulado em maior quantidade e com mais rapidez. Soma-se isso a um ano de eleições, no qual a prática considerada criminosa vem ganhando mais força. Para ajudar a combater esse problema e alertar a população, o jornal O Globo apresenta a Vacina Anti-Fake News, criada em parceria com a agência BETC HAVAS. A ação contribui no combate à desinformação, que põe em risco o funcionamento e a saúde do país.
“O GLOBO sempre esteve alerta para desmentir notícias falsas ou esclarecer boatos, desde sua fundação, em 1925. A diferença hoje em relação ao passado é que os meios digitais permitem que essas mentiras sejam espalhadas muito mais rapidamente, portanto precisamos ser mais ativos e criativos para combatê-las”, afirma André Miranda, editor executivo do Globo.
Para desenvolver um remédio é preciso entender a doença, de que forma ela surge e como age. Fake news podem ser produzidas a partir da manipulação e da falsificação dos sites dos veículos de imprensa. Os falsários editam os códigos-fonte (textos e comandos que podem ser lidos e decodificados pelas máquinas) dos sites, alterando a notícia real para transformá-la numa mentira. Este tipo de notícia falsa pode ser fabricada facilmente com dois cliques, por qualquer pessoa.
Porém, com a Vacina Anti-Fake News, no momento em que alguém tentar modificar a notícia, uma marca d’água aparecerá em toda a página com a mensagem ‘Alerta de Fake News. Essa notícia pode ter sido manipulada. Não compartilhe’. Todo esse texto marcará o pano de fundo da informação inverídica — portanto, se ainda assim a notícia for compartilhada, quem recebê-la verá que se trata de uma mensagem manipulada.
“É papel de toda empresa e cidadão lutar para que se estabeleça a verdade na democracia. Por isso, pensamos que, para liderar este movimento, nada mais justo do que um meio de comunicação com muita força no digital”, comenta Marcelo Bruzzesi, VP de Criação da BETC HAVAS.
Assim como as vacinas são feitas a partir de um vírus, o antídoto Anti-Fake News usa a linguagem de programação para combater essas fraudes. A ‘vacina’ pode ser inserida no código-fonte de qualquer meio de comunicação on-line. Por isso, a partir de agora, leitores do GLOBO e de outros portais de notícias da Editora Globo, como Valor Econômico e Valor Investe, terão total segurança em saber que esses veículos estão protegidos contra manipulações nos títulos de suas matérias.
Além disso, tal como uma campanha de vacinação, a ideia é que a Vacina Anti-Fake News seja utilizada por todo e qualquer portal de notícias que tenha o compromisso com a informação jornalística de credibilidade e com a sociedade.