Empresa acredita que há muito espaço para atuação nos dois segmentos e vai acelerar investidas da OutField Capital
A OutField Consulting , consultoria focada nos negócios do esporte e do entretenimento, dobrou de tamanho em 2020 comparado a 2019. E não é por menos. No ano passado, a empresa partiu para a consolidação da oferta de projetos de estratégia e inteligência para marcas e organizações esportivas, atraindo novos clientes como Red Bull Bragantino, ELO, Anderson Silva e Instituto Tênis, além de ter lançado o primeiro fundo de investimento 100% focado em esportes e entretenimento no mercado brasileiro, a OutField Capital.
“Tivemos um reforço da nossa marca em nível institucional, com foco na estratégia de conteúdo e comunicação, conquistamos clientes importantes para o nosso negócio e ainda fizemos algo inédito no mercado brasileiro com o fundo de investimentos, onde já iniciamos com as investidas Semexe e 2morrow Sports. Cumprimos todos os pontos qualitativos e quantitativos que havíamos projetado inicialmente”, afirma Pedro Oliveira, cofundador da OutField Consulting. Ele ressalta ainda a representatividade do novo braço da empresa, já que demandou muito estudo de mercado e planejamento para fazer a ideia sair do papel e começar a mudar o destino do esporte brasileiro. “A OutField Capital representou a introdução de um modelo inovador em que pensávamos há muito tempo. Foi a consolidação do nosso propósito de sempre fazer diferente, de buscar o novo e de procurar formas de mudar estruturalmente o esporte e suas conexões com áreas como entretenimento e mídia”, conta.
Para 2021 o objetivo é claro: manter o ritmo de crescimento, acelerar as empresas investidas e aumentar o fluxo de projetos em temas estratégicos como Fan Engagement, Gaming e Futebol Feminino. Há muito espaço ainda para auxiliar o mercado do entretenimento e dos esportes, desde a gestão de comunidade até programas de sócio-torcedor, de acordo com o especialista. “Os jogos eletrônicos não são mais uma tendência, são uma realidade. Vem crescendo ano a ano, ganhando cada vez mais popularidade e é um segmento que tem muito a ser explorado. É o futuro das conexões entre esporte e entretenimento”.
Quanto ao futebol feminino, o cofundador avalia que há uma grande oportunidade de atuação e que é um segmento ainda muito preterido pelo mercado, faltando apenas um melhor direcionamento de ações, principalmente pela pouca visibilidade que possui perante o masculino. “Neste ano buscaremos um nível de profundidade e qualidade ainda maior no que fazemos. Temos uma equipe pronta para adicionar muito valor para nossos clientes e contribuir diretamente com a evolução do mercado esportivo e de entretenimento, e vamos nos aprofundar e focar em temas que possam trazer muita mudança positiva para o mercado”, conclui.