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A Eneva, empresa integrada de energia, com atuação desde o E&P até a produção e comercialização de gás natural e energia elétrica, fechou o quarto trimestre de 2023 com EBITDA, métrica de geração de caixa operacional, de R$ 1,036 bilhão, crescimento de R$ 473 milhões, ou 84%, na comparação com o mesmo trimestre de 2023. Trata-se do maior resultado de EBITDA para um quarto trimestre na história da companhia.

Com esse resultado, o EBITDA da companhia totalizou R$ 4,3 bilhões no ano de 2023, mais do que o dobro dos R$ 2,1 bilhões registrados em 2022, representando resultado recorde de EBITDA anual da Eneva.

“Alcançamos a maior receita líquida da história da companhia, atingindo R$ 2,7 bilhões no trimestre, contribuindo para o maior EBITDA registrado na Eneva para um 4º trimestre. Este resultado foi impulsionado, dentre outros fatores, por iniciativas de otimização em nossos custos e despesas, levando a reduções relevantes nessas rubricas, sem comprometer a excelência em nossas operações. Com isso, as despesas gerais e administrativas caíram R$ 121 milhões no trimestre na comparação com o mesmo período de 2022 e os custos fixos totais das nossas operações diminuíram R$ 95 milhões no período”, ressalta o CEO da Eneva, Lino Cançado.

O crescimento do EBITDA foi impulsionado, também, pelas melhorias realizadas no Sistema Integrado de Azulão-Jaguatirica, com o aumento da disponibilidade e maior geração na usina Jaguatirica II, além do crescimento das margens fixas e variáveis em diversos segmentos como reflexo das iniciativas de otimização e eficiência.

Também contribuiu para o resultado do período a geração do Complexo Solar Futura 1, localizado na região de Juazeiro (BA), que entrou em operação em maio de 2023 e cujo processo de estabilização também foi concluído ao longo do quarto trimestre de 2023. Com isso, a Eneva passou a contar com todas as 22 UFVs do parque solar 100% operacionais, resultando em um crescimento no EBITDA de R$ 61 milhões no trimestre comparado ao mesmo valor de 2022.

“É importante destacar que o quarto trimestre do ano passado foi marcado pela volta do despacho das nossas usinas para o Brasil, em um período de muito calor e pouca chuva, gerando recorde no consumo de energia no sistema elétrico brasileiro. Para garantir a segurança energética do país, o Operador Nacional do Sistema Elétrico acionou algumas termelétricas e, como as da Eneva são as mais competitivas, ligamos quase todas as nossas usinas para atender o Brasil”, destaca Marcelo Habibe, diretor financeiro da companhia.

A Eneva teve no trimestre uma geração bruta total de energia de 2.379 GWh, valor 32% maior que o 4T22.

Desempenho financeiro

No aspecto financeiro, 2023 foi marcado também pelos esforços na frente de otimização da estrutura de capital da Eneva, que concluiu em outubro de 2023 uma bem-sucedida operação de troca da dívida com a CELSE, com simplificação da estrutura e gestão da dívida, redução total do montante de dívida financeira do ativo e ainda com efeito líquido de adição de caixa para a companhia.

Por fim, a Eneva entregou também o compromisso de acelerar a trajetória de desalavancagem ao longo do ano. “Saímos de uma posição de dívida liquida sobre EBITDA de 4,82x no final de 2022 para 3,99x em dezembro de 2023”, destacou Habibe.

A companhia registrou recorde também na receita líquida do ano, que totalizou R$ 10 bilhões em 2023. Lino ressalta que “a capacidade de adaptação e criação de valor da Eneva viabiliza o compromisso da companhia com a excelência na execução de seus projetos e na operação, bem como na execução da estratégia de longo prazo, posicionando a companhia como uma das mais dinâmicas do setor.”

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