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A proficiência em inglês também é vista como importante para reduzir a incerteza nos empregos com a Inteligência Artificial (IA) e ela traz mais confiança em todas as áreas da vida dos entrevistados

Uma nova pesquisa desenvolvida pela Pearson mostra o impacto transformador que o aprendizado de inglês tem no trabalho e na vida pessoal das pessoas em todo o mundo, uma vez que são cruciais para salários mais elevados, oportunidades de emprego mais amplas e para uma vida pessoal mais gratificante. De acordo com o estudo, 60% dos brasileiros estudam inglês para ter acesso a posições com melhores salários, contra 50% da média global. 

A Pearson entrevistou mais de 5 mil falantes de inglês como segunda língua ou língua adicional do Japão, Arábia Saudita, Brasil, Itália e Flórida (EUA). Em todos os países, a grande maioria (80%) acredita que os conhecimentos de inglês estão diretamente ligados ao potencial de ganhos, enquanto dois quintos (40%) pensam que bons conhecimentos da língua inglesa podem levar a um aumento salarial de entre 50 e 80%. No Brasil, 46% acreditam que alguém que consegue se comunicar efetivamente em inglês pode ganhar até 50% mais do que alguém que não consegue.

O estudo da Pearson também mostra que mais de metade (51%) dos alunos de inglês pensam que conhecer a língua os abrirá para uma gama mais ampla de funções profissionais, enquanto dois quintos (40%) dizem que o inglês os ajudará a subir a escada para cargos mais seniores em sua área – um número que aumenta para 56% na Arábia Saudita e para metade (50%) no Brasil e na Flórida.

Preparação para o futuro com IA

Com a IA batendo à porta, a pesquisa revelou que muitos funcionários estão incertos sobre o futuro dos seus empregos. Entre os brasileiros entrevistados, quase metade (45%) estudam inglês para estarem mais bem preparados para encontrar uma nova oportunidade caso percam seus empregos por conta da inteligência artificial/inovação. As gerações mais jovens estão mais preocupadas com a possibilidade de os seus empregos serem substituídos pela IA e pela automação nos próximos cinco anos, como as Gerações Z (41%) e Millennials (37%), contra as Gerações X (28%) e dos Boomers (29%).

“Esta nova pesquisa mostra a importância do inglês para ajudar as pessoas a terem vidas mais gratificantes dentro e fora do local de trabalho”, disse Gio Giovannelli, presidente da Pearson, English Language Learning. “E, no entanto, muitas pessoas ainda lutam contra a falta de confiança na sua proficiência em inglês, o que tem um impacto na sua capacidade de realizar tarefas diárias no trabalho, de interagir com outras pessoas e até mesmo de simplesmente se envolver com o mundo ao seu redor, ou nas redes sociais. Com um futuro dominado pela IA causando incerteza no emprego, a importância do inglês como uma habilidade diferenciadora só aumentará, e é por isso que estamos incentivando as pessoas que desejam aprender inglês a agir agora e a aprimorar suas habilidades rapidamente com um aprendizado personalizado de acordo com seu nível.”

Falta de confiança na proficiência em inglês, apesar de uso frequente

A Pearson encomendou a pesquisa de acordo com sua estrutura da Escala Global de Inglês (GSE). O GSE oferece aprendizado rápido de idiomas ao compreender exatamente onde cada indivíduo está em sua jornada e dando-lhes confiança em suas próprias habilidades. Com a pesquisa, a Pearson quis entender os motivos das pessoas para aprender inglês, bem como seus atuais níveis de confiança ao usar o idioma.

Constatou-se que, embora mais de 52% dos brasileiros usem inglês semanalmente, e apenas um quarto (25%) dos inquiridos sentiu que poderiam expressar-se plenamente ao utilizar a língua para realizar o seu trabalho. Quase três quartos (70%) chegaram ao ponto de dizer que o seu trabalho seria mais fácil se soubessem melhor o inglês. 

Uma deficiência na educação de inglês 

Embora a aprendizagem de inglês seja generalizada (8 em cada 10 aprenderam inglês na escola e dois terços tinham uma qualificação em inglês), no Brasil, 54% sentiram que a sua educação formal não conseguiu dotá-los de um nível de inglês suficientemente bom para se comunicarem adequadamente. 

Mais da metade (56%) disse que isso acontecia porque seu aprendizado estava focado na gramática e no vocabulário, em vez de usar o inglês em situações do mundo real. Metade também afirma que não teve oportunidade suficiente de usar o inglês fora da sala de aula. Entre as principais barreiras para aprender inglês estão a falta de tempo, custo dos cursos e materiais e oportunidades limitadas.

Inglês como habilidade fora do trabalho

Mas não é apenas para as perspectivas de emprego e rendimento que as competências em inglês se revelam críticas. Mais de três quartos (79%) dos entrevistados disseram que é uma habilidade importante em suas vidas pessoais e 81% acham que será cada vez mais necessária no futuro. 54% dos brasileiros disseram que progredir no inglês os tornou confiantes em todas as áreas da sua vida.

Os motivadores para querer aprender inglês fora do trabalho incluíram: o desejo de viajar mais (67% dos brasileiros contra 55% da média global), de poder ver televisão, filmes e conteúdo online em inglês (58% dos brasileiros contra 50% da média global) e de poder ler o inglês que os rodeia (58% dos brasileiros contra 48% da média global). 

Fazer amigos também foi apontado como um dos principais motivos para aprender inglês, com quase um terço (30%) listando isso como um motivador e um quinto (20%) dizendo que já tinha mais amigos graças aos seus conhecimentos de inglês. Também aumenta a capacidade das pessoas nas redes sociais: um décimo (10%) dos inquiridos afirmou que uma melhor utilização do inglês significa que atraíram mais seguidores.

Empregadores são chamados a fazer mais

Está claro que os empregadores estão sendo procurados para ajudar a solucionar a questão. A grande maioria (88%) pensa que a formação em língua inglesa é uma competência importante que deveria ser oferecida pelos empregadores, mas apenas um terço afirmou que os seus empregadores o fazem.

Sobre a pesquisa

O estudo de Pearson com mais de 5.000 falantes de inglês como segunda língua ou língua adicional foi conduzido pela PSB Insights no final de 2023 no Japão, Arábia Saudita, Brasil, Itália e EUA (Flórida).

Os entrevistados tinham entre 18 e 64 anos, não eram fluentes em inglês, não o falavam como primeira língua e: estavam aprendendo inglês ativamente, usando inglês regularmente no trabalho, motivados profissionalmente para aprender inglês ou acreditavam que o inglês faria seu trabalho mais fácil ou melhorar as suas perspectivas de emprego.

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