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“Nem sempre o rebranding de uma marca é motivado por um elemento externo que entra para o jogo. Às vezes, o desafio está dentro de casa”, acredita Ana Couto, especialista CEO da agência anacouto

Ana Couto

O processo de rebranding, que envolve a renovação dos universos visual e verbal de uma marca, bem como da estratégia de branding de uma organização, representa uma etapa crítica na jornada de crescimento e adaptação de uma empresa ao mercado. É uma decisão estratégica que pode ser motivada por uma variedade de fatores, todos eles fundamentais para o futuro da organização.

Um dos principais impulsionadores do rebranding é a necessidade de lidar com uma imagem de marca obsoleta. Uma marca que não reflete mais os valores e a identidade da empresa pode se tornar um obstáculo para o crescimento e a adaptação aos novos desafios do mercado. “À medida que o mercado evolui e as preferências dos consumidores mudam, as empresas precisam se manter relevantes e atualizadas”, explica Ana Couto, CEO da agência anacouto e autora do livro “A (R)evolução do Branding”, pela ed. Gente. A empresária é o nome por trás da estratégia de branding de grandes marcas como Raízen, Cosan, iFood e Brastemp.

Outra situação comum que pode exigir um rebranding é a falta de identificação com os clientes. Às vezes, uma empresa pode descobrir que sua mensagem não está ressoando com seu público-alvo, ou que sua marca não está se comunicando de forma eficaz com os consumidores. Nesses casos, uma renovação estratégica pode ser necessária para reconquistar a confiança e a lealdade dos clientes.

Mudanças significativas no mercado e na concorrência também podem exigir uma revisão da estratégia de branding de uma empresa. Se novos concorrentes entrarem no mercado ou se houver mudanças nas preferências dos consumidores, uma empresa pode precisar se reposicionar para permanecer competitiva e relevante.

“O desafio dos empresários é saber reconhecer o momento certo de apostar nessa jornada. Identificar os sinais evidentes é crucial para considerar essa estratégia”, destaca Ana Couto. No entanto, o rebranding não é apenas uma resposta a fatores externos. Muitas vezes, as empresas precisam olhar para dentro de si mesmas para identificar os desafios que enfrentam. Aquelas que não têm uma metodologia clara para guiar seu valor intangível podem estar fazendo esforços sem obter os resultados desejados.

Para uma estratégia de branding eficaz, é crucial envolver toda a liderança executiva da organização. “Ao alinhar o time executivo e a liderança do CEO, construímos coletivamente a visão de como a empresa deseja ser percebida”, ressalta Ana Couto. “O processo começa com um diagnóstico profundo, que exige um entendimento detalhado da dinâmica do mercado do cliente.” A compreensão da Visão do Mercado (VM) desempenha um papel crucial nesse processo, onde se analisa não apenas o que a organização oferece em termos de produtos e serviços, mas também como se diferenciar frente aos concorrentes.

O momento oportuno para considerar um rebranding pode ser identificado em diversas situações:

  • Ao expandir para novos mercados e públicos;
  • Em fusões ou aquisições, potencializando o melhor das empresas envolvidas;
  • Diante da perda de mercado, para reajustar a estratégia;
  • Quando a liderança executiva está alinhada e confiante;
  • Em momentos de diagnóstico profundo, que proporcionam uma visão holística da organização e de seu ambiente;
  • Ao decodificar o valor da empresa e alinhar a estratégia corporativa à estratégia de branding.

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