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Para o estudo do will Banck, 69% dizem que as pessoas que mais bombam nas redes sociais mostram uma realidade muito distante da deles

Apenas 9,3% destacaram Bancos & Instituições Financeiras em primeiro lugar na pesquisa entre os setores que mais os representam em campanhas publicitárias e anúncios

Você vê pessoas parecidas com você nas propagandas das redes sociais de bancos digitais? E de bancos tradicionais? Se você respondeu sim, você é minoria. A falta de identificação e representação nas campanhas publicitárias das instituições financeiras é algo que chama a atenção no estudo inédito “Dismorfia Financeira” lançado pelo will Bank, banco 100% digital com mais de 4 milhões de clientes no país. De acordo com a pesquisa, 6 entre 10 entrevistados não veem seus semelhantes nas propagandas das redes sociais de bancos, sejam digitais ou tradicionais.

Apenas 9,3% dos brasileiros destacaram Bancos & Instituições Financeiras em primeiro lugar na pesquisa entre os setores que mais os representam em campanhas publicitárias e anúncios, enquanto outros segmentos se destacaram como sendo mais representativos, como Alimentos com 56,3% e Varejo & Supermercados com 13,45%. Para os entrevistados, bancos e instituições financeiras aparecem somente em 6º lugar nesta lista, com 24,95%.

“Esses dados traduzem o que as pessoas pensam e, principalmente, sentem sob uma ótica nada óbvia que vai além do ter ou não dinheiro, mas de se sentir incluído, evidenciando os desafios do mercado financeiro para acolher e trazer pertencimento às diferentes e plurais realidades brasileiras”, afirma Daniel Feitoza, CMO do will Bank.

Quando o assunto é qualidade dos produtos e serviços ofertados, 2 em cada 10 brasileiros colocaram Bancos & Instituições Financeiras em último lugar entre as seis opções disponíveis, enquanto 57,2% deram medalha de ouro para o setor de Alimentos e outros 14,4% destacam Varejo & Supermercados.

Outro ponto importante destacado na pesquisa é sobre a linguagem utilizada pelos bancos para se comunicar com seus clientes. Para 49% dos entrevistados, a linguagem é difícil de entender, propositalmente, tudo para confundir. Entre as pessoas pretas esse percentual atinge 54%, e chega a 57% para a classe C.

“No will, nós acreditamos que inclusão é algo que precisa estar no dia a dia, passando principalmente pela linguagem que escolhemos usar. Em nossas comunicações, evitamos jargões bancários ou expressões em inglês, e até reescrevemos todos os nossos contratos, a começar pelo termo de uso e aceite para nossos clientes, que foram pensados para não trazer pegadinha ou letra miúda. E, mesmo se o cliente optar ou não puder ler, há um vídeo em nosso canal do Youtube explicando todos os detalhes que ele precisa saber”, conta Feitoza.

Os hábitos de consumo também se mostram relevantes na pesquisa e apontam que 79% dos brasileiros têm desejo de consumir muitas coisas que não puderam ter no passado. Isso mostra o anseio de recuperar a infância perdida e quando se tornam adultos, melhoram a condição financeira, buscam essa compensação. A Dismorfia Financeira atinge a todos e o percentual nessa questão chega a 83% entre homens brancos da classe AB1.

O estudo – para o qual foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas, entre 18 e 40 anos, de diferentes grupos étnicos, classes sociais e de todas as regiões do país – ainda revela que a relação com o dinheiro é muitas vezes dolorida. Isso ocorre mesmo entre aqueles que não estão em situação financeira precária, quando sentimentos de inadequação e comparação com outras pessoas são comuns: 71% acreditam que os outros ganham facilmente aquilo que eles precisam conquistar com muito esforço, o mesmo percentual disse que há lugares em que se sentem desconfortáveis de estar ou de pensar em ir.

Essa tal de dismorfia financeira: parece que sempre falta algo

O assunto dinheiro é uma luta diária para a maioria das pessoas, repleta de problemas, privações e dívidas. Ainda mais vivenciando realidades distorcidas por questões diversas, como a social, histórica, mercadológica e, até mesmo, reforçadas pelas redes sociais. Nesse cenário, o estudo identificou a existência da chamada dismorfia financeira, uma condição que pode atrapalhar o bem-estar das pessoas – o que faz muita gente criar uma aversão ao assunto. Querer “evitar” o problema tem como resultado uma falta de consciência dos próprios gastos e ausência completa de metas financeiras.

A dismorfia financeira é baseada na falta de pertencimento a um padrão criado por aqueles que já têm dinheiro. Ainda assim, ela não afeta apenas os mais pobres e marginalizados. Mesmo quando se alcança um determinado patamar, a falta de algo sempre prevalece, o padrão ideal – reforçado pela publicidade – nunca é ou será alcançado – gerando sentimentos muitas vezes conflitantes em meio a realidades distorcidas. “O estudo tem o potencial de gerar discussão, e de sugerir a quebra de certos paradigmas, ainda mais porque acreditamos no crédito como um direito humano, que pode apoiar na jornada de evolução e empoderamento financeiro de muitas pessoas brasileiras”, explica o CMO.

Lifestyle da desigualdade

Depois da distorção da autoimagem, agravada pelas redes sociais, é a vez dessas ferramentas provocarem a distorção da relação com o dinheiro. Cerca de 69% dos entrevistados em ‘Dismorfia Financeira’ revelam que as pessoas que mais bombam nas redes sociais mostram uma realidade muito distante deles, colocando em cheque a intenção em seguir esses perfis.

A forma como a sociedade consome essas informações contribui para um comparativo subjetivo de ter e pertencer.

“Por isso, enquanto ninguém se vê em propagandas de bancos e instituições financeiras, o will Bank destaca histórias de clientes em suas campanhas usando influenciadores, embaixadores e celebridades que têm relação com as pessoas que nos escolhem como banco, valorizamos diversidade em todas as suas ações, dentro e fora da empresa, e queremos usar nossas redes sociais, onde temos o maior engajamento na categoria, para simplificar temas complexos, como fizemos recentemente com o CDB”, afirma Feitoza.

Inclusão financeira: mercado criando para pessoas

O primeiro estudo sobre dismorfia financeira do Brasil, realizado pelo will Bank, reforça a importância de incluir os mais vulneráveis no sistema financeiro e oferecer produtos e serviços – além de campanhas – todos adequados a esse público, que é tão diverso. Os dados evidenciam a necessidade de promover uma inclusão financeira mais ampla e garantir que todos os indivíduos tenham acesso a serviços bancários adequados, superando barreiras sociais e oferecendo um ambiente acolhedor e igualitário, com a oferta de alternativas e produtos que possam mudar sua realidade.

“A discussão é longa e necessária, não só para o mercado de marketing e publicidade, mas para todos os segmentos. Para reduzir a dismorfia financeira no Brasil é fundamental incluir os mais vulneráveis e aqueles que tradicionalmente têm uma relação desfavorável com os bancos. Somos conscientes de que a diferença entre classes econômicas e seus efeitos ainda vai existir amanhã, assim como a busca incessante por melhores oportunidades e condições de vida. Mas acreditamos que seja possível transformar as atuais e as futuras gerações propondo um novo olhar e novos caminhos de inclusão, criando um hoje melhor que ontem”, conclui o CEO do will Bank.

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