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Eneva abre a Rio Innovation Week 2023 com o papel central do gás natural na transição energética nas próximas décadas

Combustível é solução capaz de dar resiliência e segurança no abastecimento no sistema elétrico brasileiro

A Eneva aposta que o gás natural terá papel central na transição energética no Brasil como combustível capaz de dar resiliência e segurança no abastecimento no sistema elétrico brasileiro. Em debate na Rio Innovation Week, Frederico Miranda, Diretor de Exploração da Eneva, afirmou que o combustível manterá essa relevância por décadas e que um dos desafios é tornar o gás natural mais eficiente.

A gente tem que ter uma matriz diversa e segura para a energia, pois vamos conviver muito com o gás natural e ele deve ser melhor utilizado. Contribuímos ao mostrar o valor desse recurso frente ao óleo diesel, sendo que há milhões de brasileiros dependentes de óleo nos sistemas isolados da Região Norte”, afirmou o executivo, que participou da mesa “Modelos de negócios inovadores no setor de energia”, na tarde desta segunda-feira, 3, durante a abertura do evento.

De acordo com ele, uma importante contribuição da Eneva para o Brasil nos últimos anos foi desenvolver um modelo sustentável para a utilização do gás natural: o modelo R2W (Reservoir to Wire), que inovou e contribuiu para o mercado de gás ao permitir à companhia monetizar acumulações de gás natural encontradas em regiões remotas do onshore e mostrar que a exploração desse recurso era viável. Agora, a empresa aposta em tornar mais eficientes as plantas a gás natural, com o ciclo combinado.

Na mesma mesa, Rodrigo Calado, Gerente Geral de novos negócios da Eneva, afirmou que a empresa também investe em pesquisas com hidrogênio verde através de sua área de venture capital, mas destacou que viabilizar o hidrogênio verde é um caminho que ainda encontra desafios, o que colocar o combustível como uma possibilidade de longo prazo.

“O maior desafio é pensar como a sociedade consegue pagar um prêmio pelo hidrogênio verde, que é mais caro do que o hidrogênio cinza”, afirmou Calado. “E há a dificuldade de transportar. Acredito muito que as plantas de hidrogênio verde vão ter que estar próximas dos centros de consumo”, disse.

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