Em cartaz até 27 de agosto, mostra conta a trajetória do futebol de mulheres e explora curiosidades e histórias de atletas por meio de experiência interativa, fotos e dados
O Museu do Futebol realiza a exposição temporária Rainhas de Copas, que celebra as conquistas da modalidade de mulheres e de suas atletas profissionais ao longo dos mundiais futebolísticos. Em cartaz até 27 de agosto, a mostra tem o apoio da EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, e acontece meses antes do início da nona edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, organizada pela Fifa, com sede na Austrália e Nova Zelândia, e que promete ser uma das mais emblemáticas em termos de audiência e de interesse do público.
“Em 2023, completamos quatro anos de parceria com o Museu do Futebol, uma das mais prestigiadas instituições culturais de São Paulo. É um orgulho somarmos esforços e podermos resgatar, em mais uma iniciativa conjunta – e em um ano bastante sugestivo -, a história do futebol de mulheres, por meio de uma experiência interativa que visa explorar a trajetória de sucesso de atletas da Seleção Brasileira. A preocupação com a preservação de patrimônios e riquezas nacionais faz parte de nossas ações na área de responsabilidade social e representa mais uma maneira de levarmos, por meio do conhecimento, entretenimento e ampliação do acesso a universos culturais, mais bem-estar à população”, reforça Josemara Tsuruoka, gerente de Marketing Institucional da EMS.
Com curadoria de Aira Bonfim, Juliana Cabral, Lu Castro e Silvana Goellner, a exposição parte de 1988, quando foi realizado o Torneio Experimental na China, o primeiro passo para que a FIFA fosse convencida a organizar o mundial entre seleções de mulheres. A competição, no entanto, não foi televisionada, e é pouco conhecida até hoje. Desta forma, a exposição representa uma oportunidade para o público ver jogadas inéditas e conhecer certas curiosidades, além de imagens de acervos das próprias jogadoras. A 1ª edição oficial da Copa do Mundo de Futebol Feminino só aconteceu em 1991, também em solo chinês, 61 anos depois da estreia do Mundial masculino.
A mostra resgata histórias e apresenta dados que revelam a grandeza das mulheres que participaram das Copas do Mundo, destacando suas conquistas individuais e coletivas. O público vai se deparar ainda com a luta dessas atletas pela igualdade e com a réplica da taça do mundial feminino, além de tomar conhecimento sobre a vida de grandes nomes da modalidade, como Marta, Sissi, Cristiane e Formiga. “É uma exposição importante por reconstruir, pela primeira vez no Brasil, a história sobre o maior evento do futebol feminino”, afirma Aira Bonfim.
Exposição virtual
Junto com a exposição Rainhas de Copas, o Museu do Futebol lança também uma exposição virtual que apresenta acervo inédito da jornalista Claudia Silva, única brasileira a cobrir a Copa Experimental da China, em 1988. Claudia enviava suas matérias por telex e registrava tudo em fotografias que só foram publicadas depois de sua volta ao Brasil, pois não havia recursos para enviar o material da China durante o torneio. Toda esta história está contada no perfil do Museu do Futebol no Google Arts & Culture, na exposição Primeiro Mundial de Mulheres na China, com material inédito cedido por Claudia.