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CAPA_DDDM (1)

A Just a Little Data, empresa de data da B&Partners.co criou sete passos do ciclo DDDM e compartilha conosco

Companhias investem em tecnologia, compram software, instalam programas, automatizam algumas operações e acreditam que isso é o suficiente para serem orientadas a dados. Além de aportar tecnologia, é preciso também impulsionar uma transformação de mentalidade nas pessoas e nos processos, alterando, por fim, o que chamamos de cultura empresarial. 

O pensamento DDDM vai além da transformação digital, usar data driven decision making visa no crescimento da empresa. E a metodologia pode ser aplicada em qualquer área – inclusive RH – e não somente no “topo da pirâmide”, ser data-driven é muito mais que tecnologia, é uma cultura.

Para as empresas, porém, essa é a etapa mais difícil. As maiores dificuldades estão no alinhamento e na agilidade organizacional, na resistência cultural, no entendimento dos dados enquanto ativo e na atuação da liderança executiva. Com novas empresas nascendo em um contexto completamente digital e bastante tecnológico, as companhias tradicionais que não se adaptam acabam perdendo vantagem competitiva. 

Diante disto, a Just a Little Data, empresa de data da B&Partners.co criou sete passos e dividimos com você aqui. O mais importante é entender que é cíclico e requer disciplina para aplicar no dia a dia. Assim, os resultados são claros, evolutivos e o processo se torna sustentável.

Passo 0: você precisa preparar a casa.

alinhar a forma de trabalho e planos corretivos;

prover conhecimento básico sobre Data Driven e cultura de dados;

apontar pessoas e funções essenciais ao processo;

Passo 1: definir o objetivo

– dimensionar a meta QUANTI e / ou QUALI;

– apontar ONDE e COMO executar o projeto;

– estimar o PERÍODO de TEMPO desejado.

Passo 2: estabelecer a hipótese.

– mindset para criar hipóteses que tenham impacto no negócio considerando o objetivo definido;

– especificar perguntas que possam ser validadas com dados, sempre relacionadas aos objetivos definidos;

– criar várias hipóteses, não se limite ao óbvio aqui, e trace diversos caminhos para chegar na solução;

– deixar claro quais fontes de dados são essenciais e quais dados devem ser coletados.

Passo 3: mapear os dados necessários para a análise.

– definir os dados necessários, tanto quanti quanto quali, sabendo que deverão ser trabalhados pós-coleta;

– apontar quais serão as fontes desses dados e avaliar sua qualidades, confiabilidade e se a amostragem é representativa;

– estimar o tempo necessário para coletar os dados essenciais que o negócio ainda não tem;

– as vezes convém rodar um teste na coleta para validar se os dados darão o resultado esperado na análise final.

Passo 4: construir o processo de coleta.

– especificar quais são os dados que ainda não tem;

– buscar fontes externas ou começar um novo processo de coleta;

– construir o processo da primeira coleta e também de atualização do dado;

– verificar se os dados de fontes diferentes usam variáveis comuns permitindo integrá-las;

– separar um orçamento para investir nos novos processos de coleta;

Passo 5: coletar e tratar os dados mapeados.

– checar a veracidade dos dados e definir papéis para atualizá-los periodicamente;

– definir os processos e protocolos de coleta e dados, identificando fontes e metodologia;

– executar a limpeza dos dados, eliminando os duplicados, incorretos ou corrompidos para a integridade das informações;

– vale rodar análises descritivas preliminares que irão abastecer as futuras análises mais avançadas. 

Passo 6: analisar os dados e projetar cenários com base na informação extraída. Para chegar aos insights provenientes de dados, é preciso usar uma das várias plataformas de análises disponíveis e é indispensável buscar a visão treinada de um especialista. No pensamento DDDM, é interessante que todos os envolvidos tenham uma noção do tipo de análise, já que cada um pede um conjunto diferente de habilidades, o que vai impactar no perfil do analista que se deve procurar.

 – Testar diferentes equação para escolher aquela que responde melhor ao problema. 

– Buscar a visão treinada de um especialista em análise de dados.

– Escolher uma das várias plataformas de análise disponíveis no mercado. 

-Usar as análises para testar as hipóteses. Modelar diferentes cenários com base
em diferentes variáveis.

Passo 7: tomada de decisão e comunicação.

É a hora de transformar os insights encontrados por meio dos dados em recomendações claras de ação que irão beneficiar os negócios. No pensamento DDDM é importante evidenciar tanto os ganhos quanto os possíveis riscos de agir e solicitar mais dados, se necessário, para confirmar aquela hipótese. Aqui estão os pontos essenciais do passo 7, último step do Pensamento DDDM antes de retomar o ciclo todo. 

-Apresentar os possíveis impactos para o negócio, de forma didáticas e inspiradora,
com data storytelling. 

-Destacar os possíveis ganhos e os eventuais riscos das mudanças propostas com base nas informações apresentadas. 

-Tomar a decisão e monitorar os impactos para ver se o resultado projetado, de fato,
será realizado. 

– Criar um plano de implementação  e de comunicação contínua com os stakeholders.

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