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Em rota de combate ao capacitismo, campanhas de diversidade tornam-se propósito da marca, que há cerca de uma década se dedica a pautas ESG

Em tempos atuais, práticas ESG são de extrema necessidade e importância, tanto para auxiliar a sociedade no combate de adversidades sociais, quanto para o desenvolvimento das empresas no mercado. Ao contrário do que se pensa, o auxílio para a preservação do meio ambiente é apenas uma das maneiras de aplicar o ESG dentro das corporações. 

Ações voltadas para governança e para inclusão social, por exemplo, são igualmente importantes. Segundo um informativo das Nações Unidas, atualmente, até 70% das pessoas com deficiência estão desempregadas em países industrializados e até 90% nos países em desenvolvimento. No Brasil, o IBGE contabiliza que cerca de 17 milhões de cidadãos são pessoas com deficiência, mas o país emprega menos de 1% dessa população. 

Por este motivo, o Universo Dakota tem idealizado e realizado várias campanhas e ações internas com viés inclusivo e de diversidade para diminuir a distância que há entre a moda e pessoas com deficiência. As estratégias incluem o combate ao capacitismo e promoção do desenvolvimento de carreira de pessoas com deficiência e atendimento adequado ao cliente PcD.

No trabalho em conjunto, realizado pela marca e pela Agência Bistrô, destaca-se uma pesquisa nacional produzida por meio da plataforma MindMiners e reunida no e-book: “A cliente com deficiência existe”. O levantamento, que ouviu mulheres PcD maiores de 18 anos, de todas as classes sociais, traz um mapa com um perfil consistente deste público, e principalmente, sobre como se sentem em relação à moda e a atenção às pessoas com deficiência enquanto consumidoras. Mas as ações não param por aí.

Reconhecimento no mercado fortalece a marca no mundo da moda

As iniciativas, que vêm sendo realizadas há pelo menos 10 anos, têm se tornado o carro chefe da empresa, ganhando reconhecimento, colecionando diversas premiações. A campanha “Ser Linda É Poder”, idealizada pela Agência Bistrô e realizada pela Dakota, foi pensada para comemorar o Dia de Luta da Pessoa com Deficiência com a criação de uma linha de calçados inclusivos. A campanha foi vencedora na categoria calçados e uma das  três finalistas entre as dezenas de candidatos dos mais diferentes segmentos de mercado no Top de Marketing da ADVB-RS em 2022. A ação também foi premiada com medalha de Ouro no Salão ARP 2022 na categoria ESG, que contempla cases que alcançaram inegável sucesso por sua correta concepção estratégica, sua qualidade de implementação e pela expressividade dos resultados atingidos. 

Para coroar todo trabalho que vem sendo realizado há mais de uma década, a Dakota recebeu o selo Empresa Completa, Empresa que Inclui, no final de 2022. A certificação foi concedida pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). O selo foi entregue a 14 instituições instaladas no território cearense que se destacaram na inserção de pessoas com deficiência em seus quadros de funcionários.

“Para nós, o reconhecimento e os troféus acumulados são um bônus e não um objetivo. As razões pelas quais nos dedicamos a estas campanhas são genuínas, para que todos os nossos clientes e colaboradores se sintam envolvidos por nossos valores e metas”, explica Marcelo Henrique Lehnen, Diretor-Presidente da Dakota.

As estratégias têm permitido que a Dakota se consolide e se torne referência devido a grande visibilidade que dá para a causa, atraindo, cada vez mais, o olhar dos consumidores. Além disso, a empresa tornou-se um exemplo claro de como as marcas podem agir em prol do bem da sociedade.

Segundo estudo do “The Future of Payments 2025”, da Worldpay from FIS, 73% dos entrevistados destacaram iniciativas ambientais e de inclusão como aspectos diferenciais na decisão de compra.

A companhia, que administra um sistema próprio de varejo, com a Flagship em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, também reinventou seu outlet para uma experiência de compra focada na sustentabilidade utilizando a tecnologia e a interatividade como ferramentas. Esta experiência também foi implementada no ambiente digital, já que suas lojas virtuais são intuitivas e acompanham as principais tendências do mercado. Todos estes fatores contribuem para melhorar a acessibilidade.

“As marcas têm muito a ganhar ao agirem em prol das minorias. Acaba sendo uma via de mão dupla, em que todos os envolvidos saem beneficiados.  Nossa intenção é ouvir as mulheres com deficiência, reconhecer as dificuldades enfrentadas por esse público e dar visibilidade para políticas e práticas inclusivas na sociedade”, finaliza Marcelo Henrique Lehnen.

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