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Levantamento da Neotrust/Compre&Confie mostra aumento de 73,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Faturamento também cresce e atinge os R$ 53,4 bilhões

A chegada do novo coronavírus trouxe crescimento recorde para o e-commerce brasileiro, de acordo com relatório apresentado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas 132,6 milhões de compras online, aumento nominal de 73,4% em relação ao mesmo período de 2019.

Com tantas oportunidades no ambiente digital, lojistas precisaram se reinventar para continuar faturando e transformaram o e-commerce em seu principal ponto de venda. O esforço, de forma geral, trouxe resultados: o faturamento do setor no período foi de R$ 53,4 bilhões, valor 66,1% maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado.

“A necessidade em manter o isolamento social, especialmente a partir de março, influenciou esses resultados em patamares tão elevados. Empresas de todos os portes tiveram de se adaptar à nova realidade e consumidores perceberam no varejo digital uma alternativa eficaz para continuarem comprando com segurança e conveniência”, explica André Dias, CEO da Neotrust.

29,5 milhões de pessoas fizeram ao menos uma compra online

Ainda de acordo com a Neotrust/Compre&Confie, 29,5 milhões de pessoas fizeram ao menos uma compra nesse período – crescimento significativo em relação aos 19,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Ao analisar o perfil de consumidores, é possível perceber que a maior parte dos compradores é formada por mulheres (correspondem a 55,8% do total observado este ano), ante 44,2% de homens.

Em relação à faixa etária, a maior parte dos consumidores tem entre 36 e 50 anos (32,4%). Em seguida, estão os que têm entre 26 e 35 (30,8%) e aqueles de até 25 anos (21,3%). Por último, 15,5% estão acima dos 51 anos.

Em média, consumidores fizeram 5 compras no primeiro semestre deste ano (ligeira alta em relação às 4 observadas no ano passado). O gasto médio por pessoa foi de R$ 1654,00 – valor ligeiramente mais alto do que o do ano passado, de R$ 1443,00.

As categorias mais compradas nesse período foram: Moda e Acessórios (escolhida por 14,8 milhões de consumidores), Telefonia (com 8,2 milhões de compradores) e Eletrodomésticos (5,8 milhões). Em quarto e quinto lugar estão: Informática (5,6 milhões) e Eletrônicos (5,2 mihões).

Por último, uma análise do tíquete médio de cada categoria mostra que Telefonia é a campeã, com R$ 2.076,00; em seguida estão Eletrodomésticos, com R$ 1632,00 e Eletrônicos, com R$ 1512,00. Informática, com R$ 1268,00 e Moda e Acessórios, com R$ 449,00, ocupam as últimas posições do “Top 5”, respectivamente.

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