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Pesquisa que avalia o comportamento do consumidor pós-covid-19 – realizada pela FleishmanHillard em sete países – revela que:

  • 72% afirmam que discriminação, igualdade e racismo é a questão mais importante;
  • 91% dizem que é importante as empresas mostrarem que estão comprometidas em fazer a coisa certa;
  • 60% consideram que a vacina contra o vírus vai marcar o fim da ameaça Covid-19;
  • 83% sentem incerteza sobre quando será seguro estar em espaços públicos.

Em meio a tantas transformações, 80% dos consumidores revelaram que a pandemia mudou a forma como veem o mundo. O que ele compra e a forma como ele vê as marcas também está diferente: 63% deles irão olhar o comportamento de uma empresa durante a Covid-19 antes de comprar seu produto e 62% dizem que os produtos e serviços que antes pensavam que eram importantes não são mais.

Essas constatações fazem parte do estudo “Covid-19 Mindset: A colisão de questões – Segunda Onda”, produzido pela FleishmanHillard, por meio de sua área de pesquisa True Global Intelligence. O levantamento foi realizado em sete países (Estados Unidos, Reino Unido, China, Coreia do Sul, Itália, Alemanha e Canadá), entre 8 e 19 de junho.

“As marcas mais do que nunca precisam ser autênticas e vivenciarem os seus valores. Mostrar comprometimento em fazer o certo com compaixão, colocando as pessoas em primeiro lugar e demonstrando paciência e empatia enquanto os consumidores procuram recuperar seu próprio senso de controle, deverá ser o caminho a ser seguido pelas marcas que quiserem conquistar os consumidores”, explica Alessandro Martineli, diretor geral da FleishmanHillard Brasil.

Consumidores e funcionários vão exigir que os líderes da empresa usem a pandemia para repensar mais do que apenas expectativas financeiras e desafios imediatos, será necessário haver uma nova conversa, baseada em valores. Nesse sentido: responsabilidade compartilhada (58%), sacrifício compartilhado (58%) e valores compartilhados (46%) deverão ser as diretrizes para as empresas se posicionarem e resolver questões sociais.

O estudo também avaliou o sentimento das pessoas em relação ao cenário atual. O medo de que as restrições sejam reduzidas muito rapidamente e possam causar um aumento na taxa de infecção está presente em 71% dos participantes. Além disso, 56% veem as pessoas ao seu redor como mais perigosas do que antes (dado versus a primeira pesquisa realizada em abril 26%).

A expectativa de quando tudo voltará é de 50% dos entrevistados, em comparação ao mesmo estudo realizado em abril, o número dobrou. O tempo em que a vida levará a ser normalizada aumentou para 7 meses e meio, contra 4 meses e meio do primeiro levantamento.

Quando questionados sobre as expectativas de melhora, piora ou permanecer igual de oito diferentes situações como saúde, emprego e relacionamento, apenas 23% dos entrevistados acreditam que sua qualidade de vida geral será melhor nos próximos seis meses. Relacionamento com família e a amigos é o item com maior otimismo de melhora entre os entrevistados, com 29%. Situação financeira é o ponto em que os consumidores estão mais pessimistas, 34% acreditarem em uma piora.

“É interessante observar que o estudo foi realizado em sua grande parte em países em que as restrições estão mais brandas e os casos de certa forma controlados, e mesmo assim, as pessoas não se sentem seguras e nem estão otimistas em retomar rotinas como tínhamos antes”, diz Alessandro.

O estudo completo pode ser baixado por este link http://bit.ly/33Js1Er

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