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Empresa investiu R$ 10 milhões na expansão da sua fábrica em Lavras (MG) e quintuplica capacidade de produção para 1 tonelada/mês

A Vida Veg, indústria brasileira de produtos 100% com base vegetal, líder na categoria de produtos fresh plant based, tem metas ambiciosas de crescimento para os próximos anos. A foodtech, que vem duplicando seu faturamento ano a ano, espera em 2023 atingir R$ 100 milhões de faturamento. A projeção é de que em três anos esse valor tenha um salto para R$300 milhões por ano.

As bases do crescimento projetado levam em conta a elevação do consumo de produtos plant based no Brasil, que segundo uma pesquisa do The Good Food Institute (GFI), 50% dos brasileiros já estão reduzindo gradativamente o consumo de alimentos de origem animal.

“A Vida Veg foi crianda em 2015, mas tem dobrado seu faturamento ano a ano, desde o pós-pandemia. Saímos de um faturamento de R$ 9 milhões, em 2020, para R$ 20 milhões em 2021, depois para R$ 42 milhões no ano passado e este ano estamos projetando chegar a aproximadamente R$ 100 milhões”, diz Álvaro Gazolla, sócio fundador e diretor comercial da empresa.

Segundo estudo do Boston Consulting Group, a projeção do mercado de alimentos plant-based é muito otimista, ele pode representar até 7,7% do mercado global de proteínas até 2030, com um valor de mais de us$ 162 bilhões, de acordo com o relatório da bloomberg intelligence (bi). A receita global de carne vegetal, ovos e alternativas lácteas deve chegar a US$ 290 bilhões em 2035.

De olho também no mercado internacional, a Vida Veg ampliou a sua unidade fabril em Lavras (MG) partindo de uma área de 960m² de área construída, e passando para 3000m², com isso a sua a capacidade produtiva quintuplicou, saindo de 200 toneladas de alimentos/mês para 1000 toneladas/mês.

Atualmente a empresa está presente em mais de 6 mil pontos de venda em todo país e conta com mais de 40 produtos no portfólio, prevendo o lançamento de mais sete produtos ainda este ano.

“Nosso crescimento surge de uma demanda latente no mercado brasileiro. A pesquisa do Boston Group revela que cerca de 70% das pessoas que reduziram o consumo de alimentos de origem animal afirmam que o fizeram por questões de saúde e restrições médicas, como alergias e intolerâncias. Por isso estamos apostando na inovação e ampliando nossa gama de produtos para concorrer com os lácteos, como leites, queijos e manteiga”, diz Álvaro Gazolla, sócio fundador da Vida Veg.

À base de óleo de coco e castanha, atualmente, a manteiga da marca é o carro chefe de vendas. “Compramos quase 100 toneladas de castanha e coco por ano. Nosso fornecer de coco é produtor de água de coco, então eles usam a água e descartariam o coco. Nós aproveitamos a polpa desse coco que seria descartado, contribuindo para um mundo melhor”, conta Gazolla.

Ele conta ainda que fez uma experiência de degustação da manteiga em uma loja e foram vendidos, em 02h30, cerca de 30 potes do produto, demonstrando o potencial desse mercado. “Ativando os 6 mil pontos de venda que a marca tem atualmente, sabemos que a capacidade de crescimento do negócio é absurdamente grande. Por isso, estamos construindo essa tendência dentro do Brasil, mas também olhamos para fora. Nossa projeção é chegar ao mercado internacional já no ano que vem”, diz.

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